HAVERÁ ÁGUA PARA TODOS?
Nos últimos 60 anos a população mundial duplicou. No mesmo período, o consumo de água pelas diferentes atividades humanas aumentou em 7 vezes, enquanto a quantidade de água existente permaneceu igual.
O aumento da população urbana, aliado à poluição e ao mau uso da água, compõe um quadro preocupante.
Garantir água de boa qualidade nas grandes cidades, será um dos principais desafios deste século.
Estresse hídrico é a relação entre a disponibilidade natural e os diversos usos que o homem faz da água, como a produção de alimentos, o abastecimento público, a geração de energia, a diluição de esgotos, entre tantos outros.
O estresse hídrico já é uma realidade em várias metrópoles mundiais.
Com as previsões de alterações climáticas no cenário mundial, ocorrerão mudanças nos regimes de chuvas em vários locais do planeta, inclusive no Brasil, que prenunciam um cenário ainda mais sombrio de restrição do acesso à água em um futuro próximo, com proporções gigantescas, caso as previsões se confirmem nas próximas décadas.
O Brasil, que possui 12% de toda a água limpa do planeta, é um dos países que mais desperdiçam água no mundo.
Um estudo divulgado em novembro passado pelo Instituto Socioambiental - ISA, lançou luz sobre a situação do abastecimento público e do saneamento básico nas 27 capitais brasileiras. O levantamento revela que 45% da água retirada dos mananciais das capitais são desperdiçados em vazamentos, submedições e fraudes. A quantidade de água jogada fora é estimada em 6,14 bilhões de litros por dia (o equivalente a 2.457 piscinas olímpicas) e seria suficiente para atender ao consumo diário de 38 milhões de pessoas - isto é, toda a população de um país como a Argentina!
Alguns dados da pesquisa são preocupantes:
ABASTECIMENTO. Apenas seis das 27 capitais, atendem à totalidade de sua população; apesar da média de cobertura ser de 90%, Porto Velho, Macapá e Rio Branco cobrem apenas 30,6%, 58,5% e 56,2% de suas populações, respectivamente.
CONSUMO. A média de consumo per capita nas capitais é de 150 litros por dia, acima portanto, do recomendado pela ONU, que é de 110 litros/dia; São Paulo, Rio de Janeiro e Vitória apresentam os maiores consumos: mais de 220 litros/habitante/dia.
PERDA (por vazamentos e outros fatores). A água perdida diariamente nas capitais seria suficiente para abastecer 38 milhões de pessoas/dia; em termos percentuais, a campeã do desperdício é Porto velho, com 78,8% do total; em termos de volume perdido, o Rio de Janeiro ganha, jogando fora diariamente um volume igual ao de 618 piscinas olímpicas. Em Fortaleza, a perda de água chega a 47,9%, equivalente a 99 piscinas olímpicas, o que daria para abastecer uma população de 2.077.621 pessoas por dia!
Outro ponto que o estudo avaliou foi a situação do esgotamento sanitário nas grandes cidade do País. O descaso e a ausência de investimentos no setor, em especial nas áreas urbanas, são flagrantes. Quase metade da população residente nas capitais brasileiras (45%) tem seus esgotos despejados nos rios e no mar sem qualquer tratamento. E uma parcela significativa dessa população (13 milhões de habitantes) não dispõe sequer da coleta dos resíduos, convivendo de perto - nas portas ou nos fundos das casas - com a imundície e a poluição. Manaus, Belém e Rio Branco possuem os piores índices, com 3% dos seus moradores atendidos pelo serviço.
Cerca de 50% dos habitantes de Fortaleza não têm acesso à coleta e tratamento de esgoto. Lixo, enchentes, contaminação dos mananciais, água sem tratamento e doenças apresentam uma relação estreita. Diarréia, dengue, febre tifóide e malária, que resultam em milhares de mortes anuais, principalmente de crianças, são transmitidas por água contaminada por esgotos humanos, dejetos animais e lixo. Nada menos que 70% das internações na rede pública de saúde estão relacionadas com doenças transmitidas pela água!
Um dos maiores trunfos do Brasil em relação a garantia de abastecimento é o Aqüífero Guaraní, maior reserva de água doce subterrânea do mundo. Do potencial e água renovável que circula nesse reservatório, entre 24% e 48% podem ser explorados.
No entanto esse fabuloso recurso não está isento de problemas. Primeiro, devido à contaminação, que já vem ocorrendo em decorrência de vários fatores, entre eles, o grande número de poços operados e abandonados sem tecnologia adequada. Depois, porque a área do Guarani se distribui por vários territórios: 70% no Brasil e o restante em argentina, Paraguai e Uruguai.Tal peculiaridade torna necessário uma ação conjunta dos 4 países no sentido de defender sua soberania sobre o aquífero, e regular seu uso de forma justa e parcimoniosa.
