domingo, 11 de setembro de 2011

MÚSICA


Após o fim, R.E.M. anuncia três músicas inéditas

Peter Buck, Michael Stipe e Mike Mills, da banda REM, pensavam em se separar desde 2008


O baixista da já extinta banda de rock americana REM, Mike Mills, assegurou que o fim do grupo começou a ser ventilado por seus integrantes na turnê realizada em 2008, segundo declarou em entrevista publicada nesta segunda-feira no site da revista "Rolling Stone". O REM anunciou sua dissolução na última quarta-feira, após 31 anos de carreira na qual o trio gravou 15 álbuns de estúdio, entre eles "Out of Time" (1991), "Automatic for the People" (1992) e "Monster" (1994), com célebres canções como "Losing my Religion", "Everybody Hurts" e "What's the Frequency, Kenneth?". "Há tristeza pelo fato de eu saber que nunca mais dividirei o palco com Peter (Buck) e Michael (Stipe). Mas fizemos isso por boas razões e terminamos com as lembranças de toda a diversão, curtição e incríveis oportunidades que tivemos", comentou Mills. O baixista insistiu que a separação é amistosa, como já expressou o líder do Xgrupo, Stipe, no comunicado divulgado na última quarta-feira para anunciar o fim da banda. Mills acrescentou que a decisão foi muito meditada. "Falamos sobre isso (a separação) na turnê de 2008", assinalou o músico, que apontou que o tema foi recorrente também durante as sessões de gravação de "Collapse Into Now", seu último álbum.
A decisão final foi tomada antes de o trio se reunir para preparar três novas canções que serão incluídas na coletânea "R.E.M., Part Lies, Part Heart, Part Truth, Part Garbage 1982-2011", a ser lançada em 15 de novembro. A banda optou, no entanto, por atrasar o anúncio da separação, porque "afetava muita gente de forma séria", assinalou Mills, em referência à equipe que trabalhava para o grupo.
Antes de 2008, a possibilidade de dissolução tinha passado pela cabeça do trio em determinado momento, confessou o baixista, mas depois das críticas ruins que receberam pelo álbum "Around The Sun" (2004) renovaram sua vontade de seguir tocando com o objetivo de se redimir.
"Necessitávamos provar, não só a nossos fãs e críticos, mas a nós mesmos, que ainda podíamos fazer grandes discos, e fizemos dois ("Accelerate" e "Collapse Into Now")", disse Mills. "Pensamos: 'Já fizemos os discos. Agora façamos algo que nenhuma outra banda fez: dar as mãos e nos separar como amigos'", manifestou o músico. O grupo, formado em Athens (Geórgia), entrou para o Salão da Fama do Rock and Roll em 2006.









Clipe de Amy com Tony Bennett estreia no dia em que ela completaria 28 anos

Foi lançado, nessa quarta-feira, 14 de setembro, dia em que a cantora Amy Winehouse completaria 28 anos, o videoclipe “Body and Soul”, que marca o encontro dela com o cantor norte-americano Tony Bennett.

Misturando imagens coloridas e em preto e branco, com movimentos de câmera delicados e fotografia deslumbrante em tons azulados, o videoclipe mostra os dois extremamente elegantes e muito à vontade cantando a música, de modo inspirado, no estúdio Abbey Road, em Londres, em 23 de março. Parte do dinheiro arrecadado com a venda do single será destinada à Fundação Amy Winehouse, criada e lançada também hoje pelo pai da cantora, Mitch Winehouse. E a gravação também será incluída no álbum “Duets II”, e Tony Bennett, previsto para ser lançado em 20 de setembro nos Estados Unidos.

“Tivemos um momento maravilhoso gravando juntos no estúdio e eu sabia que Amy estava muito feliz com seu desempenho naquele dia”, declarou Bennett à agência de notícias Associated Press, acrescentando que a considerava um talento raro.









Padre Marcelo Rossi lança CD com a participação de Belo

Disco foi idealizado quando religioso estava sobre uma cadeira de rodas


Foi ao som de Eric Clapton e U2 — alguns de seus artistas preferidos —, que o Padre Marcelo Rossi começou, ainda que de forma indesejada, o processo de criação de ‘Ágape’, o livro, e ‘Ágape Musical’ (Sony Music), CD que vendeu 430 mil cópias em uma semana. Explico: ele praticava sua corrida diária na esteira quando caiu e lesionou o tornozelo. “Foram dois meses na cadeira de rodas. Chorei bastante, e comecei a buscar a fonte da minha vocação, o amor do mundo, que é o Ágape”, explica.
O livro vendeu 6 milhões de cópias em um ano, está traduzido para o espanhol e ajudou a financiar o grande sonho: o Santuário Mãe de Deus, obra para 100 mil pessoas que será inaugurada no dia 1º de dezembro. “Será o cartão-postal de São Paulo”, diz Padre Marcelo. O disco — que ganhará em breve a versão karaokê — é todo de canções religiosas que nos últimos tempos falaram ao coração do padre, e tem a participação do cantor Belo na faixa ‘Força e Vitória’. “Fui criticado, mas disse: ‘Ele vai cantar com o coração’. Todos têm o direito de errar e ter nova chance. O Belo chorou no clipe”, conta o padre, que agora vai participar da gravação do DVD do cantor.
Após visitar 41 cidades para autografar, atendendo multidões das 11h às 22h, o padre levou cerca de 30 mil pessoas, semana passada, à Bienal do Livro, no Rio. “Você viu aquilo? E não teve bagunça. São fiéis, não fãs”, afirmou, destacando diferença em relação ao Padre Fábio de Melo, a quem critica por não usar batina: “Não tenho vergonha de dizer que sou padre, e usar a roupa evita o assédio feminino”. Sobre a venda astronômica de CDs, uma teoria: “A indústria aposta na religião porque ninguém compra pirata. É um crime, portanto, pecado”.







DIVIRTA-CE recomenda: Luciana Mello lança “6º Solo”
Pai da cantora, Jair Rodrigues, faz participação especial

A cantora Luciana Mello acaba de lançar o sexto álbum intitulado “6º Solo”. O novo CD traz leveza, maturidade e brasilidade intensa nas melodias e canções, características marcantes desta nova fase musical da artista, que teve seu último trabalho lançado há quatro anos.
O CD foi gravado ao vivo em estúdio e produzido por Otavio de Morais. As músicas escolhidas para compor o álbum são de autores como Arnaldo Antunes, Chico César e Jair Oliveira. Também é possível conferir regravações de Djavan e Gonzaguinha. Luciana divide os vocais com seu pai Jair Rodrigues, que faz uma participação em “Mentira”, e com o alemão-afro-canadense Corneille na canção em francês de Serge Gainsbourg, “Couleur Café”. “6º solo" é um crescimento na carreira de Luciana Mello.

Nenhum comentário: