domingo, 13 de setembro de 2015

TEATRO

Grupo Arte de Viver apresenta “Vórtex” no Quinta Encena

            A peça conta a história de uma menina que vive entre dois mundos: o real e o da imaginação. A garota embarca em uma jornada para ficar em seu mundo maravilhoso, acreditando ser esse o ideal. Porém, nessa trajetória, a menina enfrenta seus medos e interage com seres fantásticos.
            “Vórtex” é o espetáculo de conclusão da 15ª turma da oficina teatral do Grupo Arte de Viver. Com direção de Hemérito Segundo, o espetáculo se baseia no expressionismo e no absurdo, além de apresentar traços da estética da crueldade.

SERVIÇO
Quinta Encena - Espetáculo “Vórtex” – Grupo Arte de Viver
Local: Teatro Sesc Iracema (Rua Boris, 90 – Praia de Iracema)
Período: 3, 10, 17 e 24/9
Horário: 20h
    No mês de setembro, o Sesc* recebe o Grupo Arte de Viver, com o espetáculo “Vórtex”. A montagem faz parte da programação do Quinta Encena e fica em cartaz nos dias 3, 10, 17 e 24/9, sempre às 20h, no Teatro Sesc Iracema.

Entrada: R$ 10,00 (inteira); R$ 5,00 (meia)
Inform
 ações: (85) 3252.2215










Marco Nanini apresenta “Beije Minha Lápide” com preços populares
 
Com patrocínio da Petrobras, o espetáculo que evoca o universo de Oscar Wilde fica em cartaz no Teatro RioMar, nos dias 26 e 27 de setembro

Vencedor dos prêmios APTR, nas categorias de melhor ator e melhor cenário, e do prêmio Questão de Crítica, na categoria de melhor iluminação, o espetáculo “Beije Minha Lápide” chega a Fortaleza nos dias 26 e 27 de setembro, no Teatro RioMar. A peça é uma homenagem ao escritor Oscar Wilde, morto em 1900, e traz uma reflexão sobre injustiça, intolerância e homofobia.
Dirigida por Bel Garcia, produzida por Fernando Libonati e com Marco Nanini, Julia Marini, Julia Lund e Paulo Verlings no elenco, ‘Beije Minha Lápide’ conta a história de Bala (Nanini), ardoroso fã de Wilde que está preso por quebrar a barreira de vidro do túmulo do escritor no célebre cemitério de Père Lachaise, em Paris.
Se o drama de Bala é fictício, a proteção da sepultura é real e foi colocada por conta de um curioso ritual que os fãs de Wilde faziam ao visitar o local, ao – como o título do espetáculo indica – beijar a tal lápide. ‘O texto tem muitas analogias com a vida e a obra de Wilde, com algumas citações mais explícitas e outras que se refletem nas falas e nas histórias das personagens. Quem não conhece Oscar Wilde vai entender perfeitamente e esperamos que saia querendo conhecê-lo mais’, explica Nanini, responsável por convidar Bel Garcia para a direção e o jovem elenco da Cia. Teatro Independente para dividir o palco.
Julia Marini e Paulo Verlings vem de montagens bem-sucedidas da jovem companhia, como ‘Cachorro!’, ‘Rebu’ e ‘Cucaracha’, todas com autoria de Jô Bilac. Já Bel Garcia, co-fundadora da Cia. dos Atores, esteve como atriz na montagem de ‘O Bem Amado’ protagonizada por Nanini em 2007 e, desde então, desenvolveu carreira de diretora que culminou na premiada ‘Conselho de Classe’, dirigida em parceria com Susana Ribeiro e também escrita por Bilac. Assim como nas montagens do grupo, elenco, direção e autor construíram juntos a dramaturgia em um processo colaborativo.

 

O processo e a equipe
‘Desde o primeiro momento, discutimos muito o conceito geral, os diálogos e o desenvolvimento das cenas. Fiquei impressionado com a rapidez do Jô, que modificava cenas inteiras em um dia e entregou o texto final em menos de um mês’, conta Nanini. ‘O interessante é que o texto traz uma visão brasileira, de um autor brasileiro, sobre a história e o mito. Tem uma Paris retratada que pode ser um reflexo do Rio de Janeiro também’, analisa Bel Garcia.
Nanini e Fernando Libonati convocaram o grupo depois de assistir com entusiasmo a todo o seu repertório, que ocupou o Galpão Gamboa – espaço mantido pela dupla na Zona Portuária do Rio – em diversas temporadas. A equipe de criação é formada ainda pelos antigos colaboradores Daniela Thomas (cenografia), Antônio Guedes (figurino) e Beto Bruel (iluminação), parceiros de Nanini e Libonati em montagens como ‘Pterodátilos’ (2010). Rafael Rocha, do grupo Tono, assina a trilha e Julio Parente é o responsável pelas projeções.
‘O texto já tem uma imagem forte e asséptica, ao trazer o protagonista preso em uma cela de vidro. A partir disto, a iluminação, a música e as projeções ajudam a trazer uma ‘temperatura’ para a cena’, resume Bel. ‘O vidro ironiza de forma bem cruel esta sensação de confinamento, pela qual Wilde passou injustamente, ao ser condenado por sodomia’, assinala Nanini.

