sexta-feira, 4 de julho de 2025

Data Favela está em campo com a maior pesquisa já feita nas favelas brasileiras

No Ceará, mais de 200 pesquisadores voluntários irão escutar os moradores das favelas de Fortaleza sobre hábitos, comportamentos e realidades das comunidades brasileiras
O Data Favela está em campo com o maior levantamento já realizado sobre a realidade das favelas do país. No Ceará, a pesquisa é conduzida em comunidades da capital, com o apoio de mais de 200 pesquisadores voluntários, todos treinados especialmente para essa ação, que acontece de hoje (04) até domingo (06).
Fundado por Celso Athayde e Renato Meireles, o Data Favela mobilizou milhares de pessoas em todo o Brasil para coletar informações diretamente nas ruas, promovendo um mapeamento inédito que abrange hábitos, costumes, preferências e comportamentos dos moradores de favelas em todos os estados brasileiros.
Os primeiros resultados nacionais serão apresentados em uma coletiva de imprensa no dia 18 de julho, em São Paulo. A partir dessa data, cada estado começará a divulgar seus recortes regionais, oferecendo uma visão aprofundada e segmentada sobre a vida nas favelas do Brasil.
A iniciativa conta com a parceria da Cufa (Central Única das Favelas), que já atuou ao lado do Data Favela em projetos como o “Favela no Mapa” — responsável por mapear comunidades em todo o território nacional em colaboração com o IBGE, no último Censo.
“Essa pesquisa será histórica, e não vamos parar por aqui. Em outubro, vamos expandir o mapeamento para 70 países”, afirma Celso Athayde. Renato Meireles complementa explicando que “realizar uma pesquisa dessa magnitude é sempre um desafio, mas a Cufa tem experiência, é nossa parceira de longa data, e teremos equipes de supervisão atuando diretamente nos territórios. Adoramos desafios.”
Com sua vasta capilaridade e experiência acumulada em milhares de favelas, o Data Favela garante que o levantamento alcance domicílios historicamente invisibilizados, fortalecendo a participação popular como elemento central deste diagnóstico social.

Nenhum comentário: