O Cangaceiro, maior sucesso internacional da história do cinema brasileiro, passa por processo de restauro
Relançamento inclui box de DVDs e mostra itinerante
Um patrimônio importantíssimo do Cinema Brasileiro está em fase final de restauração: o longa metragem: O Cangaceiro, vencedor de dois prêmios no Festival de Cannes, e maior sucesso internacional de público de toda a história do nosso cinema, está prestes a ser descoberto pelas novas gerações e redescoberto pelas antigas.
Dirigido em 1953 por Lima Barreto, O Cangaceiro está passando por um cuidadoso processo de restauração fotoquímico e digital que disponibilizará novas cópias para cinema e um box de DVDs já no início de 2011.
Segundo Patrícia di Filippi, Diretora Técnica e responsável pelo restauro na Cinemateca Brasileira, “já foram realizadas as análises de todos os materiais disponíveis para o restauro e escolhidas todas as matrizes. Foi feita também a captura digital do som para o restauro do áudio, que já está concluído”. Mais importante até que a parte técnica, Patrícia destaca que “o restauro deve ser visto como a compreensão do todo da obra. Com o passar do tempo, o filme sofre mutilações de várias naturezas, e o empenho do restauro é exatamente chegar na obra original. O Cangaceiro, por exemplo, teve várias cópias, sendo necessário um estudo minucioso para a compreensão da obra como por inteiro", finaliza.
A previsão é de que o restauro completo da imagem seja finalizado ainda neste mês de dezembro, e que a junção da imagem com o som esteja pronta em janeiro, finalizando assim todo o processo.
“A partir daí – diz Sérgio Martinelli, produtor que viabilizou a restauração - haverá o lançamento da nova cópia na Cinemateca Brasileira, em São Paulo, bem como de um box contendo dois DVDs. No primeiro, haverá o filme restaurado. O segundo disco, para efeito de comparação histórica, trará uma cópia sem restauração e vários extras”.
Entre os extras, mais de 200 fotos still de cenas e bastidores da filmagem, um pequeno documentário mostrando o processo de restauro, e depoimentos de artistas, técnicos e profissionais envolvidos com O Cangaceiro.
“A idéia é que as cópias novas e restauradas possam viajar pelo país compondo Mostras e revelando para quem não conhece este que é um dos filmes mais importantes da história do cinema brasileiro”, conclui Martinelli.
Sobre o filme
O Cangaceiro foi produzido em 1953 pela Cinematográfica Vera Cruz, escrito edirigido por Lima Barreto, com diálogos de Rachel de Queiroz. Inspirado na figura mítica do cangaceiro Lampião, a obra ganhou dois prêmios no Festival de Cannes: Melhor Filme de Aventuras e Melhor Trilha Sonora, com a inesquecível "Olê muié rendeira" interpretada por Vanja Orico, com arranjos do maestro Gabriel Migliori e coro dos Demônios da Garoa.
Durante as filmagens, os Demônios da Garoa conheceram Adoniran Barbosa, que atuava como ator do filme, e a partir daí desenvolveram uma das parcerias de maior sucesso e longevidade da música brasileira.
Foi filmado em Vargem Grande do Sul, interior do estado de São Paulo.
Distribuído pela Columbia, é o filme brasileiro de maior sucesso internacional de todos os tempos, vendido para mais de 80 países. Só na França, ficou dois anos em cartaz.

Um patrimônio importantíssimo do Cinema Brasileiro está em fase final de restauração: o longa metragem: O Cangaceiro, vencedor de dois prêmios no Festival de Cannes, e maior sucesso internacional de público de toda a história do nosso cinema, está prestes a ser descoberto pelas novas gerações e redescoberto pelas antigas.
Dirigido em 1953 por Lima Barreto, O Cangaceiro está passando por um cuidadoso processo de restauração fotoquímico e digital que disponibilizará novas cópias para cinema e um box de DVDs já no início de 2011.
Segundo Patrícia di Filippi, Diretora Técnica e responsável pelo restauro na Cinemateca Brasileira, “já foram realizadas as análises de todos os materiais disponíveis para o restauro e escolhidas todas as matrizes. Foi feita também a captura digital do som para o restauro do áudio, que já está concluído”. Mais importante até que a parte técnica, Patrícia destaca que “o restauro deve ser visto como a compreensão do todo da obra. Com o passar do tempo, o filme sofre mutilações de várias naturezas, e o empenho do restauro é exatamente chegar na obra original. O Cangaceiro, por exemplo, teve várias cópias, sendo necessário um estudo minucioso para a compreensão da obra como por inteiro", finaliza.
A previsão é de que o restauro completo da imagem seja finalizado ainda neste mês de dezembro, e que a junção da imagem com o som esteja pronta em janeiro, finalizando assim todo o processo.
“A partir daí – diz Sérgio Martinelli, produtor que viabilizou a restauração - haverá o lançamento da nova cópia na Cinemateca Brasileira, em São Paulo, bem como de um box contendo dois DVDs. No primeiro, haverá o filme restaurado. O segundo disco, para efeito de comparação histórica, trará uma cópia sem restauração e vários extras”.
Entre os extras, mais de 200 fotos still de cenas e bastidores da filmagem, um pequeno documentário mostrando o processo de restauro, e depoimentos de artistas, técnicos e profissionais envolvidos com O Cangaceiro.
“A idéia é que as cópias novas e restauradas possam viajar pelo país compondo Mostras e revelando para quem não conhece este que é um dos filmes mais importantes da história do cinema brasileiro”, conclui Martinelli.
Sobre o filme
O Cangaceiro foi produzido em 1953 pela Cinematográfica Vera Cruz, escrito edirigido por Lima Barreto, com diálogos de Rachel de Queiroz. Inspirado na figura mítica do cangaceiro Lampião, a obra ganhou dois prêmios no Festival de Cannes: Melhor Filme de Aventuras e Melhor Trilha Sonora, com a inesquecível "Olê muié rendeira" interpretada por Vanja Orico, com arranjos do maestro Gabriel Migliori e coro dos Demônios da Garoa.
Durante as filmagens, os Demônios da Garoa conheceram Adoniran Barbosa, que atuava como ator do filme, e a partir daí desenvolveram uma das parcerias de maior sucesso e longevidade da música brasileira.
Foi filmado em Vargem Grande do Sul, interior do estado de São Paulo.
Distribuído pela Columbia, é o filme brasileiro de maior sucesso internacional de todos os tempos, vendido para mais de 80 países. Só na França, ficou dois anos em cartaz.
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