Centro Cultural Banco do Nordeste em Fortaleza recebe exposição de artistas cearenses
O Banco do Nordeste (BNB) abriu no último sábado, 23, no Centro Cultural BNB (CCBNB), em Fortaleza, a exposição Coleção Ceará Banco do Nordeste - Novas Aquisições. A mostra reúne 16 obras de artistas cearenses adquiridas pelo Banco para compor seu acervo permanente. Os artistas Charles Lessa, natural da região do Cariri, Henrique Viudez e Simone Barreto, de Fortaleza, assinam as peças que permanecem no espaço até o dia 10 de setembro.
A exposição tem a curadoria de Jacqueline Medeiros e o acesso é gratuito. A mostra faz parte de um circuito que vem sendo realizado em todos os estados de atuação do Banco do Nordeste. A iniciativa está inserida na programação dos 70 anos da instituição, comemorados no dia 19 de julho.
As obras recém adquiridas foram incorporadas ao acervo de arte do Banco do Nordeste, que passa a ficar composto por 1.210 obras, sendo 85% delas feitas por artistas da Região. “O acervo está totalmente catalogado em sistema, seguindo as normas museológicas, e as obras de arte que não estão em exibição encontram-se acondicionadas em uma reserva, mantendo-se todas as exigências de conservação, armazenamento e segurança”, explica Jacqueline Medeiros. Segundo ela, a coleção é uma demonstração de fomento direto à produção artística e à construção de uma narrativa sobre a arte brasileira pelo olhar do BNB.
NAS FOTOS
Obra de Henrique Viudez
Obra de Simone Barreto
SERVIÇO:
Abertura da exposição Coleção Ceará Banco do Nordeste - Novas Aquisições
Local: Centro Cultural BNB Fortaleza (R. Conde d'Eu, 560 - Centro, Fortaleza)
Data: 23 de julho de 2022
Horário: 10h
Duração da exposição: 23 julho a 10 de setembro de 2022
Dias e horário de visitação: terça a sábado, das 10h às 19h
Entrada franca
Curadoria: Jacqueline Medeiros
Artistas em exposição:
Simone Barreto (Fortaleza)
Formada em artes visuais, a artista e arte-educadora nasceu em 1984. Integrou o programa de pesquisa do Centro de Artes Visuais da Secretaria de Cultura de Fortaleza (2012). Participou do laboratório de artes visuais do Porto Iracema das Artes com tutoria da artista e pesquisadora Edith Derdyk (2016). Integrou diversas exposições, entre elas as individuais Ouro Branco - A estrada é escura e arriscada, no Museu de Arte Contemporânea do Ceará (2019), e Ouro Branco, na Galeria Sem Título (Fortaleza, 2017). Também participou das exposições coletivas: 68 Salão de Abril Sequestrado (Fortaleza, 2017), 67 Salão de Abril (Fortaleza, 2016), Bângala: Yakã Ayê, com curadoria de Yuri Firmeza e Uirá dos Reis, na galeria A Gentil Carioca (Rio de Janeiro, 2016). Coordenou a área de Cultura Digital do Cuca Jangurussu, realizando ações formativas e educativas, voltadas à população jovem de 15 a 29 anos nos campos de artes visuais, fotografia, audiovisual e mídias digitais (2014/2015). Obteve alguns prêmios como o Leonilson, do Edital das Artes da Secretaria de Cultura de Fortaleza, em 2012, o Interações Estéticas da Funarte, em 2010, e o Prêmio de Incentivo à Pesquisa com ênfase em Desenho Contemporâneo da Secretaria de Cultura de Fortaleza, em 2007.
Charles Lessa (Crato)
Artista licenciado em artes visuais, vive e trabalha no Crato (CE), cidade onde nasceu, em 1993. Desenvolve trabalhos em pintura com desdobramentos na arte urbana e escultura. Cria ficções com a pintura figurativa, investigando a estética popular em diálogo com a arte contemporânea. Participou de exposições individuais e coletivas, entre elas Que na próxima existência, se houver, eu nasça girafa, no CCBNB/Cariri (2019) e Viagem à aurora de um novo mundo, na galeria do Centro Cultural B_arco, em São Paulo/SP (2020). Participou do Concreto - Festival Internacional de Arte Urbana (2017/19/20). Foi artista pesquisador na 7ª edição do laboratório de artes visuais do Porto Iracema das Artes (2020-2021). Participou do 72º Salão de Abril (2021) e do Circula Ceará - categoria intervenção urbana (2021/22).
Henrique Viudez (Fortaleza)
Nascido em 1981, desenvolve trabalhos baseados nas crenças e misturas religiosas locais, o caos de uma cidade grande em um país em desenvolvimento e a poética barata resultante dessa combinação. Usando técnicas e suportes variados como acrílica, nanquim, spray, aquarela, lápis, canetas nanquim sobre papéis variados (canson, kraft, cartão, guardanapos, madeira) e placas de veículos, o artista muitas vezes encontra o seu suporte na rua. Assim tenta englobar todo o universo caótico de uma grande cidade onde a arte é pintada nos muros e o lixo transfigurado dentro das galerias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário