segunda-feira, 6 de abril de 2015

DESTAQUES

Grupo Stomp faz apresentação em Fortaleza


Grupo percussivo que faz sucesso em apresentações na Broadway e na London West End usando instrumentos inusitados passará pelo Teatro Rio Mar

A Opus Promoções confirmou: o Stomp volta ao Brasil neste ano para uma extensa turnê entre abril e maio. O grupo percussivo que faz sucesso em apresentações na Broadway e na  London West End usando instrumentos inusitados – como vassouras, baldes e caixas de fósforos – além do próprio corpo dos artistas, começa as apresentações brasileiras com uma curta temporada em Fortaleza (2 de maio, no Teatro RioMar). A trupe está em excursão há 24 anos e já realizou mais de 20 mil shows, tendo se apresentado para cerca de 12 milhões de pessoas, incluindo celebridades como Bob Dylan, Bruce Springsteen, Liza Minnelli e Tom Waits.
Com uma combinação única de percussão, movimento e comédia visual, o Stomp foi criado em Brighton, na Inglaterra, durante o verão de 1991, como resultado de uma colaboração de dez anos entre os criadores Luke Cresswell e Steve McNicholas. Os dois trabalharam juntos pela primeira vez em 1981 como membros da banda de rua Pookiesnackenburger e do grupo teatral Cliff Hanger. Juntos apresentaram uma série de musicais de rua no Festival de Edimburgo e ao longo dos anos 1980.
Após dois álbuns, uma série para a TV britânica e uma extensa turnê pela Europa, Pookiesnackenburger ainda produziu o aclamado comercial para a Heineken intitulado Bins(https://www.youtube.com/watch?v=P31iUXt8KyM). O trabalho foi originalmente escrito e coreografado por Luke como parte do show da banda e acabou sendo o ponto de partida para as famosas danças de Stomp com tonéis de lixo.
Em 1986, Luke e Steve criaram um vídeo de percussão de oito minutos para um especial da HBO com Bette Midler chamado Mondo Beyondo. Entre 1987 e 1990, Luke foi diretor musical e artístico de quatro grandes eventos ao ar livre, incluindo Beat The Clyde, que envolveu uma orquestra flutuante no centro de Glasgow, e o Heineken Hove Lagoon Show.
Em 1991, Steve e Luke criavam o Stomp, realizando a pré-estreia no London’s Bloomsbury Theatre e lançando o grupo no Assembly Rooms, em Edimburgo, na Escócia, onde foi o eleito da crítica do The Guardian’s e ganhou o prêmio Fringe do Daily Express. Entre 1991 e 1994, o elenco original de Stomp se apresentou para públicos qualificados ao redor do mundo: de Hong Kong a Barcelona, de Dublin a Sidney. A turnê culminou numa temporada esgotada no London’s Sadler’s Wells Theatre, na Inglaterra, em janeiro de 1994, quando Stomp recebeu uma indicação ao Olivier por Melhor Entretenimento e ganhou a Melhor Coreografia no West End Show.
Uma versão expandida de Stomp, envolvendo um elenco de mais de 30 artistas, foi criada para o Brighton Festival sendo aplaudida mais tarde em Melbourne, na Austrália. O trabalho também foi apresentado em setembro de 1995 ao ar livre, na Acrópole, em Atenas, e no Royal Festival Hall, em Londres. Esta produção quebrou todos os recordes que haviam sido estabelecidos por Frank Sinatra em 1972.
O Stomp iniciou sua jornada no Orpheum Theatre, em Nova York, em fevereiro de 1994 e rapidamente conquistou o Obie e o Drama Desk Award pela Mais Original Experiência Teatral. No verão de 1994, o primeiro elenco americano substituiu o elenco original no Orpheum, liberando-o para turnês esgotadas na América do Norte e Japão. No verão de 1995, mais duas produções americanas foram criadas com o propósito de viajar com apresentações pelos Estados Unidos, e seguem até hoje.
O elenco americano fez a estreia de Stomp no Chile, Brasil e Coreia. Enquanto isso, um quinto grupo de Stomp foi formado no Reino Unido, em 1997, e tem viajado pelo mundo desde então. Essa equipe levou o Stomp pela primeira vez à Escandinávia e à África e tem se apresentado com frequência pela Alemanha, Holanda e França. Uma outra produção de Stomp foi inaugurada em São Francisco, nos Estados Unidos, em maio de 2000 e esteve na ativa por dois anos e meio.
Stomp também criou a Mr Frears’ Ears, série de pequenos vídeos para a Nickelodeon, enquanto um deles, Brooms, curta-metragem de 15 minutos foi indicado ao Oscar. Broomsainda foi selecionado para transmissão no Robert Redford’s Sundance Festival e para a disputa do Cannes Film Festival. O grupo fez uma participação especial na cerimônia do Oscar em março de 1996, com uma apresentação original que envolveu a sincronização de clipes de filmes clássicos e performances no palco, com a participação de 20 dançarinos dos cinco elencos.
No verão de 1997, Steve e Luke criaram e dirigiram o Stomp Out Loud, um especial de 45 minutos para o canal HBO, que combinava as performances de palco com novas montagens exclusivas para TV. O trabalho foi premiado nos Estados Unidos em dezembro de 1997 e nomeado a quatro categorias do Emmy por Direção, Mixagem de Som, Edição de Multi-Câmera e Direção de Arte. Em 1998, Stomp Out Loud foi lançado em DVD no mundo todo. Outra união original entre performance ao vivo e filmagem foi criada para o Emmy, onde o grupo se apresentou ao lado de Spike Jones.
A trupe também já se apresentou depois da meia noite nas escadas do Lincoln Memorial na celebração do milênio do Presidente Bill Clinton. Ao longo de 2000, o especial da Vila Sésamo Let’s Make Music, feito em colaboração entre o Stomp e os Muppets, foi lançado na TV e em vídeo na América do Norte.
Luke e Steve iniciaram a produção do filme Imax, Pulse: a Stomp Odyssey no Brasil, durante o carnaval de 2000, e concluíram no verão de 2002 (assista ao trailer em https://www.youtube.com/watch?v=xa5ksr3dZVo). Pulse levou o público do Imax a uma incrível jornada pelo mundo, em performances com Kodo, Timbalada e Eva Yerbabuena. Seu lançamento foi aclamado pela crítica em Nova York no outono de 2002 e o filme ganhou os dois maiores prêmios no International Festival of La Géode, em Paris.
Em 2004, Nova York comemorou 10 anos ininterruptos de apresentações de Stomp no Orpheum Theatre renomeando para Stomp Avenue a 2nd Avenue com a 8th Street. Como extensão da turnê europeia, em 2005, o Stomp retornou a Tóquio para três semanas e ainda foi a Hong Kong, Singapura e Kuala Lampur. Em 2006, a equipe de Stomp de Nova York ultrapassou a marca de 5 mil apresentações. No mesmo ano, Luke e Steve dirigiram um anúncio de serviço público para a televisão chamado Stomp Out Litter, em que o elenco aparecia varrendo pontos conhecidos da cidade.
Além disso, eles foram contratados para criar e produzir The Lost and Found Orchestra, que levaria as ideias por trás de Stomp ao nível sinfônico para celebrar os 40 anos do Brighton Festival. A orquestra depois se apresentou no Sydney Opera House como parte do Sydney Festival, em 2007; no Royal Festival Hall em Londres, no Natal de 2008; e no Theater Carré em Amsterdam, em fevereiro de 2009.
Em 2008, o grupo voltou às suas raízes para gravar um novo DVD na Cúpula de Brighton, reunindo todos os elencos de Stomp pelo mundo. Pela primeira vez, o show completo foi capturado em alta definição de som e vídeo. Em 2008, Steve e Luke expandiram para novas áreas com o lançamento de seu Documentário Imax em 3D Wild Ocean, com uma mistura sinfônica de percussão e orquestra tradicional na trilha sonora. Em setembro do mesmo ano, Wild Ocean ganhou dois prêmios no Giant Screen Cinema Association por Melhor Áudio e Melhor Trilha Sonora na conferência anual realizada em Nova York. A The Lost and Found Orchestra se reuniu mais uma vez em 2012 para um novo show, Pandemonium, que apareceu em várias cidades americana durante o outono.
Em 2011, o Stomp comemorou seu 20º aniversário com uma celebração especial no Ambassadors Theatre. Ainda em 2011, a produção do Stomp nova-iorquino chegou ao seu nono ano, alcançando o recorde do Orpheum, até então do Little Shop of Horrors. A comemoração de seu 10º aniversário aconteceu no West End, no Ambassadors Theatre, ao mesmo tempo em que Steve e Luke davam sequência em seu trabalho no filme 3D. O lançamento do filme The Last Reef, que fala sobre a beleza e a situação de apuros dos recifes pelo mundo, aconteceu em 2012. Como em Wild Ocean, Luke e Steve compuseram a trilha-sonora orquestrada do filme, gravando-a no The Old Market Theatre, na sua cidade natal Brighton & Hove, no Reino Unido.
Em agosto de 2012, a maior de todas as montagens de Stomp reuniu 40 artistas de 12 países diferentes para uma apresentação especial na cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. No final do mesmo ano, a The Lost and Found Orchestra se apresentou no Theater Carré, em Amsterdam, antes de retornar ao Reino Unido para o show de Natal na Cúpula de Brighton.
Em maio de 2013 aconteceu o lançamento do Great White Shark 3D, filme sobre o predador que todos amam temer. Mais uma vez, Luke e Steve compuseram a trilha sonora do filme e a gravaram no The Old Market Theatre. Na mesma época a dupla celebrou o aniversário de dois anos da reinauguração do The Old Market Theatre, após sua restauração. O local agora funciona em tempo integral, trazendo música, teatro, dança, comédia e artes visuais à costa sul do Reino Unido.
A formação do elenco original do Stomp é composta por Luke Cresswell, Nick Dwyer, Sarah Eddy, Theseus Gerard, Fraser Morrison, David Olrod, Carl Smith e Fiona Wilkes.





