Considerada a principal artista da nova geração da música coreana, Park Jiha compõe obras modernas enraizadas em instrumentos tradicionais do país
Uma carreira focada na criação de
novos sons, extraídos de instrumentos tradicionais e não ortodoxos da estrutura musical. Essa é a
base da instrumentista e compositora coreana Park Jiha, que apresenta Communion,
no dia 15 de setembro, às 19 horas, no Theatro José de Alencar. O show abre em
Fortaleza a segunda temporada do projeto Giro das Artes e tem acesso gratuito.
O Giro das Artes
faz um apanhado das dimensões e possibilidades de
manifestações artísticas proporcionadas pelas diversidades históricas,
geográficas e sociais dos territórios onde as obras foram criadas. O projeto
foi iniciado no primeiro
semestre de 2018, quando trouxe a Fortaleza artistas da Espanha, Suíça e França
com espetáculos de música, teatro e dança e ações formativas. A
segunda edição inicia com a música da artista coreana, e nos meses de outubro e
novembro traz o teatro e a dança, respectivamente de Portugal e Argentina.
Park Jiha
Com formação na
música tradicional coreana, Park Jiha iniciou sua carreira profissional em
2010, ao fundar o grupo Sum, que influenciou a nova cena musical coreana.
Foram dois álbuns lançados: Rhythmic
Space: A Pause for Breath, no ano de estreia, e Sum 2nd', em 2014. O
grupo alcançou visibilidade mundial ao ser selecionado como vitrine oficial da
WOMEX, uma das maiores feiras internacionais de mercado da música, sediada em
Berlim. De 2013 a 2016 participou de vários festivais, como WOMAD e SXSW, e fez
grandes shows em palcos europeus.
Paralelamente, a
artista trabalhava para ampliar seus horizontes musicais. Em 2013, como
bolsista do programa OneBeat, nos Estados
Unidos, experienciou diferentes músicas e culturas, com instrumentistas de
vários gêneros e países.
Em 2016 partiu
para carreira solo e, em busca de novas sons, convidou instrumentistsa de diferentes gêneros, como
John Bell (vibrafone) e KimOki (clarinete baixo, saxofone), para realizar uma
música minimalista, contemporânea e experimental baseada nos instrumentos
coreanos piri e saenghwang, de sopros, e yanggeum, de cordas. O álbum solo de
estreia foi Communion, lançado no
mesmo ano. No ano seguinte, Park Jiha foi selecionada como bolsista da RBMA
Seoul (Red Bull Music Academy, Seul) e foi lançada oficialmente como a artita
revelação da música coreana ao mesmo tempo no “Classical: NEXT” e no “WOMEX”, reafirmando o
reconhecimento internacional por sua expansão musical.
Para o show em
Fortaleza, Park Jiha (voz e instrumentos tradicionais coreanos: piri e saenghwang, de sopros, e yanggeum, de
cordas marteladas) será acompanhada por Chris Varga (vibrafone), KimOki (clarinete
baixo e saxofone) e Jeon Jekon (contrabaixo).
O projeto Giro das Artes tem como
realizadores a Quitanda das Artes, o Instituto BR Arte e o Theatro José de
Alencar. Patrocínio: Enel. Apoio cultural: Arts Council Korea e Rede Brasileira
de Festivais. Produção executiva: Marco Zero. Produção: Cinco Elementos
Produções. Apoio institucional: Secretaria da Cultura do Estado do Ceará,
através da Lei Nº 13.811, de 16 de agosto de 2006.
SERVIÇO
MÚSICA: Giro das Artes apresenta Park Jiha (Coreia) – Dia 15 de setembro de 2018, às 19 horas, no
Theatro José de Alencar (Praça José de Alencar – Centro). GRATUITO.
Informações: (85) 3101-2583.
CONTATOS
Site: parkjiha.com
Instagram: @jihasound #parkjiha
Site: Quitandadasartes.com
Instagram: @girodasartes #girodasartes
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