A subida ao cume, realizada em novembro, foi mais do que um desafio físico: um marco de superação e celebração da identidade negra
Na madrugada do dia 8 de novembro, Aretha Duarte, a primeira mulher negra latino-americana a alcançar o topo do Everest, chegou ao Monte Kilimanjaro, liderando uma expedição inédita composta por montanhistas negros. A subida ao cume Uhuru, com seus 5.895 metros de altitude, foi muito mais do que um desafio físico; foi uma celebração da ancestralidade africana e um marco na inclusão em esportes de montanha.
Para Aretha, o Kilimanjaro é um símbolo poderoso de conexão com as raízes africanas e de reconhecimento da importância do continente na formação cultural brasileira. “Essa montanha representa nossa ancestralidade, nossa força e a beleza de quem somos. É uma honra escalar ao lado de pessoas que compartilham dessa jornada de superação e resgate de identidade”, afirmou Aretha.
A expedição, patrocinada pela Moove, incluiu participantes bolsistas, oferecendo a oportunidade de vivenciar uma experiência transformadora. Equipamentos da Decathlon Brasil garantiram o conforto e a segurança da equipe em uma travessia que abrange desde florestas tropicais até campos glaciais. O projeto contou ainda com os apoios de Veolia Brasil e WasteBank, reforçando o compromisso com a sustentabilidade e a equidade social.
A expedição ao Kilimanjaro se tornou ainda mais significativa, destacando a ancestralidade africana e mostrando que o esporte pode ser um agente transformador para a inclusão e o empoderamento.
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