Últimos dias do Festival Palco Giratório

O Festival Palco Giratório está chegando ao fim, trazendo espetáculos adultos e infantis. As montagens serão apresentadas no Teatro Sesc* Iracema, CUCA Barra e Teatro Sesc Emiliano Queiroz.
Na segunda-feira (27), o Teatro Sesc Iracema recebe, às 20h, o espetáculo “Quem tem medo de travesti?”, do Coletivo As Travestidas (CE). A montagem é construída a partir de uma pesquisa histórica do papel da travesti na arte e na sociedade, no glamour e na marginalização da figura “trans”.
No dia 28, às 20h, a peça “Guerras, formigas e palhaços”, do Grupo Estação de Teatro (RN), é apresentado no Teatro Sesc Iracema. No enredo, dois militares se encontram perdidos em uma guerra. Cabe a eles a tarefa de defender o território ainda não tomado pelos inimigos. Os dois sabem que a única forma de saírem vivos é a possível chegada de reforços. Porém, quando todas as saídas parecem se fechar, um fato inusitado acontece.
O grupo Traço Cia de Teatro (SC) apresenta a peça “As três irmãs” na quarta-feira (29). A história discorre sobre o desejo das irmãs Olga, Maria e Irina de retornarem a sua cidade natal, de onde saíram há 12 anos com o pai, general militar. O espetáculo aborda o clássico texto do dramaturgo russo Anton Tchékhov a partir da técnica do palhaço. A apresentação, gratuita, acontece no CUCA Barra, às 19h.
Na quinta-feira (30), último dia do Festival Palco Giratório, o Teatro Sesc Emiliano Queiroz recebe, às 14h, a montagem infantil “O som das cores”, do Grupo Catibrum Teatro de Bonecos (MG). Inspirado em famosas fantasias literárias, o espetáculo conta a história da jovem Lúcia, que se aventura no mundo do impossível. Do subterrâneo das estações de metrô ao universo infinito de sua imaginação, ela terá que enfrentar seus medos e todos os seus inimigos.
Fechando a programação do Palco Giratório, ainda no dia 30, o espetáculo “Proibido elefantes”, da Cia Gira Dança (RN), é apresentado no Teatro Sesc Iracema, às 20h. A montagem fala do olhar como via de acesso, porta de entrada e saída de significados. “Proibir elefantes”, neste espetáculo, é proibir o olhar que ressalta as limitações, os impedimentos, aquele olhar que duvida da capacidade do sujeito frente às adversidades.







