A adenomiose uterina é uma condição que afeta milhões de mulheres em todo o mundo, mas muitas vezes permanece subdiagnosticada e pouco compreendida. A doença inflamatória envolve o crescimento do tecido endometrial no interior da parede muscular do útero, causando uma série de sintomas desconfortáveis e, às vezes, debilitantes.
A doença pode aumentar o tamanho do útero e gerar sintomas como dor pélvica crônica, sangramento menstrual abundante e prolongado, cólicas menstruais intensas, dor relacionada ao ato sexual e infertilidade.
O diagnóstico de adenomiose pode ser desafiador e muitas vezes requer uma combinação de história clínica detalhada, exame físico e exames de imagem, como ultrassonografia transvaginal e ressonância magnética.
“A doença é classificada como difusa, quando o tecido endometrial ectópico está disperso uniformemente pela parede uterina, ou focal, quando está concentrado em áreas específicas”, alerta a ginecologista e sexóloga da Clínica Sollirium, Dra. Camila Marques Azevedo.
O tratamento da adenomiose visa aliviar os sintomas e pode incluir o uso de medicamentos para controlar a dor e o sangramento menstrual, terapias hormonais e, em casos graves, cirurgia para remover o tecido adenomiótico ou até mesmo o útero. Além disso, como adenomiose é uma doença inflamatória, é fundamental ter um estilo de vida saudável, se alimentar bem, praticar atividades físicas regulares e cuidar da saúde emocional.
“É de extrema importância que as mulheres estejam cientes dos sintomas da adenomiose e busquem orientação médica adequada se apresentarem sinais de preocupação”, aborda.
Com um diagnóstico precoce e um plano de tratamento adequado, é possível gerenciar eficazmente a adenomiose e melhorar a qualidade de vida das mulheres afetadas por essa condição.
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