terça-feira, 19 de julho de 2022

CASO DE POLÍCIA

Cantor Filipe Ret é detido por causa de festa "Open Beck"
O rapper Filipe Ret é alvo, nesta terça-feira (19), de uma operação da Polícia Civil do RJ, que investiga [uma suposta distribuição gratuita de cigarros de maconha em um show na Zona Sul do Rio, há cerca de um mês.
Nesta terça, agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE-RJ) saíram para cumprir cinco mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao cantor no RJ, como a casa dele, em um prédio no Flamengo. Na residência, a equipe apreendeu maconha e material para enrolar cigarros. A quantidade não foi informada.
O apartamento teve de ser aberto por um chaveiro, pois Ret estava em um resort de luxo em Angra dos Reis. Um mandado também foi cumprido lá.
A investigação começou no fim de junho, quando o próprio rapper postou em suas redes sociais fotos e vídeos de uma festa no Vivo Rio. No evento, chamado “Open Beck” (maconha liberada, na tradução livre), no último dia 21, Ret supostamente ofereceu maconha para os convidados. A juíza Simone de Faria Ferraz, que expediu os mandados desta terça, afirma em sua decisão que “nas imagens (…) é possível identificar o investigado na referida festa, fumando e exibindo um balde cheio de cigarros enrolados de forma artesanal, similares a cigarros de maconha, e que aparentemente estariam disponíveis para consumo dos convidados”.
A polícia pediu as buscas para identificar outros possíveis envolvidos: “Fornecer droga, ainda que gratuitamente, é tráfico”, diz o delegado titular da DRE, delegado Marcus Amim. Com o material apreendido, os agentes darão continuidade ao inquérito para identificar todos os envolvidos no crime em apuração.
No último sábado (16), o cantor se apresentou em Cuiabá, capital de Mato Grosso. Nas redes, ele reclamou que houve atraso em seu show por conta de uma ação da polícia militar local, que revistou todo o seu camarim. Segundo ele, os agentes foram “direto ao camarim”. O artista se preparava para se apresentar no evento É o Trap é o Funk, que foi interrompido por duas horas.
“Com aquela energia, atrasou todo o evento, esvaziou o local, infelizmente PJ Huodini e Caio Luccass, dois artistas da Nada Mal, não puderam fazer o show. Não aconteceu nada, os caras [polícia] não encontraram nada, só foram para atrasar o evento. Dois moleques super-honestos perderam os shows deles, por conta dessa mentalidade”, declarou Ret. A Polícia Militar disse que dava apoio a uma fiscalização de poluição sonora e de extrema perturbação do sossego público, junto com outras forças de segurança e a Prefeitura de Cuiabá.

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