segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

CINEMA

'Busca Implacável 3' é melhor que o filme anterior

Há uma boa e uma má notícia a respeito de "Busca Implacável 3". A boa é que o filme é bem melhor do que o anterior. A má: isso não quer dizer muito, já que "Busca Implacável 2" é pavoroso.
Essa trilogia vai ficar na história do cinema como o momento em que um ator aparentemente talentoso e premiado resolveu assumir o papel de herói de filmes de ação.
Com o sucesso de seu personagem, o ex-agente Bryan Mills, o irlandês Liam Neeson, 62, dificilmente será lembrado por filmes como "A Lista de Schindler". Já está difícil imaginar sua figura sem uma arma na mão.
O primeiro filme, de 2008, tem suas qualidades, mostrando Mills em ritmo frenético na busca da filha sequestrada. Na sequência, de 2012, parece que um menino de dez anos escreveu o roteiro.
Pelo menos desta vez o roteiro não teme os clichês, mantendo o enredo nos trilhos sem as risíveis reviravoltas do filme anterior.
Dá para resumir o "3" em uma frase: a mulher de Mills é brutalmente assassinada, ele é o principal suspeito e precisa fugir da polícia enquanto caça o verdadeiro culpado.
Neeson é grandalhão o bastante para dar credibilidade às surras que aplica nos bandidos, e as cenas fluem melhor quando seu personagem fica introspectivo e calado –na linha Clint Eastwood em seus faroestes.
Diálogos ruins derrubam a performance de um bom ator, Forest Whitaker. A mulher de Mills é interpretada pela bonitona Famke Janssen, mas quem rouba algumas cenas é Maggie Grace (a loirinha que morre cedo em "Lost"), novamente no papel da filha do ex-agente."Busca Implacável 3" é recomendado para quem viu os primeiros e gostou. E também para quem tem prazer ao desligar o cérebro diante de cenas de ação. Porque, depois de uma meia hora inicial de falação, o filme é uma sucessão incontrolável de tiros e pancadaria.












"Brincadeira do copo" vira filme de terror 

Saiba como ganhar ingressos com o DIVIRTA-CE para assistir o filme "Ouija: O Jogo dos Espíritos"


Seria difícil definir quantos brasileiros já fizeram a sinistra “brincadeira” do copo, versão popular da famigerada tábua “uí-ja” (é como se fala). Fácil é afirmar que uma quantidade bem maior de pessoas, ao menos, ouviu falar dela. No mundo todo isso não é diferente e foi justamente baseado nesta fama que surgiu Ouija: O Jogo dos Espíritos, produção americana de cinco milhões de doletas (baratinha para os padrões deles) que rendeu 10 vezes esse valor (dentro de casa), após o sexto fim de semana. E como o público daqui gosta do gênero…
O blog Divirta-CE está com uma promoção super fácil, para quem quer assistir esse filme que está em cartaz nos cinemas de Fortaleza, de graça! Basta compartilhar algum post sobre esse filme e essa promoção na página do blog no Faceboog, ou retwitar no Twitter, com os dizeres "EU QUERO VER COM O DIVIRTA-CE!" - os 5 primeiros que compartilharem e exigirem o seu ingresso ganham dois vouchers com direito a assistir em qualquer cinema da capital cearense.
A história conta sobre uma jovem que brincava de conversar com os espíritos através do tabuleiro desde a infância. Quando a melhor amiga e companheira desses papos sinistros, estranhamente, se suicida, ela decide investigar, usando o tal canal de comunicação com o além. Para isso, chama a irmã, o ex da falecida e outros dois amigos. Como era de se esperar, a conexão se mostra perigosa e um terrível episódio familiar, envolvendo um espírito maligno, vai trazer consequências nada agradáveis para o grupo.
No elenco de jovens, Douglas Smith (Percy Jackson e o Mar de Monstros, 2013) é, talvez, o mais experiente, mas outros dois poderão ser reconhecidos pela turma fanática por séries. A protagonista Olivia Cooke vem de Bates Motel (2013-2014) e, curiosamente, alguns podem considerá-la parecidona com a brasileira Isabelle Drummond. O outro tem um nome (sonoramente) curioso, Daren Kagasoff, e fez a menos conhecida (e finada) A Vida Secreta de uma Adolescente Americana (2008-2013).


Visto em muitos filmes, o tabuleiro foi “protagonista” em Espírito Assassino (1986), que nasceu nos áureos anos 1980 e gerou sequências em 1993 e 1995, uma época de locadoras fartamente abastecidas com produções do gênero para a alegria dos fãs. Patenteado no século 19, o jogo foi adquirido posteriormente pela gigante Harsbro, que investe pela primeira vez no terror e chamou um parceiro (Michael Bay) conhecido por transformar brinquedos em sucesso de bilheteria, e outro que fez do medo uma máquina de fazer grana: Jason Blum, da franquia Atividade Paranormal (2007), entre outras.
Estreia na direção de Stiles White (roteirista de Possessão, 2012), Ouija: O Jogo dos Espíritos pode ser uma experiência boa para quem vem mergulhando no gênero terror e, no máximo, regular para quem já é iniciado. Isso, é importante ressaltar, porque se faz valer de recursos conhecidos dos escolados na arte de “levar” sustos, o que não significa dizer que não funcionam no filme. Existe um clima de tensão, sequências legais e efeitos especiais também. Agora, se bateu vontade de conferir, siga a dica dos conhecedores do jogo: não “brinque” sozinho. Vá acompanhado.

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