“Sol para Mulheres” com
26 Fotógrafas e
artistas visuais do Ceará tem abertura no dia 18 de janeiro
em Fortaleza
Na abertura, a mostra poderá ser
conferida das 16h às
20h. Haverá palestra, bazar e outras atividades
Depois
da exposição
inédita no Rio de Janeiro, os trabalhos das 26 fotógrafas e
artistas visuais do
Ceará do programa “Sol para Mulheres” poderão ser conferidos
a partir do dia 18 de janeiro até o dia 31/1 na Imagem Brasil
Galeria. São registros
autorais de profissionais premiadas, como também de iniciantes
com olhares
inovadores, que juntas, apresentam uma exposição de narrativa
própria, com
toques de suavidade, angústia, delírios, fé, força,
resistência e respiros com
a natureza.
A
diversidade de
imagens poderá ser percebida exatamente por reunir pessoas de
formações e focos
diferenciados, mas que se sintonizam por serem mulheres. São
elas: Alice Frota,
Aline Caldas, Ana Peyroton, Beatriz Bley, Camila Oliveira,
Camila Pinho,
CisglenePineo, Delfina Rocha, Denise Luz, Denise Marçal,
Ianara Alencar, Joyce
S. Vidal, Lia de Paula, Lidiane Macedo, Livia de Paula,
Marcella Elias, Natália
Albuquerque, Natália Rocha, Nely Rosa, Rafa Eleutério, Sabrina
Moura, Sayara
Bezerra, Sheila Oliveira, Stephanie Nojosa, Tatiana Tavares e
Vitória Lima.
A
exposição “Sol para
Mulheres” em Fortaleza terá novidades complementares como
exibição de vídeos,
entre outras surpresas que não foram apresentadas na mostra do
Rio.“O convite
para realizar a exposição na Feira Oriente de Artes Visuais no
Rio surgiu de
forma surpreendente. Os coordenadores do evento da Feira
ficaram encantados com
o nosso projeto, que estava começando. Aceitamos o convite e o
desafio de
montar uma exposição em um pouco mais de um mês no Rio.
Trabalhamos de forma
colaborativa e conseguimos fazer uma bela apresentação", diz
Patrícia
Veloso, idealizadora do projeto e diretora da Imagem Brasil
Galeria.
As
imagens
selecionadas estão conectadas e dialogam através de um
trabalho minucioso e com
a sensibilidade das curadoras Patrícia Veloso, Waléria Américo
e Cecília Bedê,
mulheres com vasta experiência na área.
SOL PARA MULHERES - Os encontros do programa “Sol para Mulheres”
iniciaram em
agosto de 2019 com a proposta de ampliar a circulação e dar
visibilidade a
produção das fotógrafas e artistas visuais do Ceará,
proporcionando novas
oportunidades. As participantes têm encontros mensais com
convidadas de
expressiva atuação no universo das artes, que colaboram com
reflexões sobre a
produção contemporânea. Esses momentos são também para
apreciação coletiva de
obras, possibilitando espaço de intercâmbio artístico, troca
de experiências,
com aprofundamento das linguagens desenvolvidas.
FOTÓGRAS
E ARTISTAS
VISUAIS DA EXPOSIÇÃO “SOL PARA MULHERES”
Alice Frota - Fotógrafa
maranhense
residente em Fortaleza há mais de 25 anos, Alice Frota iniciou
seus estudos
fotográficos em 2018 na escola Travessa da Imagem, entendendo
que para além da
técnica, a fotografia é narrativa visual que é atravessada
pela filosofia,
antropologia e outros campos do pensamento. Aproveitando sua
formação acadêmica
em filosofia, seu interesse por temas humanitários como
imigração, direitos
humanos, feminismo, entre outros, tem sido objeto de
construção de seu trabalho
narrativo visual. Realizou trabalho social voluntário que
acolhe imigrantes em
situação de vulnerabilidade em Fortaleza. Participou de
oficinas fotográficas,
organizadas pelo Museu da Fotografia de Fortaleza, na
comunidade Titanzinho,
onde iniciou um projeto fotográfico sobre a relação dos
sujeitos com os
espaços. São imagens desse projeto que serão expostas na Feira
Oriente no Rio.
Ana Peyroton– nasceu
emNiterói (RJ),
mas mora em
Fortaleza. É jornalista, diretora de uma agência de
comunicação e social mídia.
