domingo, 4 de dezembro de 2011

PELO INTERIOR

Carnaval jazzístico de Guaramiranga (CE) divulga atrações de 2012

O 13º Festival Jazz & Blues terá nomes como Omar Puente (Cuba), Gadi Lehavi (Israel) com Ravi Coltrane (EUA), Jaques Morelenbaum e Yamandu Costa

A 13ª edição do Festival Jazz & Blues, no Ceará, já começa a tomar forma. As atrações para o ano de 2012 já estão confirmadas e inclui nomes dos EUA, Cuba, Israel, Bélgica e Brasil. Tradicionalmente realizado em Guaramiranga no período do Carnaval, o festival será de 18 a 21 de fevereiro de 2012 na cidade serrana, descendo na quarta-feira de cinzas para atividades em Fortaleza de 23 a 25/02 e em Sobral no dia 25/02.

Serão muitas horas de boa música, do jazz ao blues, passando por ritmos afins, do Brasil e de outros países. Como já é tradição, a programação acontece ao longo de todo dia, sob a luz do sol e a luz da lua, em espaços abertos e fechados, com shows, ensaios abertos, cortejos, conversas com músicos e oficinas.

Tudo isso proporciona aos mais de 12 mil visitantes a possibilidade um Carnaval diferente, com música de qualidade e a proximidade de grandes artistas, usufruindo ainda da beleza natural de um dos mais belos destinos turísticos do Ceará. O Festival Jazz & Blues 2012 é realizado pela Via de Comunicação e Cultura.

Guaramiranga localiza-se a uma distância de 110km da capital, na Área de Proteção Ambiental do Maciço de Baturité, com cachoeiras e a beleza da flora característica da Mata Atlântica. Fica a 865 metros, com temperatura amena que pode chegar a 15º. É uma pequena cidade de veraneio, com menos de 6.500 habitantes, que mantêm uma forte tradição cultural.



As ATRAÇÕES de 2012


A 13ª edição do Festival Jazz & Blues terá: Omar Puente (Cuba), Atiba Taylor (EUA) com Artur Menezes (CE), Gadi Lehavi (Israel) com Ravi Coltrane (EUA), Jaques Morelenbaum e o Cello Samba Trio (RJ), Yamandu Costa (RS), Grupo Solar com Tatiana Parra (SP), Weli (Bélgica), Roberto Taufic e Eduardo Taufic (RN), Marco Lobo (BA/RJ), Cainã Cavalcante (CE), Puro Malte (CE) e Gabriel Grossi (SP).



RESIDÊNCIAS ARTÍSTICAS


Neste fim de semana, dias 17 e 18, estudantes e arte educadores de Sobral, Quixadá, Iguatu, Icó, Crato, Juazeiro do Norte e Brejo Santo participam das Oficinas de Sensibilização para a Cultura Musical, que integram o projeto Música é para a Vida. A atividade é uma parceria da Secretaria da Educação do Estado (SEDUC), com a Sociedade Cearense de Jornalismo Científico e Cultural e o Festival de Jazz & Blues.

Realizadas aos sábados e domingos desde o dia 03 de dezembro, as oficinas já foram ministradas em outras 12 cidades (Maracanaú, Itapipoca, Acaraú, Camocim, Tianguá, Canindé, Horizonte, Baturité, Russas, Jaguaribe, Crateús e Tauá). Nos dias 7 e 8 de janeiro a oficina será realizada em Fortaleza e haverá ainda em Senador Pompeu, com data a confirmar. Até o final das atividades, terão participado do projeto 441 alunos e 159 arte educadores, totalizando 600 participantes de todas as CREDE/SEFOR do estado.

A ideia do projeto Música é para a Vida é dar a alunos e professores da rede pública a possibilidade de acesso ao amplo universo da música, através de um programa que contempla desde a sensibilização para iniciantes até a formação mais aprofundada para alunos já familiarizados com a prática instrumental, conciliando formação artística, inclusão social e protagonismo juvenil.

Residências Artísticas do Festival Jazz & Blues - Dentre os 600 participantes das Oficinas de Sensibilização para a Cultura Musical, serão anunciados até o dia 25 de janeiro os 100 alunos e 21 arte educadores selecionados para as Residências Artísticas que acontecerão no Maciço de Baturité na semana que antecede o Festival Jazz & Blues.

Nos dias do Festival Jazz & Blues na serra os alunos terão um espaço destinado a apresentações musicais, acompanhados por seus arte educadores. Pela manhã, haverá ainda um seminário exclusivo para os residentes.

