Esse desequilíbrio impacta diretamente a capacidade das mulheres de se dedicarem a atividades empreendedoras e ao desenvolvimento de seus negócios. Além das atividades domésticas tradicionais, 67% de todas as mulheres que decidiram empreender entrevistadas revelaram ser mães, segundo o Sebrae, o que impõe um desafio ainda maior para a profissão, ao precisar conciliar trabalho e maternidade.
"A sobrecarga de tarefas domésticas e o cuidado com os filhos são fatores que limitam o tempo e a energia que as mulheres podem dedicar aos seus empreendimentos. Elas dedicam quase o dobro de tempo que os homens para a família e a casa. Isso cria um ambiente de desigualdade, onde elas precisam se esforçar ainda mais para alcançar os mesmos objetivos que os homens em um cenário que, ainda, possui uma grande desigualdade de gênero", explica o consultor de negócios e administrador Wosley Nogueira.
Além da questão do tempo, há também a necessidade de um suporte adequado para que essas mulheres possam desenvolver suas habilidades e conhecimentos empreendedores. "É fundamental que existam políticas públicas e iniciativas privadas que ofereçam capacitação, mentoria e redes de apoio específicas para mulheres empreendedoras. Esses recursos podem fazer a diferença na jornada empreendedora, proporcionando mais segurança e confiança para enfrentar os desafios do mercado historicamente dominado por homens" afirma Wosley Nogueira.
"A igualdade de gênero no empreendedorismo não é apenas uma questão de justiça social, mas também de desenvolvimento econômico. Quando as mulheres têm condições de realizar plenamente seus projetos, toda a sociedade se beneficia com a inovação e o crescimento gerados por seus negócios," conclui o consultor de negócios Wosley Nogueira.
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