Consagrada hexacampeã mundial em 2022, ficando em primeiro lugar feminino no ranking da categoria Freestyle, a jovem de 18 anos Mikaili Sol é uma das promessas do Qatar GKA Freestyle Kite Word Cup 2033. A abertura oficial acontecerá no Fuwairit Kite Beach Resort (FKB), no Qatar, nesta terça-feira, 31 de janeiro. Mika, filha de mãe norte-americana, pai maranhense e nascida no Preá / Ceará, participa desta primeira etapa do mundial até o próximo sábado (04). Na agenda de 2023, estão previstas provas na Colômbia (março), França (agosto), Egito (outubro) e no Brasil / Taíba (novembro), encerrando a temporada no Qatar em dezembro. Já na Espanha (entre maio e junho), ela competirá na prova Big Air, que aguarda outras confirmações na França (abril) e Cabo Verde (março).
A pouca idade em que iniciou no kitesurf, aos oito anos, só permitiu disputar as provas Júnior, o que já estava ficando fácil demais para uma menina apaixonada pelo esporte, muito dedicada e bastante competitiva. A autorização para participar dos campeonatos mundiais veio dos 13 para os 14 anos e, em tão pouco tempo, Mika Sol já está perto de se tornar heptacampeã, pois seis cobiçados títulos já são dela na categoria Freestyle. Por sinal, é uma das provas mais bonitas no kitesurf pelas manobras difíceis realizadas no ar.
A jovem atleta, que escreveu o seu nome nesse esporte e é orgulho para o Brasil e o Ceará, neste ano competirá por sua outra nacionalidade: americana. Mas isso não tira o brilho e garra que ela vem deixando ao longo de toda a sua preparação, pois nem bem levantou o título de hexacampeã em novembro do ano passado, na Taíba, já seguiu para o exterior para treinar e novamente se destacar no Qatar GKA Freestyle Kite Word Cup 2033. “No ano passado, tivemos muitas competições após dois anos de pandemia da Covid-19, o que me instigou para me dedicar ainda mais nas provas. E neste ano não será diferente. Vou dar o meu melhor”, revela Mika Sol.
Sobre o Qatar, onde já se encontra, a atleta comenta que começar 2023 em um novo local e que ninguém ainda competiu antes, tem uma sensação diferente dos demais. “A corrente de vento é maior, o que torna a competição ainda mais difícil. Vencer esta prova significa participar das próximas com mais experiência e o desejo de seguir em frente e vencendo. Assim como estar na categoria Big Air nos próximos anos, me mantém ainda mais motivada”, revela Mika.
Apoio da família
A mãe, uma ginasta norte-americana, e o pai, um kitesurfista maranhense, são os maiores incentivadores de Mikaili Sol. Sua infância foi acompanhando a família velejando e a intimidade com o mar criou a paixão pelo esporte. Outro fator importante nessa trajetória de sucesso da atleta é que o Ceará, a exemplo do Preá / Jericoacoara, Taíba / São Gonçalo do Amarante e Cumbuco / Caucaia, é muito procurado para a prática desse esporte por proporcionar ventos fracos e fortes, ideais para o Freestyle, KiteWave e WingFoil.
Mais informações:
Luciana Franco – Jornalista Responsável
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César Martín – Jornalista Responsável
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