Para que seja assegurada a sustentabilidade no abastecimento de água nas grandes cidades mundiais, é fundamental que os governantes adotem políticas públicas que promovam a proteção dos mananciais, a ampliação das áreas permeáveis, a diminuição dos desperdícios e perdas, juntamente com a racionalização e o uso mais equitativo desse recurso fundamental para a vida no planeta.
Para proteger os mananciais, é necessário frear a expansão da mancha urbana para as capitais, garantir condições de vida adequadas para os moradores e investir em saneamento. Também é fundamental proteger e ampliar as áreas com cobertura vegetal e valorizar os serviços oferecidos em suas imediações, entre eles, o provimento de espaços de lazer para a população.
Cadbury Adams estabelece meta de 20% na redução do consumo da água na planta
Na semana da celebração do Dia Mundial da Água, empresa publica resultados obtidos com a Estação de Tratamento de Resíduos Industriais em Bauru
A Cadbury Adams, subsidiária da Cadbury Schweppes, maior empresa de confeitos do mundo, estabeleceu, para o ano de 2008, uma ambiciosa meta: diminuir 20% do consumo de água na planta de Bauru neste ano. Além disso, a empresa conta com uma Estação de Tratamento de Resíduos Industriais em sua planta, localizada na cidade paulista de Bauru.
Todo o esgoto sanitário e industrial passa por uma série de processos de purificação, até que a água utilizada na fábrica fique 99% livre de impurezas. A água segue, então, para o rio Bauru, e volta para o meio ambiente limpa.
A Estação de Tratamento de Resíduos Industriais tem capacidade para tratar até 450 mil litros de água residual por dia. Todo o dejeto restante do processo de purificação da água é enviado para uma empresa terceirizada, e transformado em adubo.
“A fábrica de Bauru está cumprindo um dos compromissos de Responsabilidade Social globais da Cadbury Schweppes, que é o de preservar o meio ambiente e manter um desenvolvimento sustentável de suas operações”, afirma Victor Salcedo, diretor da planta de Bauru.
A planta de Bauru também tem um programa de coleta seletiva de lixo em cada linha de produção. Dessa forma, os resíduos não-orgânicos (como o plástico das embalagens, por exemplo), são descartados de forma correta, e enviados para reciclagem.
Sobre a Cadbury Adams
A Cadbury Adams, presente no Brasil há 63 anos, pertence ao grupo internacional Cadbury Schweppes e é líder no segmento de confeitos no País. Desde 2003, quando a Cadbury Schweppes adquiriu globalmente a Adams, o grupo ganhou a posição de líder no mercado global de confeitos e, no Brasil, a companhia passou a ser conhecida por Cadbury Adams. A companhia emprega duas mil pessoas no País e possui uma das mais modernas fábricas de confeitos do mundo, instalada na cidade de Bauru, interior de São Paulo. Seu portfólio conta hoje com quatro marcas de gomas adultas – Trident, Clorets, Chiclets e Freshen-up –; três marcas de gomas infantis – Ping Pong, Ploc e Bubbaloo –; o drope Vita-C – o primeiro enriquecido com Vitamina C –; além dos drops Halls e da bala Frumelo. Para mais informações acesse: www.cadburyadams.com.br.
Sobre a Cadbury
A Cadbury é um importante grupo internacional que produz, comercializa e distribui confeitos e bebidas em todo o mundo. Com 200 anos de história, atualmente os produtos da Cadbury Schweppes – que incluem marcas como Cadbury, Schweppes, Halls, Trident, Dr. Pepper, Snapple, Trebor, Dentyne, Bubblicious, 7Up e Basset – são saboreados na maior parte dos paises. O Grupo emprega cerca de 50 mil pessoas e tem fábricas em mais de 35 países. É a única empresa de confeitos do mundo com uma posição forte em chocolates, confeitos de açúcar e gomas de mascar. É líder mundial na produção e comercialização de confeitos de açúcar, a segunda em gomas de mascar e ocupa a terceira posição de liderança no setor de bebidas.
Dia Mundial da Água tem programação especial no Canal Futura
Neste sábado, Dia Mundial da Água, Futura exibe 3 episódios do Globo Ecologia, além do especial Aberto ao Público - O Continente Frágil.
O futuro da água no planeta é um tema que preocupa a comunidade científica. Como agir perante a previsão de severa escassez deste recurso natural tão essencial à vida na terra? Que iniciativas são capazes de mudar os hábitos de consumo no Brasil e no mundo? Na semana em que se comemora o Dia Mundial da Água, programas abordam o tema com seriedade.
No Dia Mundial da Água, sábado, dia 22, o Globo Ecologia fala de bacias hidrográficas e aquecimento global. No primeiro programa, às 17h, uma viagem ao interior de São Paulo revela a iniciativa de criação do banco de águas, uma novidade em termos de modelo de gestão de recursos hídricos no país.