 

Nanini, Wilde e Bilac
Foi na prisão onde Wilde escreveu ‘De Profundis’, uma de suas obras mais importantes, espécie de carta de amor escrita diariamente durante os dois anos em que esteve encarcerado. O texto documenta a conturbada relação de amor e ódio que manteve com Lord Alfred Douglas. Em uma profunda autoanálise de consciência, Wilde tece reflexões e observa à distância a sua própria tragédia.
‘’De Profundis’ traz Wilde fora de sua vida de luxo e sucesso que tinha desde então e mostra como a prisão redimensionou as suas percepções sobre a vida e a morte’, conta Jô Bilac, que criou a peça inspirado pela força que o discurso do escritor ainda tem. Nanini concorda: ‘‘De Profundis’ é quase um milagre pela forma com que foi escrita. Não somente os temas de Wilde que são atualíssimos, mas também a sua escrita irônica e elegante’, afirma Nanini, cujo tempo livre tem sido dedicada à pesquisa e releitura de textos do irlandês.
Bilac, que diz ter criado Bala como diálogo de seu encontro com Wilde e Nanini, passa a integrar o extenso e variado currículo teatral de Marco Nanini. Somente nas últimas duas décadas – sempre com Libonati na produção – o ator protagonizou clássicos de Molière, (‘O Burguês Ridículo’, 1996), Edward Albee (‘Quem Tem Medo de Virginia Woolf, 2000) e Arthur Miller (‘A Morte de Um Caixeiro Viajante’, 2003), além de espetáculos mais ligados ao experimentalismo (‘Um Circo de Rins e Fígados’, de Gerald Thomas, 2005, e ‘A Arte e a Maneira de Abordar Seu Chefe Para Pedir um Aumento’, texto de Georges Perec com direção de Guel Arraes, em 2012).
Esta alta produtividade inclui ainda autores nacionais (Dias Gomes em ‘O Bem Amado’, de 2007, e João Falcão, no monólogo ‘Uma Noite na Lua’, 1997) e um flerte com a dramaturgia do americano Nicky Silver em ‘Os Solitários’ (2002) e ‘Pterodátilos’ (2010), ambas com direção de Felipe Hirsch. Neste período, conquistou os Prêmios Shell, Sharp, Mambembe, Bravo, APTR, APCA, Qualidade Brasil, Quem, Contigo e Faz Diferença (O Globo).

SERVIÇO:

Teatro: RioMar Fortaleza
Endereço:  Shopping RioMar Fortaleza - Rua Lauro Nogueira, 1500 loja 3001 – L3
Datas:  Dias 26 e 27 de setembro
Horário da apresentações: Sábado às 21h e domingo às 19h
Site de vendas: : www.ingressorapido.com.br - Televendas: 4003-1212
Horário de funcionamento da bilheteria: Terça-feira à sábado das 12h às 21h. Domingos das 14h às 20h.
Classificação Etária: 16 anos
Duração:  80 min.
Valor do ingresso : R$ 25,00 (inteira) e R$ 12,50 (meia)
 













HUMOR E MISTÉRIO DÃO O TOM NA PEÇA "ATREVA-SE" 

Com direção de Jô Soares, o espetáculo continua temporada em Fortaleza, na CAIXA Cultural Fortaleza
 
Comediante Fabio Rabin está no elenco


Uma trama na qual nada é exatamente o que parece ser. Esse é o fio condutor da peça Atreva-se, que fica em cartaz na CAIXA Cultural Fortaleza nos dias 18, 19, 20, 25 e 26 de setembro. Inspirado no antigo cinema noir, o espetáculo divide-se em quatro sequências de mistério e humor.

