quinta-feira, 10 de outubro de 2024

CINEMATECA BRASILEIRA apresenta a Mostra RESISTÊNCIAS CINEMATOGRÁFICAS em FORTALEZA

RESISTÊNCIAS CINEMATOGRÁFICAS já passou por Campos dos Goytacazes e Rio de Janeiro e chega com programação simultânea em Fortaleza e João Pessoa; oito cidades do país confirmaram a mostra  para o primeiro semestre de 2025


Com o patrocínio do Instituto Cultural Vale, da Shell e do Itaú, a segunda edição do projeto VIVA  CINEMATECA vai exibir 14 títulos em curta e longa-metragem, em sessões gratuitas no Cineteatro São  Luiz, dentro da programação do Cine Ceará Festival Iberoamericano de Cinema, de 12 a 22 de  outubro. 
Em 2023, a Cinemateca Brasileira organizou sua primeira edição da mostra itinerante A CINEMATECA É  BRASILEIRA. A programação percorreu o país levando filmes que perpassam diferentes momentos históricos e  propostas estéticas ao longo de mais de 120 anos de história. Uma seleção de 19 títulos foi exibida em 15 cidades  de todas as regiões do país.  
Diante do sucesso do projeto, a Cinemateca realiza a segunda edição de sua itinerância, que terá início em  setembro e segue até julho de 2025. Com o título A CINEMATECA É BRASILEIRA - RESISTÊNCIAS  CINEMATOGRÁFICAS, a nova curadoria inclui longas e curtas-metragens que revelam múltiplas abordagens da  vocação democrática do país e sua resistência a retrocessos autoritários, em especial o regime militar que teve  início há 60 anos. 
O projeto já exibiu filmes em Campos dos Goytacazes (25 e 26 de setembro) e Rio de Janeiro, dentro da  programação do Festival do Rio (3 a 13 de outubro). 
Em Fortaleza (12 a 26 de outubro), a mostra é uma parceria que integra a 34ª edição do Cine Ceará Festival  Iberoamericano de Cinema com o Cineteatro São Luiz, equipamento público da Secretaria da Cultura do  Estado do Ceará gerido pelo Instituto Dragão do Mar. Simultaneamente a programação estará no Cine Bangüê,  em João Pessoa (13 a 22 de outubro). Para o próximo ano, já estão confirmadas passagens por Curitiba, Recife,  Belém, Porto Velho, Brasília, Manaus, Porto Alegre e Garanhuns (PE).
“O Instituto Cultural Vale está ao lado da Cinemateca por entender a importância da casa da produção  audiovisual brasileira, uma das maiores instituições do gênero no mundo, que preserva, também, um retrato da  nossa própria identidade. Por isso, atuamos, juntos, em iniciativas pela sustentabilidade e modernização do  espaço e pela salvaguarda de seu acervo, em especial, a coleção de filmes em nitrato de celulose, de valor  inestimável”, diz Hugo Barreto, diretor-presidente do Instituto Cultural Vale, que é patrocinador estratégico da  Cinemateca Brasileira. 
As ações de itinerância fazem parte do Projeto Viva Cinemateca, lançado em 2023, que reúne os grandes projetos  da Cinemateca voltados à recuperação de importantes acervos, além da modernização de sua sede e  infraestrutura técnica.  
"Apoiamos o Viva Cinemateca, pois acreditamos que a instituição tem um papel fundamental na construção,  conservação e difusão da nossa herança cultural, com ações que promovem o desenvolvimento humano e geram  valores para toda nossa sociedade. Juntos, preservamos o cinema nacional e as obras audiovisuais em geral, tão  importantes para a preservação de nossa identidade”, comenta Glauco Paiva, gerente executivo de  Comunicação e Responsabilidade Social da Shell Brasil, patrocinadora master do projeto Viva Cinemateca. 
As ficções, documentários e animações selecionadas para RESISTÊNCIAS CINEMATOGRÁFICAS abordam direta  e indiretamente os períodos de repressão tão recorrentes na história do país. Na programação de Fortaleza, que  integra o 34º Cine Ceará Festival Iberoamericano de Cinema, estão previstos O caso dos irmão Naves (1967),  obra em que o cineasta Luiz Sergio Person se baseou em um caso real ocorrido em 1937, durante o Estado Novo,  para retratar um dos piores erros jurídicos da história do Brasil. 
Diversos episódios do governo militar são tema da maioria dos títulos. Inspirados no sequestro do embaixador  Charles Burke Elbrick, a animação, Meu tio José (2021), de Ducca Rios, expõe as consequências para negociar a  libertação de presos políticos. 
As estratégias e as torturas praticadas pela ditadura são evidentes na versão não censurada de Jardim de guerra (1968), de Neville d’Almeida, e nos importantes relatos presentes nos filmes Libertação de Inês Etienne Romeu (1979), de Norma Bengell. Por sua vez, os horrores praticados contra os povos indígenas, ainda pouco  conhecidos, são denunciados no filme Arara: Um filme sobre um filme sobrevivente (2017), de Lipe Canêdo. 
Já a atmosfera de tensão e a mentalidade dessa época são contextualizadas nas entrelinhas do documentário de  Arnaldo Jabor, A opinião pública (1966) e na ironia de Pra frente Brasil (1982), de Roberto Farias. 
Outro tema recorrente das obras selecionadas é a luta do movimento operário por melhores condições de  trabalho e pela redemocratização do país. Registros essenciais desse movimento popular, que precedeu a  anistia política, são encontrados em dois filmes recentemente restaurados pela Cinemateca Brasileira, Greve (1979), de João Batista de Andrade, e ainda no documentário ABC da greve (1979-1990), de Leon Hirszman, que  também ficcionalizou o conflito em Eles não usam black-tie (1981). 
A mostra oferece também alegorias políticas que examinam a complexidade das estruturas de poder e a  opressão. Na fictícia nação latino-americana de Eldorado, Glauber Rocha reflete as tensões políticas, sociais e  culturais da época em seu clássico Terra em transe (1967). Também ambientado em um país fictício na América  Latina, o curta baseado no conto homônimo de Olney São Paulo, Manhã Cinzenta (1969), critica o autoritarismo  com imagens impressionantes das manifestações de rua de 1968. Embora não seja uma metáfora direta contra  a ditadura militar, Os fuzis (1964), de Ruy Guerra, trata de temas como opressão, desigualdade social e a relação  entre o poder militar e as populações oprimidas. 
Em homenagem aos 40 anos do filme e aos 10 anos de falecimento do cineasta Eduardo Coutinho, a curadoria  inclui novamente Cabra marcado para morrer (1964-1984), cujas filmagens foram interrompidas pelo golpe 
militar de 1964 e retomadas dezessete anos depois para concluir a trajetória de seus personagens durante os  longos anos do regime militar. 
34º Cine Ceará Festival Iberoamericano de Cinema 
Cineteatro São Luiz 
Rua Major Facundo, 500 – Centro (Fortaleza/CE) 
12 de outubro, sábado

