domingo, 6 de dezembro de 2009

POESIA



33 poemas repletos de lirismo e encantamento


Neste livro de poemas de Elias José, a personagem Alice, de Lewis Carroll, é "flagrada" no momento em que descobre o mundo das palavras, enquanto vivia no "país das maravilhas". Esse é o ponto de partida do autor para alinhavar os poemas que precedem o primeiro, "Alice no país da poesia". São 33 poemas repletos de lirismo e encantamento, em imagens que remetem a grandes textos da literatura universal. O leitor segue em companhia de Sherazade, Peter Pan e Dom Quixote, além de um séqüito de fadas e feiticeiras, duendes e sereias, reis e rainhas, príncipes e princesas, pássaros e cavalos mágicos.







Treze poetas, treze vozes distintas

Como já anuncia o título, a principal inspiração desta antologia é a diversidade da criação poética contemporânea. Com poemas inéditos e já publicados em livros, Traçados diversos tem como objetivo oferecer uma amostra de pluralidade – de vozes, estilos e linguagens – para variados leitores, de forma a concretizar intensas experiências poéticas.

Confira o perfil dos autores:

FABRÍCIO CORSALETTI nasceu em Santo Anastácio, interior de São Paulo, em 1978. É formado em Letras pela USP. Em 2007 publicou o volume Estudos para o seu corpo (Companhia das Letras), que reúne seus quatro livros de poesia: Movediço (Labortexto, 2001), O sobrevivente (Hedra, 2003) e os então inéditos História das demolições e Estudos para o seu corpo. Também é autor do livro de poesia infantil Zôo (Hedra, 2005) e das histórias de King Kong e cervejas (Companhia das Letras, 2008).

ANTONIO CICERO é autor dos livros de poemas Guardar (Record, 1996) e A cidade e os livros (Record, 2002), bem como do tratado filosófico O mundo desde o fim (Francisco Alves, 1995) e do livro de ensaios sobre poesia e arte Finalidades sem fim (Companhia das Letras, 2006). Em parceria com o poeta Waly Salomão, organizou o livro de ensaios O relativismo enquanto visão do mundo (Francisco Alves, 1994), e, em parceria com o poeta Eucanaã Ferraz, a Nova antologia poética de Vinícius de Moraes (Companhia das Letras, 2003). É também autor de diversas letras de música, tendo como parceiros, entre outros, Marina Lima, Adriana Calcanhotto e João Bosco.

FERNANDO PAIXÃO nasceu em Portugal e vive em São Paulo desde os seis anos de idade. Sua produção poética iniciou-se com Fogo dos rios (Brasiliense, 1989), seguido de 25 Azulejos (Iluminuras, 1994) e Poeira (Editora 34, 2001) — este último ganhou o Prêmio APCA e apresenta fortes vínculos com a sua origem portuguesa. Publicou ainda Narciso em sacrifício (Ateliê, 2003), um estudo sobre o poeta Mário de Sá-Carneiro, e também poemas para crianças. Atua, profissionalmente, na área editorial há mais de três décadas e escreve artigos sobre literatura e cultura brasileira.

DONIZETE GALVÃO é jornalista e publicitário. Nasceu em Borda da Mata (MG), em 1955. Reside em São Paulo desde 1979. Publicou Azul navalha (T. A. Queiroz, 1988), que recebeu o prêmio APCA de revelação de autor e foi indicado ao Prêmio Jabuti. Publicou ainda As faces do rio (Água Viva, 1991), Do silêncio da pedra (Arte Pau-Brasil, 1996), A carne e o tempo (Nankin, 1997), Ruminações (Nankin, 1999) e Mundo mudo (Nankin, 2003), indicado ao Portugal Telecom. Em 2007, publicou seu primeiro livro infantil, O sapo apaixonado (Musa Editora).

ANNITA COSTA MALUFE é autora de Fundos para dias de chuva (7Letras, 2004), Nesta cidade e abaixo de teus olhos (7Letras, 2007) e Como se caísse devagar (Editora 34, 2008) — livro que recebeu o apoio do PAC (Programa de Ação Cultural) da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo. É doutora em Teoria e História Literária pela Unicamp e mestre em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, com o ensaio Territórios dispersos: a poética de Ana Cristina Cesar (Ed. Annablume/Fapesp, 2006).