Começou a fotografar em 2013 percorrendo as cidades na
conexão Rio/Fortaleza, a
pé ou de bike, buscando novos ângulos nas cenas cotidianas.
Muitas fotos foram
motivadas comosaídas para pautas jornalísticas sobre duas
rodas. Na
bagagem, fones de ouvido, uma trilha sonora, um celular e
muitas ideias na
cabeça. O desafio era ter um novo olhar sobre o mesmo lugar,
encontrar algum
foco belo ou inusitado em meio ao caos urbano e depois
publicar no Instagram,
como resultado de um processo aeróbico e meditativo. Assim
surgiu o projeto:
Percursos Urbanos.
Camila de Oliveira
– Estudante de jornalismo, faixa amarela no sistema MoyFah de
Kung Fu, onde
também atuo como designer e integrante do coletivo Mulheres da
Imagem CE.Entre
diversos caminhos e interesses, a fotografia se manteve uma
constante para mim.
No trabalho como artista visual, ilustradora ou designer, a
fotografia é uma
forma de me expressar. Fotógrafa no projeto Filho de Manicure,
do Porto Iracema
das Artes, e no projeto O Confronto de Agnes, ganhador de
edital da Secult-For.
Na performance Mulher sem Rosto, fotografei a artista visual
Rogeane Oliveira
em sua crítica ao lugar da mulher na história da arte, ou
seja, sempre como
musa inspiradora mas raramente como produtora.
Camila Pinho - é fotógrafa e educadora, desenvolve pesquisa
sobre a memória e a
relação do corpo com o espaço. Usa a fotografia como suporte
para produções
experimentais. Cursa o Mestrado Profissional em Arte pelo
Programa de
Pós-Graduação do IFCE. Licenciada em Artes Visuais pelo IFCE
com intercâmbio no
curso Designer e Arte do Instituto Politécnico de
Bragança-Portugal. Suas
imagens mostram fissuras no corpo feminino.
CisglenePineo– é geógrafa
e fotógrafa que busca, no trabalho intitulado Rugosidades
Urbanas, captar e
retratar nas regiões essencialmente urbanas as práticas que
ainda se mantêm
vivas, apesar do tempo e das modernidades que surgem a cada
instante e apesar
das novas relações ditadas pelas mídias sociais. Um olhar em
lugares que, no
tempo, são ainda usados pelo povo de forma que as tradições se
mantêm. Seu
registro é de um vagão de trem antigo.
Delfina Rocha -
iniciou na fotografia nos anos 80 como fotógrafo Chico
Albuquerque. Trabalhou
entre Rio e São Paulo com foto publicitária e de cena para
cinema em produções
de renomados diretores. Publicou livro, recebeu prêmios e
participou de
exposições. Hoje possui um estúdio fotográfico em Fortaleza e
há alguns anos
tem voltado sua atenção para a fotografia autoral. Com o
trabalho “Pérolas aos
Porcos”, cria um processo de ruptura com a estética asséptica
presente em seu
trabalho publicitário a partir de uma pocilga que deslocou seu
olhar da imagem
da natureza para uma estética suja e corrompida. As imagens
dos porcos
começaram a ganhar a presença de ninfas emprestadas de suas
campanhas
publicitárias que aos poucos foram se entrelaçando em camadas
digitais, criando
assim uma imagem metafísica, de DNA híbrido.
Denise Luz - é fotógrafa, realizadora audiovisual e
geógrafa.
Desenvolveu pesquisa na pós-graduação em Geografia com
ênfase nos estudos sobre
Cinema e Cidade. Produziu e dirigiu o documentário "I Love
You
Ferrão", exibido no Festival de Cinema de Futebol
(CINEfoot). Possui
projetos voltados para fotografia e cinema documental que
abrangem cultura,
periferias, cotidiano e memória. Atualmente desenvolve
"FRONT",
projeto audiovisual de fotografia e documentário sobre o
protagonismo feminino
a partir da experiência e organização das mulheres
trabalhadoras do campo que
estão à frente da luta pelo acesso à terra e formam o front
de resistência. Na
exposição participará com as fotos “Meninos que voam”.
Denise Marçal – é
jornalista efotógrafa cearense com
um olhar sensível
à infância e ao ser feminino. Iniciou sua carreira
fotografando partos e aos
poucos foi direcionando seu trabalho para a fotografia de
mulheres, a quem
busca proporcionar uma experiência de autovalorização e
autoestima por meio da
imagem. Recentemente, tem se dedicado a desenvolver o seu
projeto de
fotografia documental, inspirada na experiência de retratar
imigrantes
acolhidos pela Pastoral do Imigrante e crianças da comunidade
do Titanzinho, em
Fortaleza. Uma amostra desse trabalho poderá ser conferido na
Feira Oriente
2019.