09h - TERRA EM TRANSE 

Brasil (RJ), 1967, P&B, 107 min, 14 anos 
Direção: Glauber Rocha 
Elenco: Jardel Filho, Glauce Rocha, José Lewgoy, Paulo Autran, Paulo Gracindo 
Sinopse: Eldorado, país fictício da América Latina, encontra-se entre o golpe de Estado e o populismo, entre a crise e a  transformação. Paulo, poeta e jornalista tenta provocar mudanças políticas, influenciando homens poderosos. 
15 de outubro, terça-feira 

14h30 - MANHÃ CINZENTA 

Brasil (RJ), 1969, P&B, 18 min, 14 anos 
Direção: Olney São Paulo 
Elenco: Sonélio Costa, Janete Chermont, Maria Helena Saldanha, Jorge Dias, Nestor Noya 
Sinopse: Um casal de estudante segue para uma passeata onde o rapaz, um militante, lidera um comício. Eles são presos  durante a manifestação, torturados na prisão e sofrem um inquérito absurdo dirigido por um robô e um cérebro eletrônico. 

ARARA: UM FILME SOBRE UM FILME SOBREVIVENTE 

Brasil (MG), 2017, Cor, 13 min, 12 anos 
Direção: Lipe Canêdo 
Elenco: Sueli Maxacali, Isael Maxacali, Paula Berbert, Edmundo Antônio Dias, Rodrigo Piquet, Marcelo Zelic Sinopse: Em 2012, Rodrigo Piquet, do Museu do Índio, mostrou a Marcelo Zelic, do grupo Tortura Nunca Mais, um filme que  encontrara, chamado “Arara”. O título não se referia ao animal, nem ao povo conhecido por esse nome. Zelic o aponta como  importante registro probatório sobre o ensino de tortura durante a ditadura militar. Eram imagens da formatura da Guarda  Rural Indígena, em Belo Horizonte, produzidas pelo antropólogo Jesco Von Puttkamer (1919-1994) em 1970.