+ TEATRO

A história de vida de três irmãs em cena no Palco Giratório 
 
            Com o texto do dramaturgo russo Anton Tchékhov, na próximo quarta-feira (29), o Grupo Traço Cia de Teatro (SC) apresenta a peça “As Três Irmãs”, no Cuca da Barra, parceiro do Sesc no Festival, às 19h, com entrada gratuita.
            O espetáculo discorre sobre o desejo das irmãs Olga, Maria e Irina de retornarem à cidade natal, de onde saíram há onze anos acompanhando o pai, que é general militar.
            A história aborda a importância dos acontecimentos, porém, é a exposição dos conflitos, durante a peça, que se estabelecem entre o plano da vida material o cotidiano e o plano espiritual.
            Cada uma das irmãs, à sua maneira, apresenta deformações físicas causadas pela repressão de seus sentimentos. Irina tem uma deformação na coluna, Maria uma deficiência física nos braços e Olga, a irmã mais velha, têm uma deformação no quadril, que representa sua energia sexual estagnada pela repressão social.

            A montagem foi construída com base na técnica conhecida como clown, que é uma forma da peça interagir, por meio da linguagem, com o ator, a dramaturgia e o público.

Serviço
As Três irmã - GrupoTraço Cia de Teatro (SC)
Local: Cuca da Barra (Av. Pres. Castelo Branco, 6417 - Barra do Ceará)
Horário: 19h
Informações: (85) 3452.9090
::: Gratuito :::









MODA

Fill Sete lança, hoje, coleção "Carpe Jeans" com presença de atriz global

A Fill Sete apresenta, hoje (27), sua nova coleção de inverno, "Carpe Jeans", na brand store do Shopping Iguatemi, em Fortaleza. Para o lançamento, a marca convidou a atriz global Josie Pessoa, que fez um ensaio exclusivo no Rio de Janeiro com os looks das coleção para a revista Fill Sete. Inspirada na histórica expressão do poeta latino Horácio "Carpe Diem" ('aproveite o dia', em tradução livre), a coleção Carpe Jeans traz as tendências como o camuflado, op ar, marsala, estamparia e aplicações, além da dupla jeans e artesanato que já faz parte da essência Fill Sete.

FILL SETE - Fundada em Fortaleza, em 1998, a marca nasceu com o objetivo de trazer o novo, buscando desenvolver peças que apresentem personalidade, criatividade e bom gosto. Atuando de forma estratégica no mercado de jeans do Brasil, a empresa é consolidada no varejo e reconhecida nacionalmente pela qualidade, diversidade de linhas, campanhas publicitárias, projetos sociais e projetos de patrocínio.

SERVIÇO
Lançamento da Coleção Carpe Jeans
Data: 27 de abril, segunda-feira
Horário: 19 horas
Local: Loja Fill Sete - Shopping Iguatemi Fortaleza







Dia do Chorinho


Programação gratuita do fim de semana terá "O Reencontro", Maracatu, exposições e infantis

 