Logo em seguida, às 17h30, o programa embarca nas águas do Rio São Francisco, percorrendo diversos pontos de seus 645 mil quilômetros de extensão e alguns de seus principais afluentes. No episódio, conheça um programa de bartimetria - estudo da profundidade de águas, feito para detectar bancos de areia que dificultam a navegação do Velho Chico.
Às 22h30, o Globo Ecologia fala de aquecimento global. O programa ouve o glaciólogo Jefferson Simões, que mostra como o derretimento das geleiras é uma ameaça à oferta de água doce no mundo. O episódio traz as opiniões do superintendente de conservação do WWF-Brasil, Carlos Scaramuzza, e do diretor da Agência Nacional de Águas, Oscar Cordeiro Netto, sobre as medidas que podem garantir água para as futuras gerações.
Notícias do universo gelado
Por fim, confira a reprise do programa Aberto ao Público - Christmas Lectures, com o tema O Continente Frágil, às 18h. Criadas pelo renomado cientista inglês Michael Faraday, as Christmas Lectures - palestras que usam recursos visuais e de teatro para falar de ciência, acontecem desde 1825 na Inglaterra e são uma forma de introduzir temas científicos complexos a um público jovem de uma maneira divertida e informativa.
Nesta apresentação, confira a palestra dada pelo especialista em Antártica, Dr. Lloyd Peck do British Antarctic Survey, realizada em São Paulo em 2007. Ele fala sobre o impacto do aquecimento global sobre a Antártica e a ecologia do continente.
Dia Mundial da Água
Sábado, dia 22 de março
Globo Ecologia - Bacias Hidrográficas: 17h
Globo Ecologia - Rio São Francisco: 17h30
Aberto ao Público - O Continente Frágil: 18h
Globo Ecologia - Aquecimento Global: 22h30
Rios de saudade
No livro Iracema, de José de Alencar, é construída uma narrativa de romance, contradições e sofrimentos, entre a lógica da percepção do colonizador (pensamento ocidental) e a noção de existência do nativo, através dos olhos, sons e atitudes da índia Iracema. Paralelo a essa construção, o autor nos apresenta uma configuração sistematizada da paisagem do Ceará. Pela primeira vez (se não me engano), nossa terra é apresentada como o lugar das serras, mar e sertão.
Em paralelismo ao romance de José de Alencar, Fortaleza, consolidada principalmente entre três unidades de paisagem: a Planície Costeira e suas unidades associadas, as Planícies Fluviais e os Glacis Pré-Litorâneos, apresenta as contradições entre a percepção do colonizador e o comportamento da paisagem natural. Os rios, riachos e lagoas da cidade foram historicamente negados. É feito uma Iracema que perde seu amado e se posta sobre o mar a espera de redenção, numa espécie de saudade coletiva daquele que foi embora (e já foi tarde!).Destruímos sistematicamente ambientes fluviais e lacustres. Nosso espelhos d'água foram substituídos por assoreamento e ignorância. Como se assim exorcizássemos nossas Iaras e Mães D'águas, matamos Iracema.
Hoje, dentro do processo de releitura da realidade em que se encontra a sociedade, no tocante à Questão Ambiental, temos a oportunidade de reverter a lógica de uso e ocupação da paisagem natural de nossa cidade. A intervenção, por exemplo, que a prefeitura de Fortaleza está realizando em nossos mananciais acarreta na melhoria das condicionantes ambientais e sociais, com um forte impacto na qualidade ambiental das regiões que estão recebendo o benefício.
Rios, riachos e lagoas são importantes para a manutenção da vida, em todas as esferas e complexidades, repercutindo diretamente na qualidade ambiental do lugar. Desse modo, em datas assim de reflexão, feito o Dia Mundial da Água, 22 de março, lembremos das Iaras e Mãe D'águas. Lembremos que toda vida veio das águas e que das águas toda vida depende.
Belino Sales é geográfico da Habitafor
Brasil gasta cinco vezes mais água que o indicado pela OMS
Neste 22 de março comemora-se o Dia Internacional da Água e o ano de 2008, foi escolhido pela ONU como o ano internacional do saneamento. Ótima oportunidade para mudarmos a forma de pensar a questão da água no Brasil. Em pesquisa recente da H2C - Consultoria e Planejamento de Uso Racional da Água, notou-se que o brasileiro gasta , em média, cinco vezes mais água do que o volume indicado como suficiente pela Organização Mundial da Saúde – a organização recomenda o consumo diário de 40 litros diários por pessoa, enquanto no Brasil são consumidos 200 litros dia/pessoa, em média.