LIBERTAÇÃO DE INÊS ETIENNE ROMEU 

Brasil (RJ), 1979, Cor, 11 min, Livre 
Direção: Norma Bengell 
Elenco: Inês Etienne Romeu, Maria Romeu, Lúcia Romeu, Elisabeth Romeu, Anita Romeu, Geralda Romeu, Cristina Oliveira  Lira, Norma Bengell, Sônia Nercessian 
Sinopse: 29 de agosto de 1979, Instituto Penal Talavera Bruce, Bangu, Rio de Janeiro. Após cumprir oito anos de pena, Inês  Etienne Romeu, única sobrevivente da "Casa da Morte" de Petrópolis e primeira presa política condenada à prisão perpétua  no Brasil, deixava o cárcere beneficiada pela Anistia. Norma Bengell filmou esse momento: da porta da cadeia à residência  com a família, Inês foi recebida por familiares, amigos e membros do Comitê Brasileiro de Anistia, no que marcou o primeiro  ato da denúncia histórica que Inês levaria adiante contra os seus algozes e o Regime Militar. 

GREVE 

cópia restaurada 
Brasil (SP), 1979, Cor/P&B, 37 min, livre 
Direção: João Batista de Andrade 
Elenco: Augusto Nunes (narração) 
Sinopse: Os acontecimentos principais da greve dos metalúrgicos do ABC, liderada por Lula em março de 1979, são  narrados ao mesmo tempo em que se procura contextualizá-los no momento político brasileiro. Depoimentos de operários  militantes revelam as razões objetivas que os conduziram a esse movimento sólido e transformador. 

16h30 - ABC DA GREVE 

cópia restaurada 
Brasil (SP), 1979 – 1990, 84 min, cor, livre 
Direção: Leon Hirszman
Elenco: Luiz Inácio Lula da Silva, Vinicius de Moraes, Lélia Abramo, Ferreira Gullar (narração) 
Sinopse: O documentário acompanha a efervescência do movimento sindical no ABC paulista no final dos anos setenta,  que se mobilizou para realizar as primeiras greves no Brasil desde 1968. Filmado em 16mm, o filme traz registros dos  operários metalúrgicos das grandes fábricas automobilísticas e multinacionais na luta por melhores salários e melhores  condições de vida, tornando-se um registro essencial daquele movimento popular que precedeu a anistia política e a  redemocratização do país. 
23 de outubro, quarta-feira 

14h30 - A OPINIÃO PÚBLICA 

Brasil (RJ), 1966, 72 min, P&B, Livre 
Direção: Arnaldo Jabor 
Elenco: Jerry Adriani, Yoná Magalhães, Curandeira Isaltina, Fernando Garcia 
Sinopse: Por meio de depoimentos de estudantes, a classe média carioca é retratada de maneira a salientar seus gestos,  seus gostos, e sobretudo sua distância frente a realidade brasileira. 

16h30 - O CASO DOS IRMÃOS NAVES 

cópia restaurada 
Brasil (SP), 1967, 92 min, P&B, 14 anos 
Direção: Luiz Sergio Person 
Elenco: Anselmo Duarte, Raul Cortez, Juca de Oliveira, Sérgio Hingst, John Herbet, Lélia Abramo, Cacilda Lanuza, Julia  Miranda 
Sinopse: Na pacata cidade de Araguari (MG), os irmãos Sebastião e Joaquim Naves denunciam à polícia o desaparecimento  de seu sócio com o dinheiro da venda de uma grande safra de arroz. De denunciantes passam a réus, depois que o tenente  que investiga o caso chega à conclusão de que os dois mataram o sócio para ficar com o dinheiro. Barbaramente torturados,  os irmãos confessam o crime que não cometeram e são condenados. O filme é baseado em um caso real, ocorrido em 1937  durante o Estado Novo, e considerado um dos piores erros jurídicos da história do Brasil. 
24 de outubro, quinta-feira 

14h30 - JARDIM DE GUERRA 

Brasil (RJ), 1968, P&B, 90 min, 16 anos 
Direção: Neville d’Almeida 
Elenco: Joel Barcellos, Maria do Rosário Nascimento e Silva, Vera Brahim, Carlos Guimas, Jorge Mautner, Hugo Carvana Sinopse: A paixão pela famosa atriz Maria do Rosário tira o jovem Edson de um estado mental de letargia e marasmo.  Entusiasmado, o jovem decide seguir o grande sonho de se tornar um cineasta. No entanto, a questão financeira se torna  um grande empecilho. 

