domingo, 5 de junho de 2011

LITERATURA

III Seminário Revelando a Literatura Cearense no Teatro SESC Emiliano Queiroz

Nos dias 06 e 07 de junho será realizado o III Seminário Revelando a Literatura Cearense. A discussão gira em torno do escritor José Milton de Vasconcelos Dias, referência na literatura. Na ocasião serão apresentados depoimentos, entrevistas e palestras sobre o escritor, além da sua biografia. O objetivo do seminário é celebrar e promover a literatura cearense, contribuindo para a consolidação da identidade cultural do Projeto Abraço Literário. Entrada gratuita.


PROGRAMAÇÃO

Dia 06

19h
Cerimonial – Carlos Vazconcelos
Abertura – Prof. Ednardo Gadelha
Biografia Afetiva de Milton Dias – Profª Celina Fontenele
Milton Dias: A escrita do eu e sua vida andejada – Profª Suely Oliveira
Roda de Conversa com Mara Rosa, Oneida Pontes e Lery Galvão – Mediador: Airton Soares
Recital – Textos Ricordami, Confissão e Balada para o Encanto – Grupo Converso
21h
Encerramento

Dia 07

19h
Abertura – Carlos Vazconcelos
Leitura Compartilhada – textos de Milton Dias por Silas Falcão, Eudismar Mendes, Francisco Diniz e Lúcia Medeiros
Milton Dias: O Cronista – Prof. Pedro Paulo Montenegro
Roda de Conversa – Leitores de Milton Dias (Alunos da profª Suely Oliveira) – Mediador: Airton Soares
Recital – Grupo Converso

21h
Encerramento e Coquetel





LIVROS - FICÇÃO


HISTÓRIAS QUE FORAM ADAPTADAS PARA O CINEMA

"Uma manhã gloriosa" chega às livrarias

O livro "Uma manhã gloriosa", de Diana Peterfreund, que inspirou o filme homônimo, chega às livrarias, pela Editora Record, no final deste mês. O longa-metragem esteve em cartaz no Brasil.
Becky Fuller é uma jovem produtora de TV, que acaba de ser demitida e vê sua carreira indo de mal a pior. No entanto, surge uma oportunidade para trabalhar num programa decadente da TV Norte-Americana, chamado Daybreak.
Decidida a elevar o índice de audiência do programa, ela acaba tendo que driblar alguns conflitos entre membros da equipe. Para piorar, a jovem se apaixona por Adam Bennett, também produtor da rede IBS. Agora, além do desafio de ter que turbinar o Daybreak, Becky precisa decidir a sua vida amorosa.



Uma das mais impressionantes marchas em busca da liberdade

Em O caminho da liberdade, Slavomir Rawicz conta a emocionante história de sua prisão e fuga de um gulag soviético, cruzando a Sibéria e os Himalaias. A história ganhou as telas sob direção de Peter Wier e com Colin Farrell no elenco.

A história real de uma das mais impressionantes fugas de um campo de prisioneiro soviético. Preso na Polônia em 1939, o tenente da cavalaria polonesa Slavomir Rawicz tornou-se réu de um crime jamais cometido e foi enviado a um dos mais cruéis sistemas penitenciários do mundo: os gulags da União Soviética. Apesar da injustiça, Rawicz jamais capitulou. Na companhia de mais seis prisioneiros, escapou do campo de Yakutsk. A pé, numa inacreditável jornada pelas regiões mais inóspitas do planeta, na posse de apenas um machado e uma faca, eles deixaram a Sibéria. Cruzaram a China, o deserto de Gobi, os Himalaias até entrarem na Índia e finalmente ganharem a liberdade. A história dessa aventura é contada pelo próprio Rawicz em O CAMINHO DA LIBERDADE, que acaba de sair da gráfica da Editora Record (www.record.com.br).








LIVROS - NÃO-FICÇÃO

Primeira década do século 21 resumida em livro do jornalista Daniel Piza

Em “Dez anos que encolheram o mundo”, Daniel Piza analisa como os fatos da primeira década do século XXI alteraram os rumos do mundo.
Todos sabem o que aconteceu no dia 11/9/2001, mas quais foram os desdobramentos dos atentados em Nova York? O que levou a maior potência bélica e econômica do mundo a promover uma verdadeira guerra contra o terrorismo e uma caçada incansável a Osama Bin Laden, o mentor da Al-Qaeda, que assumiu a autoria dos atentados? Quais foram os avanços do Brasil nos anos do governo Lula? Por que o país passou a ser considerado hoje um dos mais promissores do planeta? Como o genoma mudou a forma de compreender o ser humano? De que maneira, o comportamento das pessoas foi afetado pelos avanços tecnológicos? Quais foram os principais resultados obtidos nos esportes e como isso incentiva a prática das diversas modalidades? Essas e outras questões são respondidas e analisadas por Daniel Piza em “Dez anos que encolheram o mundo”.
Para melhor compreensão, o autor dividiu sua análise em cinco grandes temas: política e economia, cultura e comportamento, ciência e tecnologia, meio ambiente e metrópoles e esportes. Entre outros assuntos, ele aborda a influência das inovações na tecnologia da informação para as mudanças na maneira de ver, entender e atuar no mundo, constatando que praticamente todas as profissões sofreram, de uma forma ou de outra, mudanças em seu modus operandi. Por outro lado, com as novas tecnologias, as distâncias tornaram-se praticamente inexistentes, daí o encolhimento do mundo.