De acordo com a consultoria, faltam políticas globais de incentivo ao uso racional da água e as iniciativas existentes estão sempre voltadas para o aumento da produção de água, e não para a diminuição do consumo. “Até quando vamos deixar as campanhas de uso racional da água nas mãos das concessionárias; isto é contraditório, porque o negócio delas é vender água, assim, quanto maior o consumo e, por decorrência, a venda de água, mais as concessionárias lucram”, destaca Paulo Costa, consultor e especialista em projetos de Uso Racional da Água.
O especialista explica que há alternativas que permitiriam reduzir o consumo de água imediatamente, sem necessidade de novos investimentos. “Programas racionalizadores do uso da água foram empregados com sucesso por cidades como Nova York e Austin, nos EUA, e Cidade do México, por exemplo”, relata Paulo Costa, da H2C Consultoria e Planejamento de Uso Racional da Água. De acordo com o consultor, a Prefeitura de Nova York implementou um programa de incentivo à substituição de equipamentos gastadores de água – bacias sanitárias, especialmente – por outros, racionalizadores.
O programa foi implementado, entre 1994 e 1996, com investimento de 240 milhões de dólares no incentivo à troca de bacias e válvulas sanitária, permitindo a economia de 288 milhões de litros por dia. Os consumidores passaram a economizar até 35% na sua conta de água mensal. Além disso, os técnicos da prefeitura nova-iorquina constataram também que conservar/economizar 100 milhões de litros de água, por exemplo, sai até um quarto do custo exigido para captar, tratar e distribuir igual volume de água, ou seja, é muito mais barato racionalizar do que aumentar a produção.
Distribuição da água
É preciso lembrar que, das águas da Terra, apenas 2,5% são doces e, destas, mais de dois terços não estão disponíveis para consumo humano. O Brasil detém cerca de 12% da água doce disponível no mundo, mas mais da metade (54%) desse total localiza-se na Amazônia e na bacia do rio Tocantins, onde está a menor população por quilômetro quadrado do país. Essa situação faz com que metrópoles dos estados do Sul/Sudeste e Nordeste brasileiros sejam obrigadas a buscar água em mananciais cada vez mais distantes, devido à poluição das águas por dejetos humanos e industriais e ao assoreamento de rios, lagos e represas, a um custo que aumenta exponencialmente e com danos ao meio ambiente. Cada nova represa e reservatório de água provoca desmatamento e, assim, contribui para diminuir o ciclo das chuvas e a quantidade de água doce disponível nessas regiões.
Quem deveria dar o exemplo
Para o consultor as prefeituras, os governos estaduais e federal deveriam começar dando o exemplo. “Se os prédios públicos, as escolas, hospitais adotassem medidas racionalizadoras, seria além de um belo exemplo para a sociedade, uma economia gigantesca no gasto da água. Além disso, com o dinheiro economizado essas autarquias poderiam investir em campanhas de conscientização através de ações educativas junto à comunidade, esclarecendo sobre as maneiras de evitar o desperdício, as formas de economizar e as fontes alternativas para a captação de água, bem como a diferenciação dos usos da mesma, ou seja: para algumas atividades não há necessidade de utilização de água tratada”.
Dez mandamentos da economia
A H2C, disponibiliza em seu site, uma lista com os Dez Mandamentos da Economia de Água para residências e outra para imóveis comerciais. Os dez mandamentos poderão ser colocados em murais, geladeiras, quadros e até mesmo como tela de proteção do micro. O site também disponibiliza uma ferramenta que possibilita a qualquer pessoa checar se ela está gastando muita água. “Constatamos que cerca de 90% dos usuários dessa ferramenta descobrem que podem economizar até 60% na conta de água”. O site da H2C é www.h2c.com.br
10 Mandamentos da Economia de àgua
Quando estiver lavando pratos com a mão, não deixe a água escorrer enquanto enxaguando. Encha uma vasilha com água de lavar e outra com água de enxaguar. 2- Coloque a funcionar sua máquina de lavar louças ou roupas quando estiverem cheias. Você pode economizar 3.600 litros de água por mês. 3- Use uma vassoura no lugar de uma mangueira para limpar suas calçadas e economize água, tempo e dinheiro. 4- Se o seu chuveiro enche um vasilhame de 5 litros em menos de 15 segundos, troque o seu chuveiro por um mais eficiente. 5- Reduza o seu tempo de banho em 1 ou 2 minutos e você economizará até 540 litros de água por mês. 6- Ao usar a lavadora de roupa, verifique o nível da água para a carga da máquina. 7- Feche a torneira enquanto escova os dentes e economize até 1.000 litros de água por mês. 8- Feche a água enquanto você ensaboa seus cabelos e economize até 500 litros de água por mês. 9- Feche a torneira enquanto faz a barba e economize ate 1.000 litros de água em um mês. 10- Lave seu carro sobre o gramado e você molhará a grama ao mesmo tempo.