HEITOR FERRAZ MELLO é poeta, jornalista e professor de Jornalismo Cultural na Faculdade Cásper Líbero. É mestre em Literatura Brasileira pela Universidade de São Paulo, com a dissertação O rito das calçadas: aspectos da poesia de Francisco Alvim. Trabalhou como jornalista no Jornal da USP, no Jornal da Tarde e na Agência Estado. Colaborou como crítico de literatura na Folha de S.Paulo, nas revistas Cult, Entrelivros e Bravo!. Foi editor assistente na Edusp e na Editora Cosac Naify; foi editor na Editora Códex e editor-adjunto na Editora Estação Liberdade. Faz parte do comitê editorial da revista de poesia Inimigo Rumor. Publicou quatro livros de poesia, que se encontram hoje reunidos no volume Coisas imediatas (7Letras, 2004), e prepara o livro Um a menos, com patrocínio cultural da Petrobras. Escreve a coluna “Poesia presente”, na revista eletrônica Trópico.

FABIO WEINTRAUB nasceu na cidade de São Paulo, em 1967. Formado em Psicologia pela Universidade de São Paulo (USP), cursa atualmente o mestrado em Letras na mesma instituição. É autor, entre outras coletâneas de poemas, de Sistema de erros (Arte Pau-Brasil, 1996), Novo endereço (Nankin/Funalfa, 2002) e Baque (Editora 34, 2007). Com o livro Novo endereço obteve o Prêmio Cidade de Juiz de Fora, em 2001, e o Prêmio Especial Casa de Las Américas/Embaixada do Brasil em Havana (Cuba), em 2003.

ARNALDO ANTUNES nasceu em São Paulo, em 1960. É músico, poeta e artista visual. Em 1978 começou a cursar Letras na USP, mas compromissos familiares e, posteriormente, artísticos, com a banda Titãs — que formou com os amigos da época do colégio e da qual fez parte até 1992 —, atrapalharam seus planos acadêmicos. Seu primeiro livro de poemas visuais, Ou/e, foi editado artesanalmente em 1983. Anos depois, ele ganharia o Prêmio Jabuti de Poesia com As coisas (1991). Foi premiado com outro Jabuti em 2003, com o livro de poesia Et eu tu. Entre suas obras, destacam-se também: Tudos (1990), Nome (1993), 2 ou + corpos no mesmo espaço (1993), 40 escritos (2000), Palavra desordem (2002) e a antologia Como é que chama o nome disso (2006). Segue uma bem-sucedida carreira de cantor e compositor, tendo lançado álbuns como Nome (1993), Ninguém (1995), Paradeiro (2001), Saiba (2004), Qualquer (2006) e Arnaldo Antunes Ao Vivo no estúdio (2007). Arnaldo também tem envolvimento com várias outras atividades artísticas, como performances, intervenções urbanas, vídeos, filmes, exposições, trabalhos gráficos e plásticos.

CHACAL nasceu Ricardo de Carvalho Duarte, em 1951. Em 1977 se formou em Comunicação na ECO–RJ. Publicou treze livros. O primeiro, Muito prazer, Ricardo (1971, 100 cópias mimeografadas); o mais recente, Belvedere (Cosac Naify, 2007), que recebeu o prêmio APCA. Há 18 anos, organiza o CEP 20.000, evento multimídia mensal, no Humaitá, Rio de Janeiro. Editou a revista de arte e cultura O Carioca de 1996 a 1998. Em 1998, foi um dos criadores do Bangalafumenga, bloco de carnaval de rua do Rio de Janeiro.