Ianara Alencar - nasceu em Fortaleza, se formou
em psicologia e
atua como psicanalista há 18 anos. Em 2000 fez seu primeiro
curso de fotografia.
Depois de uma pausa, em 2017, voltou a buscar conhecimento em
cursos e
workshops. Teve seu trabalho pré-selecionado em duas edições
do Festival Paraty
em Foco, participou do Festival Verbo Ver e fez parte de
umfotolivro. O seu
atual trabalho foi inspirado no movimento das raízes que, de
forma silenciosa,
rompem muros e expressam sua resistência às agressões em seu
ambiente,
emergindo do solo escuro para mostrar-se à luz em total
desobediência a sua
natureza. Uma metáfora necessária aos dias de hoje que, em
tempos sombrios, é preciso
atravessar a escuridão para resistir de forma radical, no
sentido mais amplo da
palavra: no seu extremo e na sua origem, e denunciar a toda
forma de opressão,
violência, censura e intolerância.
Joyce S. Vidal – iniciou os estudos em
audiovisual e
fotografia em 2010 na Rede CUCA na Barra do Ceará.É graduada
em Audiovisual e
Novas Mídias pela Unifor.Atuou como fotógrafa na Escola Porto
Iracema das Artes
e, atualmente, é articuladora e formadora no Coletivo Zóio,
que tem o objetivo
de ressignificar a imagem das periferias através da fotografia
e do
audiovisual. Atua ainda no Coletivo Perigrafia, com fotógrafas
e
fotógrafos de periferias de Fortaleza, além de ser professora
do Ateliê de
Fotografia no Centro Cultural Bom Jardim. Paralelo ao trabalho
audiovisual e
fotográfico, Joyce tem participado de debates sobre o
movimento negro e
periférico em Fortaleza por meio de eventos, mesas de debate e
rodas de
conversa.Na Feira do Oriente, Joyce participa com imagens de
algumas periferias
de Fortaleza.
Lia de Paula - é fotógrafa, formada em cinema,
natural de
Fortaleza. Parte da infância e da adolescência morou na
Inglaterra, onde
aprendeu a fotografar e cursou ‘Media Studies’ no
Westminster College.
Desde então vem se dedicando, profissionalmente, à fotografia.
Em
Fortaleza, trabalhou no jornal O Povo e na prefeitura da
cidade,
participou da produção de livros e de exposições, antes de se
mudar para
Brasília, onde passou pela Agência Senado e Ministérios,
atuando também na
fotografia de família. De volta a Fortaleza, fez parte da
Coordenação do
Festival Verbo Ver, é Coordenadora do Educativo do Museu da
Fotografia e vem
se dedicando à fotografia autoral e à pesquisa sobre
parentalidade com o
trabalho "Todo filho é filho da mãe", com mães solo. Imagens
sobre
essa pesquisa é que poderão ser conferidas na Feira Oriente.
Lidiane Macedo - realiza fotografias criativas
com o celular,
inspirada em memórias afetivas, e assim tece narrativas
visuais. Integrante do grupo Sol para Mulheres
na Galeria
Imagem Brasil e do coletivo Mulheres da Imagem CE, participa
do GISPI (Grupo
Investigação e Sensibilização Poética pela Imagem) no museu da
cultura
cearense. É graduada em Comunicação Social com habilitação em
rádio, TV e internet.
Suas fotos são registros de flores.
Livia de Paula - É
estudante de jornalismo, artista visual, designer e hoje
trabalha também com marketing
de conteúdo. Desde criança tem um olhar voltado as artes, mas
somente na
faculdade que se dedicou profundamente a isso. Nesses seis
primeiros anos em que
se dedica às artes, o olhar principal é voltado para dentro,
para os seus
sentimentos, tão detalhados que muitas vezes criam confusões e
diversos
entendimentos. Tem a experimentação como principal
característica. O trabalho
proposto denominado “Camuflagem” surgiu nesse processo de
experimento, onde o
eu, que geralmente é estimulado pela fotografia, se camufla no
ambiente através
dos desenhos. Talvez seja como forma de adaptação para se
tornar menos visível
ao ambiente em que se encontra.
