segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

TEATRO: Coletivo Rei Leal faz apresentações em Juazeiro do Norte

Com duas apresentações GRATUITAS do “Nada de Novo sob o Sol do Sertão”. Dia 24 de janeiro às 19 horas – Teatro Patativa do Assaré – Sesc – Juazeiro do Norte. E dia 25 às 18:30 no Centro Cultural Banco do Nordeste – Cariri
APRESENTAÇÃO
 “Nada de novo sob o sol do sertão” é uma releitura da obra “Deus Danado” de João Denis, um solo com adaptação, atuação e direção de Alcantara Costa. 
O espaço cênico é um santuário em ruinas de um lugarejo do árido sertão nordestino, onde Teodoro (pai e filho) vivem o drama da solidão humana numa situação limite. 
Para os personagens a vida já perdeu quase todos os sentidos, restando apenas um: o salto mortal para o nada. Salto realizado por Teodoro (Pai e filho), durante as jornadas do drama entre o escuro e o claro, à noite e o dia. Nestas longas jornadas, o eterno conflito dos poderosos versus oprimidos é levado às últimas consequências diante da praga do medo, e do paradoxo de ser livre. 
A peça desce fundo na crueldade da existência humana, através da veia nordestina, procurando resgatar um universo arcaico, onde o nada é a verdadeira experiência interior. O espetáculo move-se na delicada linha de tensão entre o tudo e o nada.

CONCEPÇÃO
 Um espetáculo que traz a temática sertaneja, inspirado na perturbadora universalidade da alma humana.
A atmosfera do espetáculo transporta o espectador para além de um tempo e um espaço, princípio e fim de tudo. Onde o dia e a noite demarcam a rotina árdua do universo de Teodoro. Uma rusticidade na concepção tanto do cenário, como do figurino e principalmente na interpretação e caracterização do personagem, que beira a bicho, sub-raça de algo que um dia foi homem.

SINOPSE
A ação planta raízes no árido sertão nordestino, a encenação é conduzida entre aboios, violas e benditos, a  alma humana é exposta de forma rusticamente “bela” e atormentada na tensão entre o tudo e o nada, entre a miséria interior, agonia e solidão  última de seu personagem, a miséria econômica, plantada pela fome e  pela sede, e o silêncio universal e ensurdecedor de Deus. 
Questões colocadas no âmbito do realismo, saltando mortalmente ao surrealismo.
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