Em “Dez anos que encolheram o mundo”, Piza, além de fazer uma retrospectiva dos grandes acontecimentos que marcaram a história de janeiro de 2001 a dezembro de 2010, analisa o que ocasionou o fato, o seu desenrolar e as consequências desencadeadas a partir dele, levando o leitor à reflexão e, consequentemente, à sua própria análise.
Uma obra importante para quem vê o mundo de maneira crítica, mas principalmente para aqueles que, em função da correria no dia a dia, não conseguiram acompanhar nem entender tudo o que de mais relevante aconteceu no planeta nesse início de século, ditando os rumos da humanidade.
Formado em Direito em 1991, Daniel Piza não seguiu carreira na área jurídica para se tornar jornalista em O Estado de S. Paulo, cobrindo principalmente a área cultural. O autor já publicou diversos livros. Entre eles, Machado de Assis – um gênio brasileiro, Contemporâneo de mim – dez anos da coluna Sinopse, Aforismos sem juízo e Amazônia de Euclides.










Livro dá dicas para acabar com a insônia

“Pare de tentar dormir”, ensina livro da editora Larousse

Esperar pelo sono que nunca vem e revirar na cama são coisas que acontecem cotidianamente para quem sofre de insônia. E, como muitos estudos já comprovaram, distúrbios no sono podem causar problemas na saúde. Afinal, o sono é o momento do dia em que o corpo se recupera de toda a atividade física.
Mas dormir não é fácil para 42% da população mundial, segundo o livro 50 Coisas que Você Pode Fazer para Co mbater a Insônia. O grande número representa pessoas que têm algum distúrbio no sono. A publicação, por sua vez, apresenta algumas soluções para superar o problema. Escrito por Wendy Green, a autora se baseia na psicologia e ensina como superar as dificuldade para dormir bem. De acordo com Green, muitas vezes, basta reconhecer o que atrapalha o seu sono para descobrir a melhor forma de evitar que isto se repita. Ela também afirma que dormir mal constantemente pode aumentar os riscos de depressão, doenças do coração, derrames e diabetes tipo 2, além de influenciar a produção de hormônios, o que pode acarretar ganho de peso. De acordo com o dr. Chris Idzikowski, diretor do Centro do Sono de Edimburgo, tentar dormir para os insones é contraproducente. Portanto, talvez a solução mais simples, quando todo o resto tiver falhado, seja lembrar-se de que o mundo não vai acabar se você não dormir durante sete ou oito horas esta noite e, depois... pare de tentar dormir!

SERVIÇO
50 Coisas que Você Pode Fazer para Combater a Insônia
Autora: Wendy Green
Editora: Larousse
Páginas: 144
Quanto: R$ 19,90






A eficácia da psicanálise em xeque


Obra polêmica na França chega ao Brasil

Motivo de polêmica na França em 2005, O livro negro da psicanálise chega ao Brasil e promete motivar um amplo debate sobre as teorias, até agora inabaláveis, forjadas por Sigmund Freud, e também sobre a própria psicanálise. No Brasil, o livro organizado originalmente por Catherine Meyer ganhou uma edição resumida pelas mãos da psicanalista Simone Perelson, que também assina a tradução.

Com artigos, entrevistas e depoimentos, esta obra reúne os pensamentos de 37 autores, de diversos países, das áreas de história, filosofia, psiquiatria, psicologia, jornalismo e física. Os textos revelam e questionam as principais facetas da teoria e da prática freudiana e assim aproximar a discussão do grande público.

“A publicação do livro negro da psicanálise levou os psicanalistas franceses a saírem de seus lugares que costumam ocupar – lugar de discussão quase exclusivamente com os pares – e a se dirigirem aos ‘outros’, aos leigos, à mídia”, destaca a organizadora da edição brasileira.
Intelectuais do naipe da psicanalista e historiadora Elisabeth Roudinesco foram a campo contestar as ideias defendidas no livro. Os ataques empreendidos pelos autores apontam para uma série de inverdades sustentadas por Freud e destacam o declínio da psicanálise, ainda hegemônica na França, mas em declínio no restante do mundo.

A eficiência da psicanálise é confrontada com outros métodos, com destaque para as chamadas TCC – terapias cognitivo-comportamentais. Expoentes desta vertente, como Jean Cottraux, criador do diploma de TCC na Universidade de Lyon I, assinam os textos e retomam o antigo conflito entre a tradição da teoria freudo-lacaniana e esta nova vertente.

O livro negro da psicanálise – Viver e pensar melhor sem Freud (Le livre noir de la psychanalyse)
Editora Civilização Brasileira
Organização edição francesa: Catherine Meyer com outros
Organização edição brasileira: Simone Perelson
Tradução: Maria Beatriz de Medina e Simone Perelson
644 páginas
Formato: 16 x 23 cm
Preço: R$ 64,90

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