16h30 - OS FUZIS 

cópia restaurada 
Brasil (RJ), 1964, P&B, 84 min, 12 anos 
Direção: Ruy Guerra 
Elenco: Átila Iório, Nelson Xavier, Maria Gladys, Leonides Bayer, Ivan Cândido, Paulo César Pereio, Hugo Carvana, Maurício  Loyola 
Sinopse: Um grupo de soldados armados é enviado ao Nordeste do Brasil na tentativa de impedir que a população faminta  da seca no sertão invada e saqueie um depósito de alimentos. Enquanto a alienação e a loucura de um povo em delírio pela  fome latente são conduzidas pelas previsões de um religioso, um motorista de caminhão observa a situação e fica dividido  entre sua amizade com os soldados e sua revolta contra a falta de ação do governo para sanar a miséria que assola a região. 
25 de outubro, sexta-feira 

14h30 - MEU TIO JOSÉ 

Brasil (BA), 2021, Cor/P&B, 89 min, 14 anos 
Direção: Ducca Rios 
Elenco: Wagner Moura, Lorena Comparato, Tonico Pereira, Evelyn Buchegger, Jackson Costa, Bertrand Duarte, Neyde  Moura, Caio Muniz 
Sinopse: Animação que narra a trajetória de José Sebastião Rio de Moura, integrante do movimento de esquerda  "Dissidência da Guanabara". Ele esteve envolvido no sequestro do embaixador dos Estados Unidos, Charles Elbrick, em  1969, e passou 10 anos exilado no exterior. Ao retornar ao Brasil, José é alvo de um atentado que resulta em sua morte. No 
mesmo dia de seu assassinato, seu sobrinho Adonias precisa escrever uma redação para a escola. O garoto, enfrentando o  luto pela perda do tio, decide transformar sua tristeza em uma homenagem a José através de seu trabalho. 

16h30 - ELES NÃO USAM BLACK-TIE 

Brasil (RJ), 1981, 123 min, cor, 14 anos 
Direção: Leon Hirszman 
Elenco: Carlos Alberto Riccelli, Gianfrancesco Guarnieri, Bete Mendes, Fernanda Montenegro, Milton Gonçalves,  Francisco Milani. 
Sinopse: Otávio é um militante sindical que organiza um movimento grevista para resistir às práticas exploradoras de uma  metalúrgica, na qual seu filho Tião também trabalha. Mas, com a namorada grávida, o jovem resiste à greve para não perder  o emprego. 
26 de outubro, sábado 

14h30 - CABRA MARCADO PARA MORRER 
cópia restaurada 

Brasil (RJ), 1964 – 1984, Cor/P&B, 119 min, 12 anos 
Direção: Eduardo Coutinho 
Elenco: Eduardo Coutinho, Elizabete Altino Teixeira, João Virgílio Silva, José Daniel do Nascimento, João José do Nascimento,  Cícero Anastácio da Silva, Braz Francisco da Silva, Severino Coutinho 
Sinopse: As filmagens sobre a vida do líder da Liga Camponesa de Sapé (PB), João Pedro Teixeira, assassinado em 1962, são  interrompidas pelo golpe militar em 1964. Dezessete anos depois, o diretor Eduardo Coutinho retoma o projeto, e as  personagens do filme interrompido se tornam protagonistas. 
Comentários: Na filmagem original, entre 1962 e 1964, o projeto de Eduardo Coutinho tinha como objetivo reconstruir, de  forma pedagógica e utilizando uma cartilha estética que seguia uma dramaturgia do martírio, a história dos camponeses,  interpretados por eles mesmos. Já na retomada do projeto, entre 1981 e 1984, o objetivo foi recolher os fios de uma memória  que se dispersou entre os envolvidos, tanto personagens quanto diretor. O resultado é uma articulação potente entre dois tempos, colocando Coutinho diante das câmeras para se relacionar com aqueles que ele se propõe a registrar, levantando  uma reflexão sobre a própria representação documental – questões que viriam a definir sua realização cinematográfica. 

17h - PRA FRENTE BRASIL 

Brasil (RJ), 1982, Cor, 110 min, 16 anos 
Direção: Roberto Farias 
Elenco: Reginaldo Farias, Antônio Fagundes, Natália do Vale, Elizabeth Savalla, Carlos Zara, Paulo Porto, Jorge Couri Sinopse: Em 1970, enquanto o país inteiro se empolga com a seleção brasileira de futebol na Copa do Mundo no México,  prisioneiros políticos são submetidos a torturas nos porões da ditadura militar. Esses acontecimentos são vistos através da  ótica de uma família, quando um de seus membros, um tranquilo trabalhador de classe média, é erroneamente identificado  como ativista político e "desaparece". 

