A saúde mental no ambiente de trabalho está deixando de ser um tema secundário para se tornar uma prioridade estratégica em empresas atentas às necessidades de seus colaboradores. Um exemplo de destaque é a DCDN, que utiliza um sistema inovador desenvolvido pela Universidade de São Paulo (USP) para medir o “pulso de felicidade” de seus funcionários.
A cada três meses, os colaboradores respondem a um questionário rápido de oito perguntas. As respostas são analisadas por uma plataforma baseada em neurociência cognitiva e inteligência artificial, capaz de transformar dados qualitativos em insights objetivos.
“O sistema nos mostra, em uma escala de zero a 100%, o quanto o colaborador está feliz trabalhando na DCDN. Com base nesse índice, também conseguimos aferir a saúde mental e identificar se há risco de pedido de demissão. A partir dessas informações, tomamos ações efetivas para ajudar nossos colaboradores”, explica José Luiz Miranda, CEO da DCDN.
Cuidado integral
Além de medir a felicidade e a saúde mental, a empresa atua de forma proativa ao dispor de uma equipe multidisciplinar de saúde que atende casos de obesidade, ortopedia, hipertensão, diabetes e transtornos mentais. “Não queremos apenas evitar desligamentos, mas cuidar do ser humano como um todo. As pessoas são monitoradas e têm suporte. Isso é fundamental não apenas para o profissional, mas para o indivíduo”, afirma o executivo.
Benefícios
O modelo adotado pela DCDN não apenas reforça o bem-estar dos funcionários, mas também contribui para a retenção de talentos e para a melhoria do clima organizacional. Estudos mostram que equipes mentalmente saudáveis são mais produtivas, criativas e engajadas, gerando resultados positivos tanto para o colaborador quanto para a empresa.
A iniciativa da DCDN reflete uma tendência global: empresas que investem na saúde mental de seus colaboradores estão não apenas atendendo a uma demanda contemporânea, mas também promovendo um ambiente de trabalho mais humanizado e sustentável.
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