BRUNA BEBER nasceu em 1984, é carioca, mas vive em São Paulo. Já trabalhou como redatora publicitária, jornalista e tradutora. Também trabalhou com planejamento, pesquisa, produção e revisão de conteúdo para livros e roteiros para TV. Publicou, em setembro de 2006, seu livro de estreia de poesia, a fila sem fim dos demônios descontentes (7Letras, 2006, esgotado). Também colabora com diversos sites e revistas impressas de literatura, poesia e música. Teve poemas publicados em blogs e revistas impressas em Portugal, Alemanha, Argentina, México e Itália. Fez a curadoria da exposição “Blooks – Letras na rede”, ao lado do poeta Omar Salomão, em setembro de 2007. Participou da 5ª edição do Projeto Portfólio, do Itaú Cultural, e escreveu um conto (“As Irmãs Passionistas”) para a instalação fotográfica do artista plástico Alexandre Siqueira. Participou das antologias Caos portátil: poesía contemporánea del Brasil (Ed. El Billar de Lucrecia, 2007), Poesia do dia: poetas de hoje para leitores de agora (Ática, 2008) e Otra línea de fuego, antologia espanhola de poesia brasileira contemporânea. Seu segundo livro, balés, vai ser lançado em 2009. Escreve o blog Didimocolizemos (http://didimocolizemos.wordpress.com).

FABIANO CALIXTO nasceu em Garanhuns (PE), em 1973. Cursa mestrado em Letras na USP. Publicou os seguintes livros de poesia: Algum (edição do autor, 1998); Fábrica (Alpharrabio, 2000); Um mundo só para cada par (Alpharrabio, 2001), em parceria com Kleber Mantovani e Tarso de Melo; Música possível (Cosac Naify/7Letras, 2006) e Sangüínea (Editora 34, 2007). Publicou também o livro de poemas infantis Pão com bife (Edições SM, 2007). Organizou, com André Dick, o livro de crítica A linha que nunca termina: pensando Paulo Leminski (Lamparina, 2005). Tem poemas publicados em vários jornais e suplementos do Brasil e do exterior. Traduziu poemas de León Félix Baptista, Jim Morrison, Gonzalo Rojas, Guillaume Apollinaire, Charles Olson, John Lennon, Sylvia Plath e Allen Ginsberg. Traduz atualmente a obra de Benjamin Prado. Edita, com Angélica Freitas, Marília Garcia e Ricardo Domeneck, a revista de poesia Modo de Usar & Co. Prepara Nominata morfina, sua próxima coletânea de poemas.


RUY PROENÇA nasceu em 1957, em São Paulo. É engenheiro de minas formado pela Escola Politécnica da USP, tendo feito paralelamente o curso de História, na mesma instituição. Participou de diversas antologias de poesia, entre as quais se destacam: Anthologie de la poésie brésilienne (França, 1998), Pindorama: 30 poetas de Brasil (Revista Tsé-tsé, nOS 7/8, Argentina, 2000), Poesia brasileira do século XX: dos modernistas à actualidade (Portugal, 2002), New Brazilian and American Poetry (Revista Rattapallax, nº 9, EUA, 2003) e Antologia comentada da poesia brasileira do século 21 (Publifolha, 2006). Traduziu a coletânea Boris Vian: poemas e canções (Nankin, 2001), da qual foi também organizador, e Isto é um poema que cura os peixes, de Jean-Pierre Siméon (SM, 2007). É autor dos seguintes livros de poesia: Pequenos Séculos (Klaxon, 1985), A lua investirá com seus chifres (Giordano, 1996), Como um dia come o outro (Nankin, 1999) e Visão do térreo (Editora 34, 2007), além do infantil Coisas Daqui (SM, 2007).

RICARDO ALEIXO é poeta, artista visual e sonoro, compositor, locutor, performador, ensaísta, editor geral da revista RODA — Arte e Cultura do Atlântico Negro e consultor de conteúdo para projetos editoriais em mídia impressa e eletrônica, exposições e mostras. Publicou, entre outros, os livros Trívio (Scriptum Livros, 2002) e Máquina Zero (Scriptum Livros, 2003). Como solista ou integrante da Cia. SeráQuê? e do Combo de Artes Afins Bananeira-Ciência, já se apresentou na Argentina, na Alemanha, em Portugal, na França e nos EUA. É professor de Design Sonoro na Universidade Fumec. Desde julho de 2007, concentra suas atividades de criação e pesquisa no LIRA (Laboratório Interartes Ricardo Aleixo/Liga de Invenção da Resistência Ativa), onde também oferece oficinas, cursos e aulas particulares nas áreas em que atua.

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