A programação musical é o carro-chefe do fim de semana que se aproxima e traz atrações de diversos estilos. Já na quinta-feira (23), Dia Nacional do Choro (mais conhecido como chorinho), o Estoril celebra o gênero musical popular e instrumental com uma programação especial. A festa acontecerá das 20 às 23 horas e será comandada por um dos grandes nomes do choro cearense, Macaúba, que também contará com a participação de convidados como Tarcísio Sardinha, Carlinhos Patriolino, Main, Leo Felipe, Lucas Everdosa, Vivaldo Maia, Paulinho do Pandeiro, Tauí, Eriberto Porto, Gugu, entre outros.
Também no Estoril o som segue na sexta-feira (24), a partir das 20 horas, com mais uma edição do O Reencontro. Criado pelo produtor e apresentador Eduardo Praciano, o projeto tem o intuito de reviver grandes momentos de artistas e do público que frequentava o Estoril a partir da década de 1970. Em sua 8ª edição, o destaque será a cantora cearense considerada diva da nossa música, Lucinha Menezes.
Além de Lucinha, a atividade contará com a participação de Mimi Rocha, Herlon Robson, Ronald de Carvalho, Aparecida Silvino, Teti, Luiza Nobel, Rodger Rogério, Chico Pio, Lucio Ricardo, Ciribah Soares, Roberto Viana entre outros.
Além da boa música, quem for pelo Estoril também poderá conferir, na Galeria Mário Baratta, a exposição "Sapateiro Alves: amigo do pobre, conhecido do rico", que celebra a obra do artista urbano Seu Alves. A mostra segue com visitação até o dia 30 de abril, de terça-feira a domingo, de 9h às 22h.
Realizada com o apoio da Prefeitura Municipal de Fortaleza, por meio da Secretaria de Cultura (Secultfor) e curadoria de Bárbara Cariry e Diego Pontes, sócios da loja-galeria O Mercador, no Mercado dos Pinhões, a mostra propõe-se a reverenciar a obra que vem sendo construída paulatinamente pelo artista, há mais de 10 anos, pelas ruas de Fortaleza.
Ainda na Praia de Iracema as noites de quinta a domingo são embaladas pelas atrações musicais do Bar do Mincharia. O som tem início a partir das 19h30min e é comandado por Jurupiara na quinta (23); pelo Maestro Júlio César na sexta-feira (24); e pela Lupe no sábado (25).
Na Biblioteca Municipal Dolor Barreira, as quintas-feiras são de Contação de Histórias para a meninada, sempre às 9 horas e às 14 horas. A atividade, ministrada por Chicão Oliveira, acontece mediante agendamento feito pelo telefone (85) 3105.1299.
Também nos fins de tarde das quintas-feiras acontece o Workshop de Geofilosofia e Meditação. A primeira aula acontece a partir das 17 horas e a segunda às 18h30min. A atividade é realizada pela Associação de Geofilosofia – AGEAC e busca apresentar a Filosofia nas diversas culturas antigas, além de aulas de meditação. Neste dia 23 os temas serão “O Caminho Espiritual: Iniciação no Egito” e “Dependência psicológica do dinheiro". Para inscrições e informações: (85) 3476.9507/ 9626.1541 / 8879.1422
No domingo a família inteira já sabe: é dia de separar as toalhas e lanchinhos e curtir o Piquenique no Passeio Público. A atividade, que acontece sempre a partir das 9h30min, a cada fim de semana traz uma atração especial para divertir a criançada. Nesse dia 26 é a vez dos pequenos participarem da oficina de brinquedos reciclados, que será comandada por Carlos Careca.
Neste sábado (25) o recém inaugurado Largo dos Tremembés (localizado na Praia de Iracema) receberá, a partir das 18 horas, o projeto Dia 25 é Dia de Maracatu. Nesse mês de abril, o destaque da atividade será o Az de Ouro, que realizará o cortejo seguido da coroação da Rainha.
Lançado no dia 25 de março de 2013, data em que se celebra oficialmente o Dia do Maracatu e a libertação dos escravos do Ceará, o projeto da Prefeitura Municipal, realizado todo o dia 25 de cada mês, leva apresentações de maracatus em diversos pontos da cidade.
Os trabalhos dos 30 artistas, sendo 13 locais, selecionados via edital público, seguem expostos até dia 10 de maio na 66ª edição do Salão de Abril. Considerado um dos mais importantes do Brasil, o evento tem curadoria da pesquisadora e psicanalista Flavia Corpas e acontece na Galeria Antônio Bandeira do Centro Cultural Banco do Nordeste.
A visitação segue aberta até o dia 10 de maio, de terça à sexta-feira - das 10h às 20h - e aos sábados, das 10h às 19h, com exceção dos feriados (nos dias 21 de abril e 1º de maio), quando o CCBNB estará fechado.

 


 


SHOWS

CHIMARRUTS E ONZE:20 FAZEM A DOBRADINHA DO REGGAE NESTE SÁBADO NA BARRACA SANTA PRAIA

Para incrementar a programação cultural de Fortaleza, a Arte Produções realiza no sábado, dia 25 de abril, mais uma dobradinha de reggae. A barraca Santa Praia recebe as bandas Chimarruts e Onze:20 para cantar os novos e clássicos sucessos que estão na cabeça do público como “Do Lado de Cá” e “Não Vai Voltar”, respectivamente.
A venda de ingressos começa no dia 26 de março​. Para esquentar a noite, a festa contará ainda com o DJ Felipe BK tocando o melhor da reggae music.


Chimarruts

Oito pessoas, oito sonhos, oito caminhos que se encontraram: Rafa, Tati, Sander, Diego, Nê, Vinícius, Emerson e Rodrigo tocavam violão, cantavam e tomavam chimarrão em parques de Porto Alegre. Desses encontros surgiu uma grande amizade e a idéia de formar uma banda. E no segundo semestre de 2000 começou a trajetória da Chimarruts.
Com músicas próprias que falam de amor e paz, a banda emplacou hits como Chapéu de Palha e Iemanjá nas rádios do Rio Grande do Sul. Em 2002, a Chimarruts gravou o seu primeiro CD homônimo com 14 faixas, todas compostas pela banda.


Onze:20
A banda Onze:20 é uma banda de reggae brasileira formada em 2006 na cidade de Juiz de Fora, Minas Gerais. O nome do grupo é a hora exata em que os integrantes se perguntavam qual seria o nome da banda. Com o objetivo de criar um som em que é possível compartilhar os problemas, as expectativas e as alegrias e, ainda, se identificar com seu público, Onze:20 se empenha em fazer sua música de forma marcante e com a qualidade de uma grande banda de Roots Rock Reggae.

Serviço
Chimarruts e Onze:20
Atrações: Chimarruts, Onze:20 e Dj Felipe BK
Data: 25 de abril de 2015
Local: Barraca Santa Praia (Av. Zezé Diogo, 3345 - Praia do Futuro) 

CINEMA

CINEMAGINE: Cinema para imaginar e sentir

Em ação idealizada pelo criativo Fernando Christo, com realização da Cinépolis e da agência Mirum, salas 4DX exibem sessão interativa especial para deficientes visuais


