quinta-feira, 19 de setembro de 2024

Shipzy lança o single 'Jane', com participação de Luiza Mascarenhas e Hopton

Terceira de uma série de cinco músicas sobre personagens da cultura POP, a canção pode fazer referência à atriz Jane Fonda ou a uma amiga de infância.

Artista britânico radicado no Brasil, Shipzy anuncia "Jane", seu novo single, que também conta com os vocais de Luiza Mascarenhas e Hopton. Com “Steve” e "Andy", seus primeiros lançamentos já disponíveis em todas as plataformas digitais de música, “Jane” prepara terreno para “Peter” e “Edward", num total de cinco canções que integrarão EP pela Caravela Records. Cada canção é focada em um personagem marcante da cultura pop. 

Ouça 'Jane': https://bfan.link/jane-3

Segundo Shipzy,  "Jane" é a terceira música em uma série de cinco: Steve, Andy, Jane, Peter e Edward. Cada música fala sobre um personagem de impacto duradouro na cultura popular e, ao mesmo tempo, sobre alguém que conheço pessoalmente. Nesse sentido, "Jane" pode ser a atriz Jane Fonda, ou então a minha melhor amiga do jardim de infância. Essa ideia vem de uma preferência por restrições artificiais e elementos limitados. Jane é uma música que fala de promessas quebradas, sonhos partidos e televisões enguiçadas. A estática que se infiltra nas nossas relações, a estática que atrapalha o nosso julgamento, a estática que nos transforma em narradores não confiáveis. Parafraseando Platão, a memória é apenas uma impressão apagada. Nesta peça suburbana de entropia e nostalgia melancólica, Jane é interpretada por Luiza Mascarenhas, Chris Hopton "se faz de vítima", e, como sempre, o narrador não é confiável: quem mais senão Shipzy?", indaga.
James Timmins se tornou Shipzy em 17 de março de 2020. Depois de uma década de viagens pelo mundo todo e ter trabalhado com conglomerados farmacêuticos, tecnológicos e bancários, Timmins se descobriu só. Em meio à pandemia, sem emails na caixa de entrada e sem triatlos para competir, ele precisava de uma nova conquista a almejar.
Por muitos anos, James Timmins buscou ofuscar suas raízes na classe operária pós-industrial do interior do Reino Unido, mas em 2019, após o trauma de um acidente quase fatal de e-biking no Tirol austríaco, ele passou a questionar a motivação por trás de seu desejo constante de se impulsionar adiante. Motivado a olhar para o que deixou para trás e o que deixaria como legado, James visitou sua cidade natal pela primeira vez em 20 anos. E ao encontrar um estúdio musical - localizado abaixo de uma antiga fornalha de cerâmica da era vitoriana -, ele começou sua exploração criativa.
Seu EP de estreia promete lidar com esse niilismo agonizante da era da pós-verdade - porém, sem se levar a sério demais. James sabia desde o início que tinha a motivação, carisma e habilidades interpessoais para se dar bem no mundo da música alternativa underground, mas tinha conhecimentos limitados. Também nunca tinha escrito uma música, cantado ou tocado um instrumento antes, então a curva de aprendizado se mostrou longa. Explorando a boa vontade e gentileza do próximo, ele conseguiu produzir um EP sincero - apesar da maioria dos instrumentos não serem tocados por Shipzy, e mesmo tendo dependido de vários vocalistas convidados. E nem mesmo o clipe ou arte de capa tendo sido realizados por ele, essa é a coisa mais Shipzy que Shipzy já fez. 

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