Marcella Elias – é
artistamultimídia,
atuando nos meios da fotografia, vídeo e cinema. É formada em
Comunicação
Social e está cursando especialização em Cinema. Seu ensaio
fotográfico “Elisa”
participou de exposições coletivas, dentre elas, no Museu da
Cultura Cearense e
na Multigaleria, no Dragão do Mar. Fez a direção de fotografia
do
curta-metragem “Grilhões“ (Apenado). Sua pesquisa atual,
chamada “Mulheres
Invisíveis”, é uma instalação que gira em torno do feminino e
de dar
visibilidade à história de mulheres
Natália Albuquerque –
é formadaem Relações Internacionais pela UFRJ, com
experiência no Brasil em
organizações internacionais como Médicos Sem Fronteiras (MSF).
Ganhou bolsa de
mestrado concedida pela União Europeia formando-se em Mediação
Cultural em
Barcelona. É co-diretora do filme LesStatues de Fortaleza,
2019,
documentário que mostra a situação de refugiados venezuelanos
no Brasil e será
lançado no Brasil em dezembro de 2019 pela ONU e em outros
festivais do mundo.
Desde 2015, documenta problemas sociais e denuncia violações
de direitos
humanos que ocorrem em diferentes países. Na Feira Oriente suas fotos
mostram a relação
imposta entre cercas e seres
humanos e evidencia o muro entre Israel e Palestina.
Natália Rocha - é fotógrafa e diretora de
fotografia cearense.
Formada em Comunicação Social, trocou o jornalismo pelo cinema
em 2009, quando
trabalhou no longa-metragem “Area Q” e, logo após, fez seu
primeiro curso de
Direção de Fotografia de Cinema em São Paulo. Fez direção de
fotografia de
alguns curtametragens e foi, aos poucos, migrando para a
fotografia. Foi
professora e participou de duas exposições, com trabalhos
fotográficos e de
videoarte. Em Fortaleza, se dedica à fotografia de casamentos
com a marca
“Laranjeira Azul” e é fotógrafa da Ordem dos Advogados do
Ceará. Atualmente tem
se dedicado ao estudo e pesquisa da fotografia autoral com um
trabalho que
mistura imagens em sobreposições, (se) questiona sobre a
relação do homem com a
natureza e conceitos globais de ecologia como um sistema
inteiro e holístico,
do qual não estamos apartados.
Nely Rosa – Graduação em Comunicação e
Publicidade, fotógrafa
cearense desde 1990. Atua neste campo prestando serviços para
instituições
públicas e empresas privadas do Estado e de forma independente
em eventos
sociais e culturais. Trabalhou como fotógrafa do Gabinete da
Prefeitura
Municipal de Fortaleza. Em 2011 montou a Galeria Mestre Rosa,
iniciativa que
reúne obras da nova geração de fotógrafos e artistas visuais
cearenses, além de
seu próprio trabalho. É filha e irmã de fotógrafos e mesmo
pensando a
fotografia como arte, verdadeiramente a considera um registro
da realidade. O
trabalho apresentado na feira se chama Epifania, manisfestada
na fé, no perdão
e na gratidão.
Rafa Eleutério -
Apaixonada por fotografia desde a infância, segue na profissão
há mais de 10
anos. Experimentou diversas possibilidades na fotografia,
desde o
fotojornalismo, em um dos maiores jornais do Ceará,
acompanhamento do movimento
de música alternativa em Fortaleza a trabalhos de moda. A
maior parte da sua
produção acontece em coletivo com o sócio e marido, Igor
Dantas, artista
visual. Hoje, Rafa assina campanhas conceituais de moda e para
comunicadores
digitais, além de atuar nas redes sociais ensinando pessoas a
utilizarem a
fotografia como ferramenta de voz no ambiente digital e
offline. No trabalho
Chronologie, ela acompanhou o processo criativo de estilistas
na criação de
coleção para o maior evento de moda autoral da América Latina,
o Dragão
Fashion. Nas fotos apresentadas, o resgate as memórias da avó
da estilista
Maria Philomeno trazem objetos e lembranças de afeto.
Sabrina Moura - é fotógrafa desde 2012,
graduanda do curso de
Licenciatura em Artes Visuais do IFCE (Instituto Federal de
Educação, Ciência e
Tecnologia do Ceará). Realizou diversos cursos de fotografia,
estudou
iluminação criativa para a fotografia e teve aulas de direção
afetiva e
fotografia de moda. Fez curso de
fitotipia e participou da Oficina Fotografia e
Direitos Humanos e da
Formação Narrativas Poéticas Visuais.