SERVIÇO

Festival Jazz & Blues 2012 – Guaramiranga, Fortaleza e Sobral – 18 a 21/02 (Carnaval) em Guaramiranga, 23 a 25/02 em Fortaleza e 25/02 em Sobral. Info: 85-3262.7230.






Atrações do Festival Jazz & Blues 2012

Omar Puente (Cuba)

Um músico clássico, cujo coração bate com ritmo cubano, a alma é africana e a casa está em Yorkshire, no norte da Inglaterra. É como se define Omar Puente, violinista e pianista nascido em Santiago, Cuba. Após graduar-se no Instituto Superior de Arte em Havana, participou da banda de José Maria Vitier, atuou como solista no Agrupacion de Concierto e entrou para a Orquestra Sinfônica Nacional de Cuba, onde progrediu até a presidência. Omar deixou a Orquestra para se tornar membro em tempo integral da Cuban Boys, com quem viajou pelo mundo tocando música cubana moderna em locais tão diversos como o Montreux Jazz Festival e o Hard Rock Café.

Residindo na Inglaterra, tornou-se conhecido por seu trabalho como solista de destaque na banda do saxofonista Courtney Pine, Afropeans, e pelo álbum duo Bridges, gravado com o pianista Robert Mitchell. Sua chegada ao Reino Unido em 1997 e a oportunidade de tocar e trabalhar com importantes artistas lhe permitiu desenvolver o seu próprio som, reunindo elementos de jazz, música clássica e cubana. Omar Puente lançou em 2009 seu disco solo de estreia, From There to Here, pelo selo Destin-E, de Courtney Pine, que produziu e tocou no álbum.


Atiba Taylor (EUA) com Artur Menezes (CE)

O renomado cantor e saxofonista norte-americano Atiba Taylor empresta sua voz grave e seu saxofone cheio de suingue ao blues moderno que mistura música regional, soul, funk e country do guitarrista cearense Artur Menezes. Eles se apresentam acompanhados pelo time de conterrâneos do guitarrista - Lucas Ribeiro (baixo), Wladimir Catunda (bateria) e Cláudio Mendes (teclado). O entusiasmo e a disposição de Artur Menezes para tocar impressionam tanto quanto o seu talento. Neste show, Artur promete colocar o público para dançar com um repertório empolgante, repleto de releituras e canções autorais.

Com Atiba, o repertório passeia por Superstition (Stevie Wonder), Unchain My Heart (Ray Charles), Little Wing (Jimi Hendrix), Sweet Home Chicago (Robert Johnson) e Take Me To the River (Al Green). No início da década de 90, Atiba Taylor começou a sua experiência com o Jazz e a MPB, tocando em Washington com o músico brasileiro Alaor Macedo e o grupo de samba Origem. Profundamente conectado ao Jazz desde suas raízes, Atiba procura cada vez mais investir no desenvolvimento e consolidação do Jazz contemporâneo “Eu quero criar uma música que alcance todos os segmentos da sociedade e que seja sentida e compreendida por toda e qualquer pessoa”.



Gadi Lehavi (Israel) convida Ravi Coltrane (EUA)
Gadi Lehavi é um exemplo de puro dom e incrível talento. Nascido em Tel-Aviv, Israel, em 29 de abril de 1996, começou a se interessar pelo piano já nos primeiros anos de vida. Naturalmente atraído pela improvisação, logo cresceu um interesse particular no jazz e a música latina. Pouco antes dos nove anos de idade, começou a ter aulas regulares de música clássica e teoria com Michal Tal, um pianista clássico de renome, graduado na famosa Julliard School of Music, em Nova York. Um ano depois, Gadi também começou a ter aulas de jazz com Rami Levin, chefe dos Departamentos de Piano na Rimon escola de jazz e música contemporânea. Aos 12 anos, em 2008, após a participação em uma oficina de jazz em Eilat, Gadi foi convidado para se apresentar no Red Sea Jazz festival.

Em 2009, participou do programa de cinco semanas no Berklee College of Music, em Boston, e teve o privilégio de trabalhar sob a orientação de Phil Wilson, que lhe deu a chance de executar a peça solo no concerto final. Ganhando estadia nos EUA, sua mãe o levou para Nova York, onde teve a chance de mostrar suas habilidades em alguns jazz clubs renomados e imediatamente chamou a atenção de famosos músicos de jazz, como Ravi Coltrane e Dave Liebmann. Seu vídeo no Youtube, de uma performance solo no Smoke Jazz Club, teve em poucas semanas teve mais de 10.000 acessos, algo extraordinário para um jovem pianista de jazz. No mesmo ano Gadi ganhou o primeiro prêmio no Turgman, concurso para jovens pianistas.