ServiçoH2C – Consultoria planejamento e implantação de programas para o uso racional de águaTel. 11 5535-5500www.h2c.com.br
Nos últimos 60 anos a população mundial duplicou. No mesmo período, o consumo de água pelas diferentes atividades humanas aumentou em 7 vezes, enquanto a quantidade de água existente permaneceu igual.
O aumento da população urbana, aliado à poluição e ao mau uso da água, compõe um quadro preocupante.
Garantir água de boa qualidade nas grandes cidades, será um dos principais desafios deste século.
Estresse hídrico é a relação entre a disponibilidade natural e os diversos usos que o homem faz da água, como a produção de alimentos, o abastecimento público, a geração de energia, a diluição de esgotos, entre tantos outros.
O estresse hídrico já é uma realidade em várias metrópoles mundiais.
Com as previsões de alterações climáticas no cenário mundial, ocorrerão mudanças nos regimes de chuvas em vários locais do planeta, inclusive no Brasil, que prenunciam um cenário ainda mais sombrio de restrição do acesso à água em um futuro próximo, com proporções gigantescas, caso as previsões se confirmem nas próximas décadas.
O Brasil, que possui 12% de toda a água limpa do planeta, é um dos países que mais desperdiçam água no mundo.
Um estudo divulgado em novembro passado pelo Instituto Socioambiental - ISA, lançou luz sobre a situação do abastecimento público e do saneamento básico nas 27 capitais brasileiras. O levantamento revela que 45% da água retirada dos mananciais das capitais são desperdiçados em vazamentos, submedições e fraudes. A quantidade de água jogada fora é estimada em 6,14 bilhões de litros por dia (o equivalente a 2.457 piscinas olímpicas) e seria suficiente para atender ao consumo diário de 38 milhões de pessoas - isto é, toda a população de um país como a Argentina!
Alguns dados da pesquisa são preocupantes:
ABASTECIMENTO. Apenas seis das 27 capitais, atendem à totalidade de sua população; apesar da média de cobertura ser de 90%, Porto Velho, Macapá e Rio Branco cobrem apenas 30,6%, 58,5% e 56,2% de suas populações, respectivamente.
CONSUMO. A média de consumo per capita nas capitais é de 150 litros por dia, acima portanto, do recomendado pela ONU, que é de 110 litros/dia; São Paulo, Rio de Janeiro e Vitória apresentam os maiores consumos: mais de 220 litros/habitante/dia.
PERDA (por vazamentos e outros fatores). A água perdida diariamente nas capitais seria suficiente para abastecer 38 milhões de pessoas/dia; em termos percentuais, a campeã do desperdício é Porto velho, com 78,8% do total; em termos de volume perdido, o Rio de Janeiro ganha, jogando fora diariamente um volume igual ao de 618 piscinas olímpicas. Em Fortaleza, a perda de água chega a 47,9%, equivalente a 99 piscinas olímpicas, o que daria para abastecer uma população de 2.077.621 pessoas por dia!
Outro ponto que o estudo avaliou foi a situação do esgotamento sanitário nas grandes cidade do País. O descaso e a ausência de investimentos no setor, em especial nas áreas urbanas, são flagrantes. Quase metade da população residente nas capitais brasileiras (45%) tem seus esgotos despejados nos rios e no mar sem qualquer tratamento. E uma parcela significativa dessa população (13 milhões de habitantes) não dispõe sequer da coleta dos resíduos, convivendo de perto - nas portas ou nos fundos das casas - com a imundície e a poluição. Manaus, Belém e Rio Branco possuem os piores índices, com 3% dos seus moradores atendidos pelo serviço.
Cerca de 50% dos habitantes de Fortaleza não têm acesso à coleta e tratamento de esgoto. Lixo, enchentes, contaminação dos mananciais, água sem tratamento e doenças apresentam uma relação estreita. Diarréia, dengue, febre tifóide e malária, que resultam em milhares de mortes anuais, principalmente de crianças, são transmitidas por água contaminada por esgotos humanos, dejetos animais e lixo. Nada menos que 70% das internações na rede pública de saúde estão relacionadas com doenças transmitidas pela água!
Um dos maiores trunfos do Brasil em relação a garantia de abastecimento é o Aqüífero Guaraní, maior reserva de água doce subterrânea do mundo. Do potencial e água renovável que circula nesse reservatório, entre 24% e 48% podem ser explorados.
No entanto esse fabuloso recurso não está isento de problemas. Primeiro, devido à contaminação, que já vem ocorrendo em decorrência de vários fatores, entre eles, o grande número de poços operados e abandonados sem tecnologia adequada. Depois, porque a área do Guarani se distribui por vários territórios: 70% no Brasil e o restante em argentina, Paraguai e Uruguai.Tal peculiaridade torna necessário uma ação conjunta dos 4 países no sentido de defender sua soberania sobre o aquífero, e regular seu uso de forma justa e parcimoniosa.
