Artesãs cearenses produzem sapatos com arte milenar e sustentabilidade através do reuso de materiais
Direto de Quixeramobim, os mestres de ofícios multiplicam o conhecimento do Nhanduti e da artesania de fabricar sapatos na região do Sertão Central
Do resgate do ofício artesanal nasceu o conceito de sapato sustentável alinhado ao rendado Frivolité e Nhanduti na cidade de Quixeramobim. A nova coleção “Frivolitas” é produzida pelos artesãos da Associação de Artesãos de Quixeramobim em parceria com o projeto Brasil Original chancelado pelo SEBRAE Ceará e com apoio da Prefeitura Municipal de Quixeramobim.
Atentas a presença de fábricas de sapatos no Município e o possível impacto que a indústria traz ao meio ambiente, o grupo de artesãs, liderado pela mestra de ofícios, Dona Zilá, 83 anos, produz sapatos artesanais com a sobra de resíduos industriais e sem origem animal.
O projeto tem gerado renda e capacitado outras comunidades da região no ofício do trançado raro de fios numa tabuinha de madeira dando formas circular milenar chamado de Nhanduti.
O trabalho manual é feito em parceria com sapateiros e o grupo rural de assentamento Caraíbas, como incentivo a multiplicação do conhecimento e criatividade do artesanato cearense. No Estado, as “Frivolitas” são pioneiras na produção da renda Nhanduti e comercialização artesanal sustentável.
Para Dona Zilá, o material, muitas vezes dispensados por outros calçadistas, ajuda a dar um aspecto rústico e original às peças. “Essa é uma das principais características de nossos sapatos com sustentabilidade e originalidade. Ser ecologicamente correto, economicamente viável e socialmente justo é a nossa visão”, completa Dona Zilá.
A primeira coleção feminina de sandálias e sapatilhas possui forte identidade local e regional. Através de consultorias promovidas pelo SEBRAE Ceará foi desenvolvendo um negócio inovador, agregando mais valor às peças e mantendo o conceito sustentável. Os produtos serão lançados em Fortaleza, na loja colaborativa Elabore- Aldeota onde estará à venda ao consumidor.
Segundo a gerente do escritório regional do SEBRAE em Quixadá, Gabriela de Aquino, o caráter inovador do Projeto Resgate de Ofícios Artesanais gerou novas oportunidades e mercados. “O projeto idealizado pela iniciativa Brasil Original do SEBRAE Ceará, tem como objetivo, desenvolver a Economia Criativa e introduzir artesãos e seus produtos no mercado”, disse.
Sobre o Frivolitas
O grupo de Quixeramobim é responsável pelo repasse da técnica Nhanduti e Frivolité, gerando preservação da cultura popular e renda para comunidades locais. A nova coleção artesanal é composta de reaproveitamento de material das fábricas da região e da aplicação do Nhanduti.
O Projeto de Resgate de Ofícios Artesanais é uma realização do SEBRAE Ceará – Escritório Regional Sertão Central.
Direto de Quixeramobim, os mestres de ofícios multiplicam o conhecimento do Nhanduti e da artesania de fabricar sapatos na região do Sertão Central
Do resgate do ofício artesanal nasceu o conceito de sapato sustentável alinhado ao rendado Frivolité e Nhanduti na cidade de Quixeramobim. A nova coleção “Frivolitas” é produzida pelos artesãos da Associação de Artesãos de Quixeramobim em parceria com o projeto Brasil Original chancelado pelo SEBRAE Ceará e com apoio da Prefeitura Municipal de Quixeramobim.
Atentas a presença de fábricas de sapatos no Município e o possível impacto que a indústria traz ao meio ambiente, o grupo de artesãs, liderado pela mestra de ofícios, Dona Zilá, 83 anos, produz sapatos artesanais com a sobra de resíduos industriais e sem origem animal.
O projeto tem gerado renda e capacitado outras comunidades da região no ofício do trançado raro de fios numa tabuinha de madeira dando formas circular milenar chamado de Nhanduti.
O trabalho manual é feito em parceria com sapateiros e o grupo rural de assentamento Caraíbas, como incentivo a multiplicação do conhecimento e criatividade do artesanato cearense. No Estado, as “Frivolitas” são pioneiras na produção da renda Nhanduti e comercialização artesanal sustentável.
Para Dona Zilá, o material, muitas vezes dispensados por outros calçadistas, ajuda a dar um aspecto rústico e original às peças. “Essa é uma das principais características de nossos sapatos com sustentabilidade e originalidade. Ser ecologicamente correto, economicamente viável e socialmente justo é a nossa visão”, completa Dona Zilá.
A primeira coleção feminina de sandálias e sapatilhas possui forte identidade local e regional. Através de consultorias promovidas pelo SEBRAE Ceará foi desenvolvendo um negócio inovador, agregando mais valor às peças e mantendo o conceito sustentável. Os produtos serão lançados em Fortaleza, na loja colaborativa Elabore- Aldeota onde estará à venda ao consumidor.
Segundo a gerente do escritório regional do SEBRAE em Quixadá, Gabriela de Aquino, o caráter inovador do Projeto Resgate de Ofícios Artesanais gerou novas oportunidades e mercados. “O projeto idealizado pela iniciativa Brasil Original do SEBRAE Ceará, tem como objetivo, desenvolver a Economia Criativa e introduzir artesãos e seus produtos no mercado”, disse.
Sobre o Frivolitas
O grupo de Quixeramobim é responsável pelo repasse da técnica Nhanduti e Frivolité, gerando preservação da cultura popular e renda para comunidades locais. A nova coleção artesanal é composta de reaproveitamento de material das fábricas da região e da aplicação do Nhanduti.
O Projeto de Resgate de Ofícios Artesanais é uma realização do SEBRAE Ceará – Escritório Regional Sertão Central.
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