Uma viagem hilariante, um livro para fazer gargalhar de verdade
Prepare-se, aperte o cinto, porque ao abrir as páginas de O Avião de Noé (Geração Editorial, 240 pág. R$ 29,90) você vai embarcar numa viagem hilariante e gargalhar de verdade, dar frouxos de risos como diziam os antigos. Da primeira à última página. O destino: uma pequena cidade imaginária do interior da Bahia, de nome Todavia – a mesma que serve de cenário para Cartas anônimas, uma hilariante história de intrigas, paixão e morte, obra de Fernando Vita publicada pela Geração Editorial (2011) – onde, entre outras peculiaridades, seus moradores tinham o hábito singular de enviar e receber missivas por debaixo das portas, sem a devida assinatura e infestadas de intrigas e fofocas.
Se o Noé da barca ganhou fama bíblica ao enfrentar o dilúvio, o Noé que você vai conhecer nessas páginas queria sair do chão e voar. Por ter intimidade com porcas, parafusos, fios e arruelas consertando bicicletas, fogões, máquinas de costura, rádios de válvula, sanfonas, ferros de engomar e toda e qualquer traquitana que parasse de funcionar na pitoresca Todavia, ele acreditava ter o know-how necessário para construir – imaginem – sua própria máquina voadora no fundo do quintal.
A partir daí, a história, narrada em estilo único, ritmo frenético e de maneira muito engraçada, ganha contornos surreais, com personagens fantásticos, de perfis e riqueza humana incomuns. A ousadia de Noé revoluciona o cotidiano da pequena cidade, levando seus moradores, a partir do interesse e da credulidade de cada um, a dividirem-se entre os que o achavam louco, embusteiro ou simplesmente um sonhador.
Se Noé vai conseguir alçar voo ou não você só vai descobrir no final do livro. Mas de uma coisa pode ter certeza desde já. Se você gosta ou está precisando rir de verdade, embarque nesse “avião”. A viagem promete desde sorrisos marotos até sonoras gargalhadas.
Sobre o autor:
FERNANDO VITA é um jornalista nascido em Santo Antônio de Jesus, Bahia. Teve atuações destacadas no jornal “A Tarde”, de Salvador, e também participou do mitológico jornal carioca “O Pasquim”, que se notabilizou na luta contra a ditadura militar nos anos 1970. Vita escreveu um romance premiado, “Tirem a doidinha da sala que vai começar a novela”, e teve sucesso de público com “Cartas anônimas”, romance publicado pela Geração Editorial em 2011 onde deu início às sagas de Todavia.
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