Para que seja assegurada a sustentabilidade no abastecimento de água nas grandes cidades mundiais, é fundamental que os governantes adotem políticas públicas que promovam a proteção dos mananciais, a ampliação das áreas permeáveis, a diminuição dos desperdícios e perdas, juntamente com a racionalização e o uso mais equitativo desse recurso fundamental para a vida no planeta.
Para proteger os mananciais, é necessário frear a expansão da mancha urbana para as capitais, garantir condições de vida adequadas para os moradores e investir em saneamento. Também é fundamental proteger e ampliar as áreas com cobertura vegetal e valorizar os serviços oferecidos em suas imediações, entre eles, o provimento de espaços de lazer para a população.
Cadbury Adams estabelece meta de 20% na redução do consumo da água na planta
Na semana da celebração do Dia Mundial da Água, empresa publica resultados obtidos com a Estação de Tratamento de Resíduos Industriais em Bauru
A Cadbury Adams, subsidiária da Cadbury Schweppes, maior empresa de confeitos do mundo, estabeleceu, para o ano de 2008, uma ambiciosa meta: diminuir 20% do consumo de água na planta de Bauru neste ano. Além disso, a empresa conta com uma Estação de Tratamento de Resíduos Industriais em sua planta, localizada na cidade paulista de Bauru.
Todo o esgoto sanitário e industrial passa por uma série de processos de purificação, até que a água utilizada na fábrica fique 99% livre de impurezas. A água segue, então, para o rio Bauru, e volta para o meio ambiente limpa.
A Estação de Tratamento de Resíduos Industriais tem capacidade para tratar até 450 mil litros de água residual por dia. Todo o dejeto restante do processo de purificação da água é enviado para uma empresa terceirizada, e transformado em adubo.
“A fábrica de Bauru está cumprindo um dos compromissos de Responsabilidade Social globais da Cadbury Schweppes, que é o de preservar o meio ambiente e manter um desenvolvimento sustentável de suas operações”, afirma Victor Salcedo, diretor da planta de Bauru.
A planta de Bauru também tem um programa de coleta seletiva de lixo em cada linha de produção. Dessa forma, os resíduos não-orgânicos (como o plástico das embalagens, por exemplo), são descartados de forma correta, e enviados para reciclagem.
Sobre a Cadbury Adams
A Cadbury Adams, presente no Brasil há 63 anos, pertence ao grupo internacional Cadbury Schweppes e é líder no segmento de confeitos no País. Desde 2003, quando a Cadbury Schweppes adquiriu globalmente a Adams, o grupo ganhou a posição de líder no mercado global de confeitos e, no Brasil, a companhia passou a ser conhecida por Cadbury Adams. A companhia emprega duas mil pessoas no País e possui uma das mais modernas fábricas de confeitos do mundo, instalada na cidade de Bauru, interior de São Paulo. Seu portfólio conta hoje com quatro marcas de gomas adultas – Trident, Clorets, Chiclets e Freshen-up –; três marcas de gomas infantis – Ping Pong, Ploc e Bubbaloo –; o drope Vita-C – o primeiro enriquecido com Vitamina C –; além dos drops Halls e da bala Frumelo. Para mais informações acesse: www.cadburyadams.com.br.
Sobre a Cadbury
A Cadbury é um importante grupo internacional que produz, comercializa e distribui confeitos e bebidas em todo o mundo. Com 200 anos de história, atualmente os produtos da Cadbury Schweppes – que incluem marcas como Cadbury, Schweppes, Halls, Trident, Dr. Pepper, Snapple, Trebor, Dentyne, Bubblicious, 7Up e Basset – são saboreados na maior parte dos paises. O Grupo emprega cerca de 50 mil pessoas e tem fábricas em mais de 35 países. É a única empresa de confeitos do mundo com uma posição forte em chocolates, confeitos de açúcar e gomas de mascar. É líder mundial na produção e comercialização de confeitos de açúcar, a segunda em gomas de mascar e ocupa a terceira posição de liderança no setor de bebidas.
Dia Mundial da Água tem programação especial no Canal Futura
Neste sábado, Dia Mundial da Água, Futura exibe 3 episódios do Globo Ecologia, além do especial Aberto ao Público - O Continente Frágil.
O futuro da água no planeta é um tema que preocupa a comunidade científica. Como agir perante a previsão de severa escassez deste recurso natural tão essencial à vida na terra? Que iniciativas são capazes de mudar os hábitos de consumo no Brasil e no mundo? Na semana em que se comemora o Dia Mundial da Água, programas abordam o tema com seriedade.
No Dia Mundial da Água, sábado, dia 22, o Globo Ecologia fala de bacias hidrográficas e aquecimento global. No primeiro programa, às 17h, uma viagem ao interior de São Paulo revela a iniciativa de criação do banco de águas, uma novidade em termos de modelo de gestão de recursos hídricos no país.