Dirigida por Jô Soares, a história traz surpresas a cada virada da trama e remete a épocas diferentes, tendo sempre a mansão como pano de fundo. São histórias permeadas de suspense que, de alguma forma, estão ligadas entre si. Escrita por Maurício Guilherme, a peça é uma mistura de cinema e teatro, com drama e suspense envolvidos em ondas de gargalhadas. O elenco, composto por Mariana Santos, Fábio Rabin, Veridiana Toledo e Beatriz Morelli, contracena em quatro sequências: A Mansão, O Medo, O Pacto e De Volta a Mansão.

A sensação, segundo o autor, é de se estar em um trem-fantasma daqueles antigos parques de diversão. “É apenas na realidade cinematográfica que o homem tem a ilusão de recriar a vida ao seu próprio gosto, e é especificamente no cinema noir que os lados mais escuros da alma humana começaram a ser explorados por grandes protagonistas. Estas foram minhas inspirações principais devidamente retemperadas pela liberdade do humor”, explica Guilherme.

"O jogo é driblar o espectador. O suspense está presente o tempo todo, nunca acaba e não se explica. É comédia, mas levada a sério. E esse humor do nonsense, do absurdo, me agrada muito", revela Jô Soares. "É como se fosse uma sátira àquelas obras de suspense que nunca se explicam direito. Você sente no visual os cortes, as paradas e ilustrações musicais de cinema. Além disso, os nomes e a linguagem, com um tipo de falso coloquialismo, também dão o clima do cinema antigo", completa Jô.

Sinopses

A Mansão: um corretor de imóveis mostra a uma empolgada cliente as maravilhas de uma velha mansão de construção clássica, defronte a um enorme parque municipal. Ela está ansiosa por assinar os papéis e ele diz acreditar que não haverá grandes impedimentos, uma vez que o imóvel teve apenas dois inquilinos antes dela. Antes de saírem, o corretor, num tom algo dúbio, deseja à sua cliente que ela seja tão feliz na mansão quanto os que ali um dia já viveram. Esta sequência se passa em 1963.

O Medo: Em uma ensolarada manhã, no final da década de 1920, uma sóbria governanta cruza a elegante sala da velha mansão, cuidando de pequenos detalhes no ambiente. Lá vivem apenas um homem inseguro, preso a seus medos e a uma cadeira de rodas, e sua irmã, uma mulher segura e assoberbada pela tarefa de cuidar de tudo na vida dos dois. Ela precisa fazer uma viagem de negócios, o que a deixará longe de casa por alguns meses e seu amedrontado irmão não consegue conviver com a ideia de ficar ali por tanto tempo, apenas em companhia de sua sinistra governanta.

O Pacto: No início da década de 1940, em uma noite fria, duas primas, agora moradoras da velha mansão, aguardam pela chegada de um antigo colega de juventude. Pelo que conversam, supõe-se que as duas tem algo tramado – e certamente nada muito confiável – para quando chegar o visitante. Finalmente, o aguardado amigo chega e elas o recebem com ensaiado entusiasmo. Na verdade, os três estão ali para cumprir um pacto feito na tarde do dia de sua formatura. Eles se encontrariam, houvesse o que houvesse, trinta anos após aquele dia, para saberem os rumos de suas vidas. Mas algo estranho aconteceu naquela mesma noite, durante o baile de formatura. A simples menção desta data causa uma desconfortável reação nos três. Reação que se explicará pelas misteriosas revelações que se seguem noite afora.

De Volta a Mansão: Voltando ao tempo da primeira sequência (A Mansão), a nova inquilina tenta organizar sua mudança na velha casa. Em meio a caixas abertas e objetos esparramados, recebe a visita do corretor que aparece num gesto de cortesia. No rápido diálogo que travam, os dois fazem novas e surpreendentes descobertas a respeito de suas identidades o que certamente deixará a plateia bastante surpresa.

SERVIÇO

Teatro Atreva-se
Local: CAIXA Cultural Fortaleza
Endereço: Av. Pessoa Anta, 287, Praia de Iracema
Data: 18, 19, 20, 25 e 26 de setembro de 2015
Horário: Sextas (18 e 25), às 20h | Sábados (19 e 26), às 18h e 20h | Domingo (20), às 17h e 19h
Ingressos: R$ 10,00 (inteira) R$ 5,00 (meia)
Duração: 75 minutos
Classificação indicativa: 14 anos
Vendas a partir de quinta-feira, 17, às 10 horas
Acesso para pessoas com deficiência e assentos especiais
Serviço de manobrista gratuito no local

Informações: (85) 3453-2770
 



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