Proporcionar uma experiência totalmente imersiva – superando a barreira física – é o objetivo do redator criativo Fernando Christo, da Mirum, e da rede Cinépolis com a exibição “Cinemagine”, que acontece no dia 25 de abril em todas as salas 4DX Cinépolis do Brasil.
Por meio de sua renovada exibição 4DX, uma nova tecnologia cinematográfica que utiliza a variedade de efeitos físicos e sensoriais – incluindo assentos com vibração, vento, aromas, iluminação, água e assim por diante –, torna-se possível entregar uma experiência cinematográfica completamente imersiva que simula os cinco sentidos humanos.
A exibição, que compreende duas históricas fictícias (Um pato no país das maluquices e A corrida de cangurus), foi transformada de um simples arquivo de áudio em uma combinação de efeitos especiais perfeitamente balanceados e coreografados, o que adiciona uma nova camada de entretenimento. Por exemplo, os movimentos rítmicos e asvibrações das cadeiras se movem em sincronia com a música de fundo, a fim de desenvolver um sentimento de alegria e excitação. Além disso, os movimentos e as ações que os personagens experimentam são replicados por meio de uma combinação certeira de efeitos físicos e sensoriais.
Com apoio do Instituto Paranaense de Cegos, uma exibição especial com crianças deficientes visuais foi realizada na sala 4DX do Shopping Pátio Batel, em Curitiba. O resultado, segundo Christo, não poderia ter sido mais especial: “A minha surpresa, ao perceber a emoção que todos estavam sentindo, foi ter a impressão de que aquele parecia ser o uso mais adequado para a sala, e não o que a gente está acostumado a ter com a experiência visual”.
No dia 25 de abril, às 11h, acontecerá uma nova sessão “Cinemagine” aberta ao público nas salas 4DX da rede Cinépolis em Fortaleza, no Cinépolis RioMar. Deficientes visuais não pagam e a renda será revertida para instituições que auxiliam deficientes visuais.
É possível encontrar mais informações na fanpage do projeto: facebook.com/cinemaparaimaginar  

EXPOSIÇÕES

“SERES URBANOS - Fanzines 90’s” entra em cartaz sábado no Sobrado Dr. José Lourenço

No próximo sábado, dia 25 de abril de 2015, às 15 horas, acontece a abertura da exposição “SERES URBANOS - Fanzines 90’s”, no Sobrado Dr. José Lourenço.
A mostra reúne, além dos muitos fanzines produzidos pelo grupo Seres Urbanos, uma série de peças gráficas, como cartazes de exposições e shows de rock, capas de fita cassete, envelopes de arte postal, tarbalhos em artes gráficas, quadrinhos e colagens, compondo um recorte de um dos momentos mais ricos da produção independente, produzida em Fortaleza na década de 1990.
O Grupo Seres Urbanos, composto por Weaver, Marcílio, Elvis, Lupin, Kaos (in memoriam), Galba e Mychel, surgiu em 1991. Motivados pelo espírito criativo, movidos pela inquietação e o desejo anarquista de transgressão e influenciados pelo “Faça Você Mesmo!”, do movimento punk, os Seres Urbanos tornaram-se um nome de forte referência da cena da cultura underground cearense, ao mesmo tempo em que colocaram o Estado do Ceará em evidência no circuito independente nacional como um dos principais polos criativos de produção de zines, através  do destaque obtido por suas publicações em mostras em São Paulo e Rio de Janeiro (Energetic Zines - Centro Cultural SP, 1993 e 1994 / Zine Mutante - Centro Cultural Banco do Brasil, 1997 e 1998), além de citações e elogios em alguns veículos da grande mídia impressa nacional.

Por ocasião da abertura da exposição, acontece ainda um bate-papo com os integrantes do grupo.

SERVIÇO:
- Exposição “SERES URBANOS - Fanzines 90’s”
- Abertura e palestra com os integrantes do grupo
- Data: Sábado, dia 25 de Abril de 2015, às 15 horas
- Local: Sobrado Dr. José Lourenço
- Endereço: Rua Major Facundo, 154 - Centro - Fortaleza - CE - Brasil 
- Entrada gratuita





QUADRINHOS

Aleph lança graphic novel que inspirou o filme "Expresso do Amanhã"

O espetacular álbum O Perfura Neve (Transperceneige) circula nas livrarias do Brasil. A versão que chega ao país corresponde à edição integral que foi publicada pela belga Casterman, em 2014, contendo seus três álbuns originais. Ela desembarca agora pela brasileira Aleph, a mesma que lançou a graphic novel O Quinto Beatle.
O volume tem capa em brochura, formato de 21,5 x 29 cm, 280 páginas, preço R$ 59,90 e pranchas em branco, preto e tons de cinza. De autoria de Jacques Lob / Benjamin Legrand (roteiro) e Jean-Marc Rochette (desenhos), a obra serviu de inspiração para o filme Expresso do Amanhã, de 2013, com direção de Joon-ho Bong e presença de Chis Evans (Capitão América) no elenco.
Clássico do quadrinho francês, O Perfura Neve foi idealizado pelo escritor Jacques lob e pelo quadrinista Jean-Marc Rochette. Seu primeiro tomo surgiu em 1984. Com a morte de Lob, Benjamin Legrand assumiu o texto da HQ, publicando os dois seguintes volumes: O Explorador (1999) e A Travessia (2000).
Em seu enredo, a ameaça nuclear passa a ser uma triste realidade no planeta, quando a temida bomba atômica finalmente explode. O evento mergulha o planeta em um severo e congelante inverno. Apesar disso, um pequeno grupo de humanos acha refúgio em um trem revolucionário, o Perfura Neve. Dentro deste último reduto móvel de nossa espécie, que percorre a fria superfície de um mundo devastado, é preciso aprender a sobreviver. Perseguição política, mentiras religiosas e alienação, velhos conhecidos da sociedade vatual, dão o tom neste ambiente perverso.
Jacques Lob, um dos criadores do quadrinho, é velho conhecido dos portugueses. O Dossier dos Discos Voadores, Vindos do Desconhecido e Dimensão Nova, envolvendo a questão alienígena, foram algumas de suas HQs que saíram, em terras lusitanas, pela Meribérica.