Logo em seguida, às 17h30, o programa embarca nas águas do Rio São Francisco, percorrendo diversos pontos de seus 645 mil quilômetros de extensão e alguns de seus principais afluentes. No episódio, conheça um programa de bartimetria - estudo da profundidade de águas, feito para detectar bancos de areia que dificultam a navegação do Velho Chico.
Às 22h30, o Globo Ecologia fala de aquecimento global. O programa ouve o glaciólogo Jefferson Simões, que mostra como o derretimento das geleiras é uma ameaça à oferta de água doce no mundo. O episódio traz as opiniões do superintendente de conservação do WWF-Brasil, Carlos Scaramuzza, e do diretor da Agência Nacional de Águas, Oscar Cordeiro Netto, sobre as medidas que podem garantir água para as futuras gerações.
Notícias do universo gelado
Por fim, confira a reprise do programa Aberto ao Público - Christmas Lectures, com o tema O Continente Frágil, às 18h. Criadas pelo renomado cientista inglês Michael Faraday, as Christmas Lectures - palestras que usam recursos visuais e de teatro para falar de ciência, acontecem desde 1825 na Inglaterra e são uma forma de introduzir temas científicos complexos a um público jovem de uma maneira divertida e informativa.
Nesta apresentação, confira a palestra dada pelo especialista em Antártica, Dr. Lloyd Peck do British Antarctic Survey, realizada em São Paulo em 2007. Ele fala sobre o impacto do aquecimento global sobre a Antártica e a ecologia do continente.
Dia Mundial da Água
Sábado, dia 22 de março
Globo Ecologia - Bacias Hidrográficas: 17h
Globo Ecologia - Rio São Francisco: 17h30
Aberto ao Público - O Continente Frágil: 18h
Globo Ecologia - Aquecimento Global: 22h30
Rios de saudade
No livro Iracema, de José de Alencar, é construída uma narrativa de romance, contradições e sofrimentos, entre a lógica da percepção do colonizador (pensamento ocidental) e a noção de existência do nativo, através dos olhos, sons e atitudes da índia Iracema. Paralelo a essa construção, o autor nos apresenta uma configuração sistematizada da paisagem do Ceará. Pela primeira vez (se não me engano), nossa terra é apresentada como o lugar das serras, mar e sertão.
Em paralelismo ao romance de José de Alencar, Fortaleza, consolidada principalmente entre três unidades de paisagem: a Planície Costeira e suas unidades associadas, as Planícies Fluviais e os Glacis Pré-Litorâneos, apresenta as contradições entre a percepção do colonizador e o comportamento da paisagem natural. Os rios, riachos e lagoas da cidade foram historicamente negados. É feito uma Iracema que perde seu amado e se posta sobre o mar a espera de redenção, numa espécie de saudade coletiva daquele que foi embora (e já foi tarde!).Destruímos sistematicamente ambientes fluviais e lacustres. Nosso espelhos d'água foram substituídos por assoreamento e ignorância. Como se assim exorcizássemos nossas Iaras e Mães D'águas, matamos Iracema.
Hoje, dentro do processo de releitura da realidade em que se encontra a sociedade, no tocante à Questão Ambiental, temos a oportunidade de reverter a lógica de uso e ocupação da paisagem natural de nossa cidade. A intervenção, por exemplo, que a prefeitura de Fortaleza está realizando em nossos mananciais acarreta na melhoria das condicionantes ambientais e sociais, com um forte impacto na qualidade ambiental das regiões que estão recebendo o benefício.
Rios, riachos e lagoas são importantes para a manutenção da vida, em todas as esferas e complexidades, repercutindo diretamente na qualidade ambiental do lugar. Desse modo, em datas assim de reflexão, feito o Dia Mundial da Água, 22 de março, lembremos das Iaras e Mãe D'águas. Lembremos que toda vida veio das águas e que das águas toda vida depende.
Belino Sales é geográfico da Habitafor
Brasil gasta cinco vezes mais água que o indicado pela OMS
Neste 22 de março comemora-se o Dia Internacional da Água e o ano de 2008, foi escolhido pela ONU como o ano internacional do saneamento. Ótima oportunidade para mudarmos a forma de pensar a questão da água no Brasil. Em pesquisa recente da H2C - Consultoria e Planejamento de Uso Racional da Água, notou-se que o brasileiro gasta , em média, cinco vezes mais água do que o volume indicado como suficiente pela Organização Mundial da Saúde – a organização recomenda o consumo diário de 40 litros diários por pessoa, enquanto no Brasil são consumidos 200 litros dia/pessoa, em média.