Em 2012, Gadi Lehavi Trio vem pela primeira vez ao Brasil para uma série de concertos com um convidado muito especial, o saxofonista Ravi Coltrane. A primeira turnê na Ásia e no Pacífico Sul também está sendo preparada para novembro de 2012.


Jaques Morelenbaum e o Cello Samba Trio (RJ)

Violoncelista, compositor, arranjador, maestro e produtor brasileiro, Jaques Morelenbaum traz uma visão panorâmica do samba, desde suas raízes até os dias de hoje, interpretando composições de Dorival Caymmi, Jacob do Bandolim, Antonio Carlos Jobim, Newton Mendonça, Carlos Lyra, João Gilberto, Caetano Veloso, Gilberto Gil, João Donato, Egberto Gismonti, assim como trabalhos de uma nova geração de compositores, como Luisão Paiva e Carlinhos Brown, além de suas composições originais. Jaques Morelenbaum, com seu Cello Samba Trio, traz ao samba um sabor intimista de música de câmara, abrilhantado por dois grandes talentos do Brasil: o violonista Lula Galvão e o percussionista Rafael Barata.


Yamandu Costa (RS)
Yamandu Costa apresenta no Festival Jazz & Blues o trabalho do CD Lida (2007), o sétimo de sua carreira, no qual mostra as emoções de suas raízes transformadas em lembranças do homem do campo em suas danças, ritmos e cantigas distantes. Mergulha na saga de Erico Veríssimo e compõem para Ana Terra e para os ventos do Sul, toma emprestado Encerdando de Ricardo Martins e o dançante chamamé Dayanna de Alessandro Penezzi. Yamandu soma este momento com Guto Wirtti (baixo acústico) à parceria da gauchesca Bem Baguala e da belíssima Adentro. E no violino, Nicolas Krassik leva a música de Yamandu para o outro lado do continente, incorporando para si suas próprias raízes.

Considerado um dos maiores talentos do violão brasileiro, Yamandu Costa é uma referência mundial na interpretação da nossa música, que domina e recria a cada performance. Quem o vê no palco percebe seu incrível envolvimento, sua paixão pelo instrumento e pela arte. Sua criatividade musical se desenvolve livremente sobre uma técnica absolutamente aprimorada, explorando todas as possibilidades do violão de 7 cordas, renovando antigos temas e apresentando composições próprias de intenso brilho, numa performance sempre apaixonada e contagiante. Revelando uma profunda intimidade com seu instrumento e com uma linguagem musical sem fronteiras, percorreu os mais importantes palcos do Brasil e do mundo, participando de grandes festivais e encontros, vencedor dos mais relevantes prêmios da musica brasileira. Em 2010, o CD Luz da Aurora com Hamilton de Holanda foi indicado para o Grammy Latino.


Grupo Solar com Tatiana Parra (SP/AR/BEL)
São raros os artistas da geração de Tatiana Parra que possuem sua bagagem profissional. Trabalhando desde os cinco anos, a intérprete e compositora paulistana é conhecida e admirada no meio musical por participações em shows e discos dos mais variados nomes: de Ivan Lins a Omara Portuondo, de Rita Lee a Chico Pinheiro, passando por Toquinho, Sandy & Júnior, André Mehmari, Dante Ozzetti e dezenas de outros.

Os brasileiros Tatiana Parra (voz), Zéli Silva (baixo), Edu Ribeiro (bateria); o argentino Andrés Beeuwsaert(piano) e o belga Henri Greindl (guitarra & violão) integram o grupo Solar. A cidade de São Paulo, capital cultural da América Latina, foi o ponto de encontro dos artistas, que têm em comum, além de carreiras autorais consolidadas, o gosto pela riqueza rítmica, melódica e harmônica, pela improvisação e pela exploração de diversas cores e texturas sonoras. Além de tratar a canção e a música instrumental com o mesmo entusiasmo, eles parecem vislumbrar o futuro de um mundo mais unido por meio da música. O repertório é formado por músicas autorais, além de canções de compositores contemporâneos latino-americanos.
Weli (Bélgica)