  







BARRACA DE PRAIA - CLUBES

La Praya Beach Club traz caranguejada musical

Já dá pra sentir o aroma de caranguejo no ar! Quinta-feira está chegando e a caranguejada musical da La Praya Beach Club vem com muito estilo e com o melhor da cantora Larissa Almeida. Para a edição desta quinta, 23, a jovem cantora de Limoeiro do Norte traz o melhor do sertanejo! Música boa, ambiente descontraído, confortável e o local perfeito para reunir os amigos e familiares! Vamos a La Praya?

SERVIÇO
Caranguejada La Praya Beach Club
Quinta, 23 de abril
Show com Larissa Almeida
Horário: a partir das 18h30
La Praya Beach Club - Av. Zezé Diogo, 5587 - Praia do Futuro











DELÍCIA

O SORVETE DO CEARENSE - PARDAL APRESENTA NOVA ESTRATÉGIA DE MARCA

A Pardal, indústria de picolés e sorvetes do Ceará, apresenta uma comunicação mais atual e interativa, resultado de uma nova estratégia de marca desenvolvida com a consultoria de Branding e Design Abracadabra.  A premiada agência cearense propõe o reposicionamento da marca, a partir da segmentação dos produtos, da criação de uma nova identidade visual e de novas embalagens.

O reposicionamento é estratégico, tendo em vista a evolução da Pardal e as tendências do mercado. A empresa nasceu da iniciativa empreendedora de sua fundadora, a empresária Joselma Oliveira, que começou vendendo 30 picolés feitos em casa para ganhar uma renda extra e ajudar sua família, que vivia no interior do Rio Grande do Norte. De 1990 para 2015, a Pardal se tornou a maior indústria do segmento no Ceará. Estabelecida no Eusébio (CE), o seu parque industrial produz diariamente 40 mil unidades de picolés e oito mil litros de sorvete, atendendo hoje não só o mercado cearense, mas o do Rio Grande do Norte e da Paraíba.
Além disso, o próprio mercado de picolés e sorvetes também está em constante evolução. Novas e diferentes marcas despontam oferecendo mais opções, refletindo as demandas e expectativas do consumidor, interessado em qualidade de vida e gastronomia.

Pardal e Abracadabra propõem essa renovação, então, a partir de relações já construídas com o seu consumidor. A maior inspiração foi o próprio palito do picolé, que deu forma à fonte criada exclusivamente pela agência de branding e design para o cliente.

“A nossa proposta ganha formato estêncil, conferindo maior versatilidade em suas aplicações, já que a Pardal é uma marca democrática, das ruas e que conquistou o seu público com seu jeito simples de ser”, explica o sócio fundador da Abracadabra, Allyson Reis. Ele destaca ainda que o estêncil tem sido amplamente utilizado em manifestações sociais e arte urbana, estampando mensagens positivas, poesias, contribuindo para que as ruas se tornem espaços de livre expressão e de maior interação entre as pessoas, intitulando tudo isso de “movimento simpatia”.

Já o passarinho, que figurava na marca anterior e acompanhou o crescimento dos negócios, surge em forma estilizada, leve e moderna. “Optamos por manter o pardal, pois a palavra (“sparrow” - de origem anglo-saxã) era usada como apelido para pessoas simples e alegres, as principais características da sua proprietária, que tornaram posteriormente a marca tão querida pelas pessoas. O nosso principal desafio é levar para as ruas a nossa verdadeira essência”, diz Erikson Nascimento, gerente de marketing da Pardal.

A partir desses conceitos e seu novo logotipo, foi criada a nova identidade visual da Pardal. Leve e colorida, irá modernizar a comunicação e os pontos de venda, além de facilitar a identificação das diversas linhas de produtos e sabores através das novas embalagens.

Ainda para tornar mais eficiente a identificação dos produtos, a Pardal aposta agora na segmentação, sendo que essa não se dá a partir de características do público que se quer atingir, como o fazem tradicionalmente por faixa etária, sexo, região onde vive. Mas a segmentação se dá por “sentimento”, estabelecendo assim quatro linhas de produtos: “pra guardar na memória”, “pra ficar saudável”, “pra lamber os dedos” e “pra abrir um sorriso”.

“Pra guardar na memória” consiste nos picolés em formato cônico, que são o carro-chefe da Pardal desde a sua origem; “Pra ficar saudável” são os picolés de baixa caloria; “Pra lamber os dedos” contempla os sorvetes mais elaborados, como a linha Supra; e “Pra abrir um sorriso” são sabores divertidos como chiclete e Pedacinho do Céu (picolé azul).

“Com esse investimento em branding, visamos maior organização e inovação, atentos às demandas do mercado. Mas, nosso principal objetivo, é chegar ao cliente com a mesma simpatia e qualidade de sempre, transparecendo os diferenciais da Pardal, agregando ainda beleza e informação””, define o gerente de marketing da empresa, Erikson Nascimento.

Sobre a Pardal - A Pardal surgiu em 1990, na cidade de Currais Novos (RN), com o nome de Picolé Caseiro, já que era produzido e vendido pela sua criadora, Joselma Oliveira. “Comecei minha história com 30 picolés, vendidos na feira livre”, conta a proprietária da indústria de picolés e sorvetes. Joselma, que nasceu em Picuí (PB), tinha o sonho de oferecer uma educação de qualidade aos seus filhos em uma cidade grande. Com esse objetivo, ela levou seu empreendimento para a cidade de Assú, depois Mossoró, até chegar à capital cearense, em 1994.

Foi em Fortaleza (CE), então, que a Pardal se consolidou como uma das grandes marcas em seu segmento, tendo como diferenciais o formato cônico dos picolés – criado e patenteado pela mesma, a qualidade dos produtos com sabores naturais extraídos de frutas da região, além do seu preço competitivo.

O crescimento no mercado do Nordeste (Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba) levou à instalação da Pardal Indústria e Comércio de Sorvetes LTDA, na cidade do Eusébio, região metropolitana de Fortaleza, em 2006. Atualmente, o seu parque industrial produz 40 mil picolés e oito mil litros de sorvete por dia, atendendo os mercados do Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba. A Pardal é hoje referência em estrutura para indústrias de sorvete, de acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).













