79% dos brasileiros se sentem confortáveis em falar sobre sexo, segundo pesquisa
Censo do Sexo, pesquisa exclusiva da pantynova, revela comportamento dos brasileiros sobre sua sexualidade e aponta que 79% dos entrevistados estão abertos à novas experiências sexuais. Além disso, o estudo constatou que no Brasil ainda existe um GAP do Orgasmo, apontando que mulheres têm 35% menos orgasmos que pessoas que se identificam como homens
Pouquíssimas vezes o comportamento sexual do brasileiro foi estudado e pesquisado. Pensando em desmistificar essa realidade, a pantynova, pioneira em bem-estar sexual no Brasil, lança o Censo do Sexo 2022. O estudo mostra que 79% das pessoas já se sentem confortáveis para falar sobre o assunto, constatando que a sexualidade tem sido tema recorrente nas rodas de conversas.
A pesquisa exclusiva da sextech marca um novo momento da sociedade brasileira que está mais livre de tabus e preconceitos, além de demonstrar que as pessoas estão cada vez menos preconceituosas em relação às diversas formas de prazer que podem experimentar, já que 95% dos entrevistados acreditam que falar sobre sexo impacta positivamente a sociedade. Uma outra parcela dos pesquisados, 75%, acham que falar sobre suas relações sexuais e a masturbação com pessoas próximas é benéfico para sua saúde mental ou física.
Derek Derzevic, pesquisador e cofundador da pantynova, explica que o Censo do Sexo é um avanço para a sociedade no tocante aos tabus que muitos ainda se encaixam. “Tivemos a dor e o delícia de sermos pioneiros em bem-estar sexual no país, abrindo, assim, uma nova categoria no mercado, educando e inspirando uma série de novos empreendedores que têm o mesmo sonho que o nosso: naturalizar o sexo”, diz o executivo.
“Acreditamos que o bem-estar sexual passa pelo autoconhecimento e que é fundamental para a autoestima, nesse sentido, os dados apresentados podem ajudar no entendimento da sexualidade individual (quando cada pessoa se vê como parte de uma sociedade) e coletiva”, complementa.
“O Censo do Sexo é um start para muitas conversas. Entendemos que os dados vão nos ajudar a ampliar ainda mais o diálogo sobre sexualidade no Brasil. O objetivo da pantynova, como empresa, é desmistificar tabus e empoderar os brasileiros em relação à sua sexualidade que deve ser cuidada, tanto quanto se cuida de outras partes do seu corpo”, finaliza Derek.
Ainda existem “Lacunas” de Orgasmo
Além de constatar que as pessoas já se sentem confortáveis para falar de sexo, o Censo trouxe novamente à tona uma outra realidade preocupante: o GAP do Orgasmo ou Lacuna do Orgasmo. Os números mostram que, mesmo com todas as conquistas nas últimas décadas, o orgasmo feminino ainda é 35% menor que o masculino.
Essa diferença é observada há anos, em diferentes pesquisas realizadas por instituições que estudam o comportamento e o bem-estar sexual. Em 2016, por exemplo, a Universidade da Flórida fez uma pesquisa com quase 53 mil adultos nos Estados Unidos, e apontou que 95% dos homens heterossexuais afirmaram que sempre tinham orgasmos durante o sexo.
“A pantynova tem o objetivo de empoderar os consumidores em relação à sua sexualidade. Por isso é tão importante estudar o setor e constatar que ainda temos um mercado enorme a explorar. Se auto descobrir é importantíssimo para que tenhamos um aumento considerável de pessoas chegando ao orgasmo”, diz Izabela Starling, co-fundadora da empresa.
Segundo o Censo do Sexo, o GAP do Orgasmo se dá tanto na masturbação quanto na relação a 2. Quando sozinhas, 66% das mulheres disseram gozar sempre, já quando envolve outra pessoa, esse número cai drasticamente. Somente 19% disseram chegar lá todas as vezes que transam com alguém.
Já entre os que se identificam com o sexo masculino, 86% gozam sempre durante a masturbação, só que esse número também cai quando estão outra pessoa, ficando em 54%. Mesmo assim, os homens dizem gozar muito mais que as mulheres.
Para se ter uma ideia, num ranking de 7 posições de pessoas que sempre gozam (sozinhas ou acompanhadas), os 4 primeiros lugares são ocupados por gente que se identifica como homem.
“Pesquisas como essa nos dão o parâmetro necessário para construirmos um mundo mais igualitário, inclusive em relação às relações sexuais entre as pessoas. Além de trazermos, a partir disso, insumos para fomentar a educação sexual de todos os brasileiros e a criar propostas de prazer para todos com nossos produtos pensados para todos os corpos”, finaliza Heloisa Etelvina.
O Censo do Sexo foi realizado com 1813 brasileiros de todos os gêneros, orientações sexuais e residentes de todas as regiões do Brasil. O público mais alcançado foram os da Geração Z, nascidos a partir de 2000, e Millennium, nascidos a partir dos anos 80, e moradores do Sul e Sudeste do país.
Sobre a pantynova
A Pantynova, scale-up pioneira no mercado de bem-estar sexual brasileiro, nasceu em 2018 com o objetivo de contribuir na descoberta da sexualidade de forma natural, leve e divertida. Fundada e gerenciada apenas por pessoas LGBTQIAP+, a empresa - que desenvolve produtos próprios, entre eles 15 vibradores e uma linha de lubrificantes veganos - foi selecionada para aceleração pela Endeavor em 2021.
Sobre o Censo do Sexo
O Censo do Sexo 2022, realizado pela pantynova, contou com a participação de 1813 pessoas de todos os gêneros, orientações sexuais e residentes de todas as regiões do Brasil. A distribuição da pesquisa foi feita digitalmente, dentro da comunidade da marca e também fora, sendo compartilhada em mais de 500 páginas de redes sociais como Facebook, Twitter e Reddit.
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