Weli (pronuncia-se Wéli) é um dos poucos grupos pan-africanos com sede na Bélgica. É composto por músicos que já tocaram ao lado de artistas como Zap Mama, Arno, Baloji, Didier Awadi e dEUS. Influenciados pelo soul, gospel e a música tradicional africana, Nicole Letuppe, Madina Dicko e Fredy Massamba decidiram unir suas diferentes experiências e influências musicais, a fim de compartilhar, na música, histórias que marcam seus cotidianos. Weli é um concentrado de diferentes influências musicais, se valendo de instrumentos tradicionais africanos, como cabaças, tamas, likembé, congas, misturados a guitarra e voz em uma verdadeira fusão de música tradicional e atual. O grupo é formado por Nicole LETUPPE (voz), Madina DICKO (voz) e Fredy MASSAMBA (percussão/voz) e conta ainda com Felly ELOKO (guitarra), Jean GNONLONFOUN (percussão/voz), Lezin MPOUTOU (sanza/percussão/voz) e Herve BADIEL (percussão).
Roberto Taufic e Eduardo Taufic (RN)
Bate Rebate é o nome do CD de Roberto e Eduardo Taufic, gravado em 2001, com produção musical do pianista e arranjador André Mehmari. Bate Rebate é também o nome do show que Eduardo (piano) e Roberto Taufic (violão) levam ao Festival Jazz & Blues em Guaramiranga, com Darlan Marley na bateria e Airton Guimarães no contrabaixo. Nele, os irmãos mostram perfeita sintonia e versatilidade em um agradável diálogo entre o piano e o violão. Bate Rebate é um trabalho carregado de brasilidade. A criatividade dos arranjos e o estilo marcante dos dois instrumentistas estão bem representados em suas composições. Os dois irmãos mostram toda sua excelência musical na bela e sofisticada sonoridade resultante da bagagem adquirida ao longo de mais de duas décadas, onde o fio condutor do trabalho é o respeito e o carinho pela música universal, sem limites, sem rótulos e sem deixar escapar a forte influência cultural do Nordeste brasileiro.
Marco Lobo (BA/RJ)

O percussionista Marco Lobo deu os primeiro passos da carreira na noite de Salvador, acompanhando Abel Lobo e Jorge Zarath. Em seguida integrou grupos essencialmente baianos, como o de Luiz Caldas, Margareth Menezes e Saul Barbosa, Armandinho, Dodô e Osmar, com quem realizou muitos carnavais. Radicado no Rio de Janeiro, atuou ao lado de grandes nomes da música brasileira, como Elba Ramalho, Moraes Moreira, Marisa Monte, Ivan Lins, Lenine, Ana Carolina, João Bosco, Titãs, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Vanessa da Mata, Maria Bethania, Milton Nascimento, entre outros. No exterior, desenvolve desde 2006 alguns projetos com o baterista Billy Cobham, excursionando pela Europa, Rússia, Malásia e América do Sul. Neste período gravou os dois últimos CDs de Cobham. Marco Lobo lançou o seu primeiro CD solo em 2007. Atualmente com três CDs, o percussionista tem se apresentado em teatros, clubes de jazz, festivais e em diversos outros espaços no Brasil e no exterior, sobretudo na Alemanha, com o Trio Elf e com o saxofonista brasileiro Marcio Tubino. No Rio de Janeiro, foi o anfitrião do Projeto bRatuques em 2009 e 2010, importante iniciativa para unir a percussão às diversas vertentes da música brasileira.

Cainã Cavalcante (CE)

O multi-instrumentista cearense Cainã Cavalcante com seus 21 anos, já mostrou seus dotes dividindo o palco e estúdios com músicos de referência nacional e internacional, como os violonistas Yamandu Costa, Manassés de Sousa, Zezo Ribeiro, Arthur Bonillo; os bateristas Pantico Rocha, Márcio Bahia; os baixistas Jorge Helder, Sizão Machado, Novelli e Arthur Maia; os gaitistas José Staneck, Bene Chiréia e Jefferson Gonçalves, sanfoneiros Adelson Viana, Waldonys, Renato Borguetti e o grande mestre Dominguinhos; os cantores e compositores Belchior, Jorge Vercillo, Vander Lee, Simone Guimarães, Leny Andrade, Amelinha, Zélia Duncan, Ana de Hollanda; o Trio sueco Iven Kristesson (Piano), Lars Holm (acordeom), Anders Lorentzi (baixo), juntamente com o finlandês Anderns Vestargand (baterista), dentre muitos outros. Seu segundo disco, Samburá, foi lançado em 2010 e teve produção de Raimundo Fagner e participações de João Lyra (violão) e Manassés de Sousa (violão e viola).