De acordo com a consultoria, faltam políticas globais de incentivo ao uso racional da água e as iniciativas existentes estão sempre voltadas para o aumento da produção de água, e não para a diminuição do consumo. “Até quando vamos deixar as campanhas de uso racional da água nas mãos das concessionárias; isto é contraditório, porque o negócio delas é vender água, assim, quanto maior o consumo e, por decorrência, a venda de água, mais as concessionárias lucram”, destaca Paulo Costa, consultor e especialista em projetos de Uso Racional da Água.
O especialista explica que há alternativas que permitiriam reduzir o consumo de água imediatamente, sem necessidade de novos investimentos. “Programas racionalizadores do uso da água foram empregados com sucesso por cidades como Nova York e Austin, nos EUA, e Cidade do México, por exemplo”, relata Paulo Costa, da H2C Consultoria e Planejamento de Uso Racional da Água. De acordo com o consultor, a Prefeitura de Nova York implementou um programa de incentivo à substituição de equipamentos gastadores de água – bacias sanitárias, especialmente – por outros, racionalizadores.
O programa foi implementado, entre 1994 e 1996, com investimento de 240 milhões de dólares no incentivo à troca de bacias e válvulas sanitária, permitindo a economia de 288 milhões de litros por dia. Os consumidores passaram a economizar até 35% na sua conta de água mensal. Além disso, os técnicos da prefeitura nova-iorquina constataram também que conservar/economizar 100 milhões de litros de água, por exemplo, sai até um quarto do custo exigido para captar, tratar e distribuir igual volume de água, ou seja, é muito mais barato racionalizar do que aumentar a produção.
Distribuição da água
É preciso lembrar que, das águas da Terra, apenas 2,5% são doces e, destas, mais de dois terços não estão disponíveis para consumo humano. O Brasil detém cerca de 12% da água doce disponível no mundo, mas mais da metade (54%) desse total localiza-se na Amazônia e na bacia do rio Tocantins, onde está a menor população por quilômetro quadrado do país. Essa situação faz com que metrópoles dos estados do Sul/Sudeste e Nordeste brasileiros sejam obrigadas a buscar água em mananciais cada vez mais distantes, devido à poluição das águas por dejetos humanos e industriais e ao assoreamento de rios, lagos e represas, a um custo que aumenta exponencialmente e com danos ao meio ambiente. Cada nova represa e reservatório de água provoca desmatamento e, assim, contribui para diminuir o ciclo das chuvas e a quantidade de água doce disponível nessas regiões.
Quem deveria dar o exemplo
Para o consultor as prefeituras, os governos estaduais e federal deveriam começar dando o exemplo. “Se os prédios públicos, as escolas, hospitais adotassem medidas racionalizadoras, seria além de um belo exemplo para a sociedade, uma economia gigantesca no gasto da água. Além disso, com o dinheiro economizado essas autarquias poderiam investir em campanhas de conscientização através de ações educativas junto à comunidade, esclarecendo sobre as maneiras de evitar o desperdício, as formas de economizar e as fontes alternativas para a captação de água, bem como a diferenciação dos usos da mesma, ou seja: para algumas atividades não há necessidade de utilização de água tratada”.
Dez mandamentos da economia
A H2C, disponibiliza em seu site, uma lista com os Dez Mandamentos da Economia de Água para residências e outra para imóveis comerciais. Os dez mandamentos poderão ser colocados em murais, geladeiras, quadros e até mesmo como tela de proteção do micro. O site também disponibiliza uma ferramenta que possibilita a qualquer pessoa checar se ela está gastando muita água. “Constatamos que cerca de 90% dos usuários dessa ferramenta descobrem que podem economizar até 60% na conta de água”. O site da H2C é www.h2c.com.br
10 Mandamentos da Economia de àgua
Quando estiver lavando pratos com a mão, não deixe a água escorrer enquanto enxaguando. Encha uma vasilha com água de lavar e outra com água de enxaguar. 2- Coloque a funcionar sua máquina de lavar louças ou roupas quando estiverem cheias. Você pode economizar 3.600 litros de água por mês. 3- Use uma vassoura no lugar de uma mangueira para limpar suas calçadas e economize água, tempo e dinheiro. 4- Se o seu chuveiro enche um vasilhame de 5 litros em menos de 15 segundos, troque o seu chuveiro por um mais eficiente. 5- Reduza o seu tempo de banho em 1 ou 2 minutos e você economizará até 540 litros de água por mês. 6- Ao usar a lavadora de roupa, verifique o nível da água para a carga da máquina. 7- Feche a torneira enquanto escova os dentes e economize até 1.000 litros de água por mês. 8- Feche a água enquanto você ensaboa seus cabelos e economize até 500 litros de água por mês. 9- Feche a torneira enquanto faz a barba e economize ate 1.000 litros de água em um mês. 10- Lave seu carro sobre o gramado e você molhará a grama ao mesmo tempo.
ServiçoH2C – Consultoria planejamento e implantação de programas para o uso racional de águaTel. 11 5535-5500www.h2c.com.br
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