PROJETO VIVA CINEMATECA 

O Viva Cinemateca foi lançado em junho de 2023 voltado a ações de preservação de importantes acervos e coleções da Cinemateca Brasileira, como a coleção dos filmes em nitrato, agora recuperados, e o acervo do Canal 100 – o próximo grande projeto da instituição.  Ao longo de sua realização, o Viva Cinemateca incluiu ações educativas e de difusão como a mostra de cinema e a exposição A  CINEMATECA É BRASILEIRA, que percorreram 15 cidades de todas as regiões do país, o FESTIVAL CULTURA E SUSTENTABILIDADE, as  mostras POVOS ORIGINÁRIOS DA AMÉRICA LATINA e MULHERES PIONEIRAS DO CINEMA, e os cursos de FORMAÇÃO TÉCNICA E  CULTURAL, gratuitos, em formatos presencial e on-line com transmissão ao vivo pelo canal da instituição no Youtube. 

PATROCINADORES 

O Projeto Viva Cinemateca conta com o patrocínio estratégico do Instituto Cultural Vale, com o patrocínio master da Shell, e Itaú  Unibanco, como copatrocinador.  
Aprovado na Lei Rouanet, o projeto permite a empresas e pessoas físicas destinarem parte do imposto de renda para a iniciativa (Art. 18  da Lei Federal de Incentivo à Cultura). 

SOBRE O INSTITUTO CULTURAL VALE 

O Instituto Cultural Vale acredita que a cultura transforma vidas. Por isso, patrocina e fomenta projetos em parcerias que promovem  conexões entre pessoas, iniciativas e territórios. Seu compromisso é contribuir com uma cultura cada vez mais acessível e plural, ao  mesmo tempo em que atua para o fortalecimento da economia criativa. 
Desde a sua criação, em 2020, o Instituto Cultural Vale já esteve ao lado de mais de 800 projetos em 24 estados e no Distrito Federal,  contemplando as cinco regiões do país. Dentre eles, uma rede de espaços culturais próprios, patrocinados via Lei Federal de Incentivo à 
Cultura, com visitação gratuita, identidade e vocação únicas: Memorial Minas Gerais Vale (MG), Museu Vale (ES), Centro Cultural Vale  Maranhão (MA) e Casa da Cultura de Canaã dos Carajás (PA). Onde tem Cultura, a Vale está. Visite o site do Instituto Cultural Vale. 

SOBRE A SHELL BRASIL 

Há 111 anos no país, a Shell é uma companhia de energia integrada com participação em Upstream, Gás Natural, Trading, Pesquisa &  Desenvolvimento e no Desenvolvimento de Energias Renováveis, com um negócio de comercialização no mercado livre e produtos  ambientais, a Shell Energy Brasil. Aqui, a distribuição de combustíveis é gerenciada pela joint-venture Raízen. A companhia trabalha para  atender à crescente demanda por energia de forma econômica, ambiental e socialmente responsável, avaliando tendências e cenários  para responder ao desafio do futuro da energia. 

CINEMATECA BRASILEIRA 

A Cinemateca Brasileira, maior acervo de filmes da América do Sul e membro pioneiro da Federação Internacional de Arquivo de Filmes – FIAF, foi inaugurada em 1949 como Filmoteca do Museu de Arte Moderna de São Paulo, tornando-se Cinemateca Brasileira em 1956, sob  o comando do seu idealizador, conservador-chefe e diretor Paulo Emílio Sales Gomes. Compõem o cerne da sua missão a preservação  das obras audiovisuais brasileiras e a difusão da cultura cinematográfica. Desde 2022, a instituição é gerida pela Sociedade Amigos da  Cinemateca, entidade criada em 1962, e que recentemente foi qualificada como Organização Social. O acervo da Cinemateca Brasileira  compreende mais de 40 mil títulos e um vasto acervo documental (textuais, fotográficos e iconográficos) sobre a produção, difusão,  exibição, crítica e preservação cinematográfica, além de um patrimônio informacional online dos 120 anos da produção nacional. Alguns  recortes de suas coleções, como a Vera Cruz, a Atlântida, obras do período silencioso, além do acervo jornalístico e de telenovelas da TV  Tupi de São Paulo, estão disponíveis no Banco de Conteúdos Culturais para acesso público. 

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