Após hospitalização por doença crônica ou situações graves como infecção por covid-19, trauma ou acidente vascular cerebral (AVC), o paciente pode ficar com sequelas, não estando apto a retornar para o lar, mesmo após a alta. É nesse contexto que uma unidade de transição torna-se fundamental. A Casa de Cuidados do Ceará (CCC), vinculada à Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), é uma estrutura que apresenta esse modelo.
A função do equipamento, administrado pelo Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH), acompanha uma tendência mundial de desospitalização precoce, evitando lotação em unidades hospitalares de emergência a partir da rotatividade no atendimento, priorizando leitos para aqueles com quadros mais severos.
A CCC iniciou o funcionamento em junho de 2021, em meio à pandemia, para auxiliar na recuperação e na transição – do hospital para casa – de pessoas acometidas pelo coronavírus. O local passou, depois, a oferecer reabilitação humanizada e multidisciplinar a residentes no Ceará em fase de tratamento de outros diagnósticos após alta ou sob cuidados prolongados.
“É comum ligarem para o Núcleo de Atendimento ao Cliente (NAC) perguntando como fazer para transferir o paciente para a CCC e qual o valor do serviço. A transição é requisitada pela unidade hospitalar e validada por profissionais da Casa, que avaliam se aquela pessoa tem o perfil. A assistência não é paga, e sim mantida pelo Sistema Único de Saúde (SUS)”, explica a assistente administrativa Edivania Monteiro.
O complexo, com 110 leitos, possui equipes multidisciplinares compostas por médicos(as), enfermeiros(as), fisioterapeutas, assistentes sociais, fonoaudiólogos(as), terapeuta ocupacional, nutricionistas e psicólogos(as). Os profissionais seguem um Plano Terapêutico Individual com foco na qualidade de vida e na reintegração social dos usuários.
Diferenças entre a CCC e os hospitais tradicionais
Uma instituição de transição oferece estrutura diferente da de uma unidade de saúde convencional. Na CCC, há espaços para que pacientes realizem exercícios físicos – objetivando o fortalecimento muscular e, por consequência, a reabilitação. A atividade é supervisionada por fisioterapeutas.
Na Casa, em algumas situações, é permitida a entrada de animais de estimação, mediante prévia autorização da equipe de saúde. A prática é proibida em hospitais comuns.
Outro diferencial do equipamento estadual são os ambientes destinados para iniciativas lúdicas e sociais, estimulando o bem-estar de pessoas internadas, cuidadores e familiares.
Tempo de internação
O tempo de permanência do paciente em uma instituição de transição varia conforme a complexidade do quadro de saúde. Na CCC, a atuação de cuidadores – profissionais ou não – é imprescindível. Semanalmente, esses trabalhadores recebem capacitações no local.
“Além disso, é realizado um treinamento de 40 horas, com entrega de certificado, sobre o manejo de quem depende de cuidados especiais”, afirma a gerente da Casa, Itala Oliveira.
Informações quanto ao posicionamento do leito, à mobilização do paciente, à manutenção de instrumentos como sonda, à higiene e à alimentação, por exemplo, são repassadas aos cuidadores.
A CCC iniciou o funcionamento em junho de 2021, em meio à pandemia, para auxiliar na recuperação e na transição – do hospital para casa – de pessoas acometidas pelo coronavírus. O local passou, depois, a oferecer reabilitação humanizada e multidisciplinar a residentes no Ceará em fase de tratamento de outros diagnósticos após alta ou sob cuidados prolongados.
“É comum ligarem para o Núcleo de Atendimento ao Cliente (NAC) perguntando como fazer para transferir o paciente para a CCC e qual o valor do serviço. A transição é requisitada pela unidade hospitalar e validada por profissionais da Casa, que avaliam se aquela pessoa tem o perfil. A assistência não é paga, e sim mantida pelo Sistema Único de Saúde (SUS)”, explica a assistente administrativa Edivania Monteiro.
O complexo, com 110 leitos, possui equipes multidisciplinares compostas por médicos(as), enfermeiros(as), fisioterapeutas, assistentes sociais, fonoaudiólogos(as), terapeuta ocupacional, nutricionistas e psicólogos(as). Os profissionais seguem um Plano Terapêutico Individual com foco na qualidade de vida e na reintegração social dos usuários.
Diferenças entre a CCC e os hospitais tradicionais
Uma instituição de transição oferece estrutura diferente da de uma unidade de saúde convencional. Na CCC, há espaços para que pacientes realizem exercícios físicos – objetivando o fortalecimento muscular e, por consequência, a reabilitação. A atividade é supervisionada por fisioterapeutas.
Na Casa, em algumas situações, é permitida a entrada de animais de estimação, mediante prévia autorização da equipe de saúde. A prática é proibida em hospitais comuns.
Outro diferencial do equipamento estadual são os ambientes destinados para iniciativas lúdicas e sociais, estimulando o bem-estar de pessoas internadas, cuidadores e familiares.
Tempo de internação
O tempo de permanência do paciente em uma instituição de transição varia conforme a complexidade do quadro de saúde. Na CCC, a atuação de cuidadores – profissionais ou não – é imprescindível. Semanalmente, esses trabalhadores recebem capacitações no local.
“Além disso, é realizado um treinamento de 40 horas, com entrega de certificado, sobre o manejo de quem depende de cuidados especiais”, afirma a gerente da Casa, Itala Oliveira.
Informações quanto ao posicionamento do leito, à mobilização do paciente, à manutenção de instrumentos como sonda, à higiene e à alimentação, por exemplo, são repassadas aos cuidadores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário