Nesta quarta (18), danças dos povos indígenas do Ceará são tema de live no Porto Iracema
Último encontro da série “Traçados de dança no tempo: perspectivas do Ceará”, realizada pela Escola em parceria com a Prodança, debate terá Climério Anacé e Lauriane TremembéA live traz o último dos três encontros que discutem, desde o dia 5 de agosto, as histórias e perspectivas múltiplas de quem faz e vive a arte da dança no Ceará. Parte da programação do aniversário de 8 anos da Escola, o projeto já debateu sobre o jazz e a dança moderna em Fortaleza nos anos 1980 e a influência das danças urbanas. A mediação e a idealização do projeto é de Victor Hugo Portela, artista da dança e pesquisador.
Victor Hugo vem realizando pesquisas sobre o tema nos últimos quatro anos. Nessas investigações, o pesquisador tem se dedicado às histórias plurais que encontra, distanciando-se de perspectivas universais de história e de dança. “Eu quero que mais pessoas se interessem pela história das danças do Ceará na sua multiplicidade. Entendendo que são muitas danças que constroem histórias, tudo no plural. Porque é plural mesmo. Há diversas formas de fazer história, há diversas formas de fazer dança, e isso é importante”, explica. Além dos encontros, a Escola acolherá também o grupo de estudos “Dossiê para uma historiografia das danças do Ceará”, promovido pela associação e coordenado por Victor Hugo.
Sobre “Traçados de dança no tempo: perspectivas do Ceará”
Traçados de dança no tempo é um convite para ouvirmos histórias de danças do nosso Estado, trazendo para três rodas de conversa narrativas dos próprios agentes envolvidos nos seus contextos. Essa proposta, em parceria com a coordenação de dança do Porto Iracema das Artes, integra a pesquisa do artista da dança e pesquisador Victor Hugo Portela, que tem se dedicado nos últimos quatro anos a investigar histórias de danças do Ceará. Histórias no plural é uma escolha que considera multiplicidade de fazeres e existências se distanciando de qualquer perspectiva universal de história e de dança.
Sobre os convidados
Lauriane Tremembé
Indígena da etnia Tremembé da Barra do Mundaú, Itapipoca-Ce, artesã, estudante de agronomia na UNILAB- CE, artista do grupo de dança Parente Torém. Ministra cursos e oficinas sobre danças e ritualidades indígenas do Ceará, pesquisando e apresentando sobretudo o Torém, a dança Tremembé.
Climério Anacé
Indígena da etnia Anacé, Caucaia-Ce raizeiro e sacerdote de Umbanda, hipnoterapeuta, tarólogo, artesão. Mestre de Toré, onde através das músicas e danças tradicionais dos povos, repassa para a aldeia e sociedade em geral, o contexto histórico do Toré no Ceará.
Sobre a Escola
O Porto Iracema das Artes é uma instituição da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará, sob gestão do Instituto Dragão do Mar (IDM). Criada em 29 de agosto de 2013, há oito anos desenvolve processos formativos nas áreas de Música, Dança, Artes Visuais, Cinema e Teatro, com a oferta de Cursos Básicos e Técnicos, além de Laboratórios de Criação. Todas as ações oferecidas são gratuitas.
SERVIÇO
O quê: Nesta quarta (18), danças dos povos indígenas do Ceará são tema de live no Porto Iracema
Quando: Dia 18 de agosto, às 19h
Onde: Canal do Youtube da Escola Porto Iracema das Artes
Gratuito e aberto ao público
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