Deborah Colker e os caminhos de "Belle"

Coreógrafa conversou com o DIVIRTA-CE e contou um pouco de sua carreira de sucesso, da concepção do novo espetáculo e dos 21 anos da Companhia de Dança Deborah Colker

A Cia de Dança Deborah Colker apresenta em Fortaleza o mais novo espetáculo, "Belle", com coregorafia inspirada no livro Belle de Jour, de Joseph Kessell, lançado em 1928. "Belle" conta com coreografia da própria Deborah. A apresentação será realizada no Teatro Rio Mar, às 21h.
A direção musical do espetáculo é de Berna Ceppas, que trabalhou no último disco da Nação Zumbi, lançado em 2014. As apresentações no nordeste marcam a reestreia da tour nacional de Belle.
A produção teve como norte o romance Belle de jour, escrito pelo franco-argentino Joseph Kessel, mesma fonte usada pelo diretor espanhol Luis Buñuel para filmar o clássico A bela da tarde, com Catherine Deneuve. A coreografia de Deborah, por sua vez, foi costurada a partir da história da burguesa Séverine, que não suporta o vazio de sua vida e, todas as tardes, trabalha como prostituta, de codinome Belle, em um cabaré.

Deborah Colker recebeu o editor de cultura do Jornal O Estado, Felipe Palhano, para uma entrevista no Ponta Mar Hotel, onde está hospedada em Fortaleza. Ela falou sobre os 21 anos de carreira, a concepção de "Belle", os trabalhos mais difíceis, o espetáculo que montou com o Cirque du Soleil e como é viver de dança no Brasil.

DIVIRTA-CE - Você está apresentando em Fortaleza seu novo espetáculo, que é “Belle”, baseado no romance "Belle de Jour", de Joseph Kessel, adaptado para o cinema pelo mexicano Luis Buñuel. Me fale um pouco desse novo projeto.
DEBORAH COLKER -
O filme me levou ao livro. Quem viu esse filme, marcou a vida! Clássico do cinema, com Catherine Deneuve. Conheci esse livro, essa história, no final dos anos 70, era uma jovem donzela. Belle é um livro que fala sobre uma mulher, burguesa, bem casada, que ama e é apaixonada pelo seu marido, que tem uma vida dentro da sociedade, dona de casa, casada com médico, está entre amigas, tem a vida dela, ela tem tudo! Mas falta alguma coisa a ela. E ela acaba atendendo ao um chamado implacável do instinto, passa a frequentar um bordel. Ela sai do mundo dela pra atravessar essa ponte para outro mundo, então o livro fala sobre o embate razão e instinto, entre amor e carne, entre sexo e alma, vida formal e vida visceral.

DIVIRTA-CE - São quantos anos de companhia?  Como você se interessou a primeira vez pela dança?
DEBORAH COLKER -
Eu acho que a dança foi o caminho impossível pra me expressar - ainda bem, porque senão não sobreviveria. Eu tenho um histórico assim de experiências muito distintas, estudei muita música, estudei piano, sempre fui uma pessoa muito ligada a atividades corporais  e esportes, voleibol, fiz faculdade de psicologia, mas em certo momento me encontrei pra expressar minhas ideias através da dança, através do corpo, do movimento e acho que consegui trazer todos as minhas experiências. Acho que a vida são as experiências que a gente tem e tudo o que a gente absorve, as pessoas que a gente encontra. Comecei com a dança muito pequena mesmo, balé clássico e tal. Depois, quando eu tinha 15 anos de idade, voltei a dançar. Voltei a fazer balé, dança moderna, sapateado. Conheci um cearense, o Flávio Sampaio,  meu professor no começo da carreira. Conheci uma pessoa que foi fundamental na minha vida, uma uruguaia, que quando eu tinha 18 anos, vi ela dançar e disse: é isso! E ai comecei a perceber isso que se chamava dança contemporânea. Na época, a gente está falando de 1980, final dos anos 70, eu lembro que minha mãe dizia: “minha filha, ninguém sabe o que é essa tal de dança contemporânea. Vai pra uma academia de dança de salão!”. O Flávio foi uma das pessoas que mais me deu força. E é isso, quando a gente faz um trabalho com amor e paixão, e não está escrito, não tem fórmula do que deve ser feito, era um trabalho há 21 anos atrás diferente. Eu subverti espaços, eu tinha um fascínio sobre investigar o movimento e espaço, trazer ideias, trazer todo mundo para dança contemporânea. Flavio deu aula de balé clássico pra companhia.

DIVIRTA-CE - Deborah, esse espetáculo “Belle” você usou uma linguagem mais ousada. Dizem até que o espetáculo é para maiores de 14 anos... é verdade?
DEBORAH COLKER -
É, pela primeira vez colocamos uma censura. Querendo ou não , essa mulher passa a frequentar um bordel, e bordel não é album de figurinha, não é a Disney. Bordel é um bordel! É um lugar proibido, lugar de segredos, é um lugar de perversão! Então eu jamais poderia deixar de trazer o erotismo ou a perversão, ou o mundo dos instintos pra esse espetáculo, então... é claro que adolescentes de 14 anos ou menos podem vir acompanhados dos pais, ou acompanhados por uma pessoa que saiba o que está acontecendo. Essa é uma responsabilidade que a gente sempre tem que ter na vida.