Puro Malte (CE)
Nascida no Ceará, a primeira formação da Puro Malte recebeu o nome de Blues de Fato, em meados de 2003. Enérgica e viril, a banda sempre teve na alma o rock’n’roll como fonte e apoio musical. Continuam ainda do grupo inicial as guitarras de Erich e o baixo de Vitório. Foi, no entanto, com a chegada das baquetas de Armando (hoje não mais no grupo), no final de 2005, e a voz, a guitarra e a gaita de Cláudio, no início de 2006, adicionando experiências, que se chegou à consolidação. O repertório requintado do grupo merece uma pausa atenciosa, seja para apreciar interpretações de clássicos, seja em composições próprias. A musicalidade cearense se mistura com o bom gosto do repertório, que inclui ícones do rock como Deep Purple e Led Zeppelin, Jimi Hendrix e Chuck Berry, e do blues, como Buddy Guy, Eric Clapton e Stevie Ray Vaughan. O traço comum é o som que nasceu às margens do rio Mississippi, parido das dores no espírito dos negros escravos.







Ribeira do Salgado celebra I Festival da Cultura Icoense

O público icoense e da região terão 12 dias com dança, teatro, artes plásticas, debates, experimentações artísticas, exposições, palestras, oficinas, literatura, artesanato

Cidadania, educação, memória e história. Estes são alguns dos elementos que se reunirão em um verdadeiro caldeirão transbordante sobre o Largo do Théberge. O marco zero do trissecular município de Icó será testemunha de um dos maiores eventos em número de participantes e ações realizadas pela comunidade icoense, com acesso gratuito.
O público icoense e da região terão 12 dias com dança, teatro, artes plásticas, debates, experimentações artísticas, exposições, palestras, oficinas, literatura, artesanato e campanha de doação de sangue tomarão conta do Centro de Arte e Cultura Aldo Marcozzi Monteiro, antiga Casa de Câmara e Cadeia. Este é o mundo do I Festival da Cultura Icoense.
Chamado de "Icozeiro", o evento procura tornar-se um centro irradiador da cultura local e reforçar a identidade da cultura icoense, cuja simbologia está presente na árvore que já foi abundante na região, e que tem na raiz a base forte de sua vida.

ABERTURA - O evento terá início com a Oficina de Cultura Digital, que será realizado no laboratório da Escola Estadual Vivina Monteiro, entre os dias 16 e 18 de dezembro. A abertura oficial acontece no domingo [18], com a rememoração de um fato histórico. Na ocasião, será realizado, às 19hs, um cortejo brincante que tocará a “marche aux flambeaux” [marcha das tochas], executada no dia da extinção da escravidão em Icó, ocorrida no dia 25 de março de 1883.
Outra ação paralela que faz parte do calendário cultural é a Campanha de Doação de Sangue, marcada para os dias 20 e 21, a partir das 8hs até as 15hs, no Teatro da Ribeira dos Icós. O espaço teatral ainda receberá a programação do dia 26, com a realização de concerto de piano e peças de grupos de teatro icoenses. No dia 24, não haverá programação, cedida para a paróquia local, em razão das festividades de véspera de Natal.
NÚMEROS – Mais de 50 pessoas estão envolvidas, direta e indiretamente, com a realização do evento, pioneiro no gênero na região do Vale do Salgado e Centro-Sul. No palco do I Festival, passarão quatro apresentações diárias, em média, alternando cantores, grupos teatrais e grupos de dança.
Dentre os nomes conhecidos do público icoense e da região, figuram o violeiro Antônio Hélio, Kátia Silvestre, Rota do Samba [lançamento de CD], Bonfim Estevão, Zé Nilton do Brega, Luis Filho, L. Jonhson, Socorro Gaitada, Bruno Kaoss [lançamento de CD], Pedro Alex, Janne Kely Andrade, Daniel Angelim, Jônatas Weima e Pedro Lucca.
SERVIÇO:
Local: Centro de Arte e Cultura Aldo Marcozzi Monteiro [antiga Casa de Câmara e Cadeia].
Data: 18 a 30 de dezembro
Horário: A partir das 19h
Entrada: Gratuita



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