quinta-feira, 7 de julho de 2022

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Últimos mês para conferir a grande exposição em homenagem aos 100 anos da Semana de Arte Moderna 
A mostra “100 anos da Semana de Arte Moderna em acervos do Ceará” foi inaugurada em março, no Espaço Cultural Unifor, e fica em cartaz até o fim de julho
A Fundação Edson Queiroz (FEQ) inaugurou em março uma grande exposição sobre os “100 anos da Semana de Arte Moderna em acervos do Ceará”, em celebração ao centenário do movimento que teve papel fundamental na consolidação do modernismo no Brasil. Com curadoria de Regina Teixeira de Barros e consultoria de Aracy Amaral, a mostra ficará em cartaz no Espaço Cultural Unifor, com acesso gratuito a toda a população até 31 de julho de 2022. 
“A Semana de Arte Moderna de 1922 foi um marco na história da arte brasileira e como uma grande entusiasta das artes e detentora de um belíssimo acervo de artistas modernistas, a Fundação Edson Queiroz não podia deixar de homenagear o movimento. A mostra é também uma oportunidade de lançar um olhar inédito sobre a produção artística do Ceará, exaltando a capacidade vanguardista dos nossos artistas, como temos feito ao longo dos nossos 50 anos de existência”, destaca a presidente da Fundação Edson Queiroz, Lenise Queiroz Rocha. 
“A exposição 100 anos da Semana de Arte Moderna em acervos do Ceará apresenta obras da Fundação Edson Queiroz e de importantes coleções públicas e privadas do Ceará, em celebração ao centenário desta efeméride que marcou a arte e a cultura no Brasil. Além das artes visuais, os trabalhos expostos abordam linguagens como literatura, teatro e música, sempre sob um forte viés pedagógico, aliando arte e educação, de modo a atender os públicos mais diversos”, salienta o professor Randal Pompeu, Vice-Reitor de Extensão e Comunidade Universitária da Unifor. 
Tendo como obra-símbolo a tela “Figuras (Seresta)”, de Emiliano Di Cavalcanti, a mostra “100 anos da Semana de Arte Moderna em acervos do Ceará” reúne cerca de 150 trabalhos que manifestam uma vontade de renovação, mesmo sentimento que serviu como mote para que, em 1922, um grupo de artistas e intelectuais cariocas e paulistas se reunisse no Teatro Municipal de São Paulo para protestar contra o conservadorismo que reinava na literatura, na música e nas artes visuais. Entre eles estavam Anita Malfatti, Di Cavalcanti e Victor Brecheret.
“As primeiras evidências da busca pelo moderno têm início em fins do século XIX e adentram o século XX, quando o Modernismo floresce como movimento artístico. A mostra abrange todo esse período, acompanhando as concepções de moderno e suas diversas particularidades”, explica a curadora da exposição, Regina Teixeira de Barros.

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