Tabagismo e diabetes são fatores de risco para ter Ataque Isquêmico Transitório
Dr Felipe Mourão, Neurocirurgião, membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia e Prof. esclarece sobre AIT
Na última quarta-feira (07) o humorista Renato Aragão internou-se devido a um AIT e em nota a assessoria do ator disse que o ator está bem internado para vigilância neurológica.
Conversamos com especialista Neurocirurgião Dr Felipe Mourão para esclarecer dúvidas sobre esta condição:
“O Ataque isquêmico transitório, (AIT) trata-se de interrupção de suprimento sanguíneo para o tecido cerebral, e consequentemente interrupção da chegada do oxigênio para o funcionamento do cérebro. Quando isso ocorre de forma momentânea e com recuperação espontânea do fluxo de sangue para a região do cérebro afetada chamamos de isquemia transitória.”
A recuperação espontânea do fluxo sanguíneo para o tecido afetado não significa que o caso seja menos grave. Na verdade, funciona como um alerta do corpo. Tendo em vista que o risco de interrupção permanente do fluxo de sangue causando um AVC, com sequelas permanentes, está muito elevado nestes pacientes, principalmente nas primeiras 48h após o AIT, disse o Prof. Felipe Mourão.
Os sintomas são os mesmo de AVC, ou seja, diminuição da força em um dos lados do corpo, dificuldade na fala, desequilíbrio. A diferença entres os dois é que no AIT o paciente recupera do sintoma em aproximadamente 1h após o início. Já no AVC o sintoma torna-se permanente.
Os fatores de risco para se ter um AIT são os mesmos fatores de risco do AVC. São eles: hipertensão arterial, diabetes, tabagismo, arritmia, insuficiência cardíaca.
Dr Felipe Mourão,
Neurocirurgião, membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia e professor
Nenhum comentário:
Postar um comentário