Participou ainda das exposições Encontros de Agosto
2016, Movência
Poética 2018 no Museu de Arte da UFC, do projeto "Galeria 3x4" e “A cara negra do IFCE” (2018).
Em 2019 foi
selecionada para a Mostra Kariri de Fotografia. Na Feira
Oriente será exposta
uma mostra da exposição a Cara Negra e Indígena do IFCE.
Sheila Oliveira - vive e trabalha em
Fortaleza. Estudou
fotografia na Foximage e trabalhou na Agence France Press, em
Paris. Em São
Paulo, fez especialização em fotojornalismo e trabalhou no
jornal Folha de São
Paulo. Ganhou prêmioscom o seu primeiro livro: “Carnaúba a
árvore que
arranha” (Editora Tempode
imagem/2006)
e com o livro “Redes de Dormir” (Editora
Dartista/2012).
Publicou o livro “Rio Jaguaribe memória no tempo e nas águas”
(Editora
Dartista/2015). Foi
Diretora do
Instituto da Fotografia, temimagens publicadas em diversas
revistas e
participou de exposições fotográficas no Ceará, inclusive na
Espanha. Sobre o
ensaio "Frescor da Alma”, a água é um elemento da natureza que
traz tranquilidade,
pureza, refresca e molha a terra seca. Pensando nessas
sensações que a água
traz, Sheila captou essas imagens de pessoas durante as suas
corridas matinais
enquanto se protegida da chuva dentro do carro. As almas das
pessoas pairam
entre o ser e as coisas.
Stephanie Nojosa - É natural
do Ceará.
Licenciada em Ciências Sociais pela Universidade Federal do
Ceará – UFC,
atualmente é residente-professora de Sociologia do ensino
médio. Neste ano,
lançou o perfil no Instagram "Rastros Periféricos"
(@rastrosperifericos)
para compartilhar as visualidades que narram suas caminhadas
na cidade.
Fotografa com o celular desde 2014, quando iniciou seu
ativismo pela garantia
dos Direitos Humanos e das Mulheres. Com a imagem
"Alumbramento", a fotógrafa lança seu olhar para rastros
singulares
de suas experimentações cotidianas.
Tatiana Tavares - é professora de Artes.
Formada em
Licenciatura em Artes Visuais, atualmente faz especialização
em História da
Arte. Possui pesquisas voltadas para o campo da História da
Arte e Fotografia.
Na perspectiva fotográfica, tem uma relação mais próxima com a
fotoperformance.
As imagens selecionadas para a exposição coletiva Sol para
Mulheres são frutos
de duas fotoperformances: Rotina e Campos de Morango. Rotina
se trata da ansiedade
no cotidiano que é tão presente na vida da fotógrafa. Já
Campos de Morango fala da
relação existente entre a mulher e a
sexualidade. São dois ensaios de cunho mais intimista.
Vitória Lima - Jornalista,
fotógrafa, artista visual e produtora em audiovisual. Na
fotografia trabalha o
documental de forma intimista, explorando através das imagens
uma forma livre
de resgatar memórias. Fez parte das turmas de estudos
curatoriais da EAV -
Parque Lage (RJ), onde atuou como curadora no projeto
expositivo da turma de
Arquitetura da Arte, ministrada por Sônia Salcedodel Castilho,
com a exposição
"Abelardo Zaluar, Um Ponto de Partida". Possui também
experiência em
curadoria e montagem expositiva com a exposição fotográfica
"Assaré-
Fragmentos" realizada na Fundação Casa Grande - Memorial do
Homem Kariri,
em Nova Olinda, pela Mostra Sesc Cariri de Culturas 2016. Em A
casa Azul,
projeto fotográfico que resultou em um livro, retrata o
trabalho realizado pela
Fundação Casa Grande, ONG que desenvolve um trabalho de
educação complementar
para crianças e jovens no sertão do Cariri.
SERVIÇO
Exposição
“Sol para
Mulheres” em Fortaleza
Abertura: dia 18 de janeiro, das
16h às 20 horas
De 18
a 31 de janeiro
Local:
Imagem Brasil Galeria – Endereço: Rua Rocha Lima, 1707
Visitação:
de
segunda a sexta, das 9h às 12h e 14h às 18h
Mais
informações:
(85) 3261.0525
Entrada
grátis
Nenhum comentário:
Postar um comentário