quarta-feira, 19 de abril de 2023

Dia dos Povos Indígenas é festejado na Aldeia Pitaguary em Pacatuba com apresentações artísticas da 2ª Bienal Criança

Com início às 18h, a programação acontecerá na Escola Ita-Ara, encerrando às 20h com o Toré.

Uma noite festiva, com muita arte e tradições culturais, vai lembrar o Dia dos Povos Indígenas nesta quarta-feira, 19 de abril. A programação acontecerá na escola indígena ITA-ARA, na aldeia indígena Pitaguary - Monguba, em Pacatuba, a partir das 18 horas, e terá transmissão ao vivo no canal da Bienal de Dança no YouTube. O link pode ser acessado no perfil do instagram @bienaldedanca.
A abertura será com “A Cadeirinha e Eu”, uma das obras mais icônicas da coreógrafa cearense Silvia Moura, uma artista das conexões possíveis, entre o corpo e o pensamento, que utiliza a dança, a performance e a palavra como principais pontes para essa viagem, entre sua vida e o olhar do público. Nesta obra, criada em 1994, a artista percorre o caminho das mulheres, da infância à vida adulta. Com a comunidade da Aldeia Pitaguary - Monguba, Silvia Moura realizou uma residência artística, cujo resultado, com o tema "Fartura", também será apresentado nesta noite.
“Quintal de Mangue”, espetáculo da Companhia Vidança, de Anália Timbó, e “A Mulher Mais Forte do Mundo”, com a artista Sâmia Bittencourt, da Cia CLE, também serão apresentados nesta programação, que marca o lançamento da 2ª Bienal Criança, parte integrante da VII Bienal Internacional de Dança do Ceará - De Par em Par, que terá abertura oficial no dia 28 deste mês no Cineteatro São Luiz, em Fortaleza. Além de Pacatuba, a Bienal Criança terá atividades em mais oito municípios cearenses, encerrando no dia 31 de maio. Tudo com acesso gratuito.

Encerramento com Toré
O encerramento da programação desta noite na Aldeia Pitaguary – Monguba será com o ritual do “Toré”, uma manifestação cultural dos povos indígenas que envolve tradição, música, religiosidade e brincadeira. O Toré, dança sagrada dos povos indígenas do Nordeste, liga o mundo visível e o invisível. É dança de cura; de ligação e liberdade do espírito. "É quando nossos antepassados vêm dançar (...). O Toré na nossa aldeia tem a função de unir, unificar todos os povos, todas as línguas e todas as cores, pois significa 'o mundo'. Então a gente dança, sempre em círculo, cantando música da natureza, em prol de um Deus, agradando a um grande Deus, que nem criança dançando pro seu pai, pedindo uma luz, uma benção, mostrando que a gente está feliz pela nossa vida!", explica Francilene Pitaguary.
Apresentada pelo Ministério da Cultura e o Instituto Cultural Vale, a VII Bienal Internacional de Dança do Ceará De Par em Par - 2ª Bienal Criança é uma realização da Indústria da Dança, tendo como patrocinadores Cagece, Cegás, EDP, Instituto Cultural Vale e Governo Federal, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Apoio Institucional: Cineteatro São Luiz, Centro Cultural Bom Jardim, Rede Cuca, Vila das Artes, Instituto Iracema e Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secultfor e Secretaria Municipal da Juventude. Parceria: Prefeitura de Itapipoca (através da Secretaria da Cultura), Prefeitura de Paracuru, Prefeitura de São Gonçalo do Amarante, Prefeitura Municipal de Trairi, Prefeitura de Tururu, Prefeitura de Sobral, Escola Indígena Ita-Ara, CAPS Geral Pacatuba, Centro Cultural Companhia de Dança, Escola de Dança de Paracuru e Paracuru Cia de Dança. Patrocínio: Lei de Incentivo à Cultura, Ministério da Cultura e Governo Federal União e Reconstrução.

SERVIÇO
VII Bienal Internacional de Dança do Ceará De Par em Par - 2ª Bienal Criança – Lançamento no dia 19 de abril, a partir das 18h, na Escola ITA-ARA, na Aldeia Indígena Pitaguary - Monguba, em Pacatuba (Av. Dr. Mendel Steinbruch, 7240 – Monguba, Pacatuba/CE). Abertura oficial no dia 28 de abril no Cineteatro São Luiz, em Fortaleza. A programação completa poderá ser consultada em breve no site www.bienaldedanca.com e no instagram @bienaldedanca. Informações: bienaldedancace@gmail.com. Toda a programação tem acesso gratuito.

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