DIVIRTA-CE - Deborah, você já fez espetáculos que usam uma linguaguem técnica ousada e original. O que a gente pode esperar do "Belle" e qual foi o espetáculo mais difícil que você executou nesses 21 anos de Cia Deborah Colker, o espetáculo mais complicado de fazer?
DEBORAH COLKER -
"Belle" foi muito difícil pra mim, de dirigir, porque é difcil trabalhar com literatura. Adaptei um livro que era mais versátil, era poema, poesia transita, dança com a dança, de uma maneira mais relaxada. Literatura é difícil, pois você tem as palavras, aquela dramaturgia, e eu sabia que não queria fazer um espetáculo narrativo, então eu queria contar aquele espetáculo, mais eu queria contar aquela historia, em tudo é movido pelos sentidos, pelo significado, pelo que está querendo ser dito, corpo é construído por intenções, a relação do corpo com o movimento, e o movimento com o espaço, a música com a luz e o violino, toda concepção estética, eu acho que é ousadia....O "Rota" é um espetáculo colocado em vertical e em movimento, e não foi fácil, um objeto, espaço e gigante. Difícil, um cavalo chucro! (risos). Eu me lembro das cordas do espetáculo "Nó". Nossa! Uma surra! Eu lembro que foi espetáculo que a companhia  mais tempo demorou, eu lembro que eu falava pra galera, "vamos pegar as cordas", e a galera dizia, "as cordas não!".

DIVIRTA-CE- Deborah, você é a primeira mulher a dirigir o Cirque du Soleil. Me conta um pouco dessa experiência? Como foi dirigir o maior espetáculo da terra? Seu espetáculo chegou a circular no Brasil?
DEBORAH COLKER -
O espetáculo que dirigi para o Cirque Du Soleil agora está no Japão, fica até junho. Tem chances de vir ao Brasil e está a seis anos em cartaz. A gente estava em Londres, em turnê, e na época veio o braço direito do dono do Cirque du Soleil, foi ver meu espetéculo e me convidou. Acho que a gente tem no "Ovo" um resultado de um espetáculo da Deborah Colker com o Cirque du Soleil. Acho que a meta deles era essa: me trazer, do Brasil. Foi um desafio pra eles, foram três anos, de indas e vindas, entre o Rio de Janeiro e Montreal. Foi bastante intenso! Bastante transformador, pra mim uma experiência inesquecível. A toda hora volta na minha carne minhas angústias, minha dificuldade, é um resultado muito feliz.

DIVIRTA-CE - Teve alguma tecnologia especial que você utilizou no Cirque du Soleil, mas que você não conseguiria  usar no Brasil, mas gostaria de trazer pra cá?
DEBORAH COLKER -
Tem um cara que fez duas flores gigantes que se abrem, objeto gigante, ele é muito famoso. Eu sei que no Brasil várias pesssoas quiseram tê-lo, mas é muito caro. E muita gente boa de trabalhar com muita tecnologia, a sofisticação técnica, que é um espetáculo de tenda, super rico.

DIVIRTA-CE- Deborah, você mencionou a Petrobras como a maior incentivadora da sua companhia.  Como é viver de dança no Brasil? Vc acha que os incentivos no Brasil ainda são escassos?
DEBORAH COLKER -
  Eu analiso assim: sempre o que você tiver, pode ter mais! Sempre você vai querer mais. Então acho que é um trabalho incessante, como qualquer outro trabalho. O lado dos empresários tem que entender que investir no mercado de cultura e de arte é um bom negócio. Que é importante para a memória nacional, cultura nacional, para educação, para formar quem a gente é, da maneira que a gente quer ser. A dança tinha que ter mais investimento, a galera que dança também quer trabalhar mais, investir mais, reclamar menos, tem que trabalhar muito... E a gente poderia roubar menos nesse Brasil e investir em arte e cultura. Essa é uma frase que não é minha, mas esse país poderia ser incrível e deveria ser! Todo mundo pode investir em perfis no pequeno, no médio, no grande.

DIVIRTA-CE - Se você fosse convidada a ser Ministra da Cultura, você aceitaria?
DEBORAH COLKER -
(Risos) Não tenho a menor condição! Isso é uma carreira política, isso é uma coisa que o país precisa entender. Uma carreira política não é assim, a gente vê que não tem gente formada e é secretario de esporte. Eu sou formada, nisso posso me garantir!













Fortaleza celebra 289 anos com show da Vanessa da Mata no Aterrinho da Praia de Iracema

Programação acontece no dia 13/4 e contará ainda com o show Para Cantar Fortaleza e Arena Infantil

Abril é um mês especial para Fortaleza. Na próxima segunda-feira, dia 13 de abril, quando nossa cidade comemora os 289 anos de sua fundação, a Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, preparou uma programação gratuita, que contará com diversas atrações e terá em seu encerramento a cantora Vanessa da Mata. A festa acontecerá no Aterrinho da Praia de Iracema, um de nossos principais cartões postais, e contará com Tarifa Especial, posto de vacinação contra sarampo, ação de coleta seletiva e mais.
Já pela tarde, a partir das 16 horas, no Largo Luiz Assunção, localizado ao lado do Aterrinho, mamães e papais poderão levar a criançada para brincar e se divertir muito na Arena Infantil, que contará com brinquedos como pula-pula, palhaços, além da distribuição de pipoca e algodão doce.
A partir das 19 horas, o público poderá conferir mais uma edição do showPara Cantar Fortaleza, com apresentações de Artur Menezes, Caio Castelo, Marcos Lessa, Luciana Lívia, Lucinha Menezes, Renato Mesquita, Teti e Waldonys, que interpretarão composições de artistas cearenses. O show tem direção musical de Eduardo Holanda e contará com a participação dos músicos Mimi Rocha (guitarra), Tito Freitas (teclado), Adriano Azevedo (bateria), Hoto Júnior (percussão), Miquéias dos Santos (baixo), Hugo Deleon (sopro e trompete), Tiago Rocha (sax e flauta) e Nonato (acordeon).
Encerrando as comemorações, a partir das 21h30min, Fortaleza receberá a cantora matogrossense Vanessa da Mata, que apresentará o show de seu último álbum, “Segue o som”, de 2014, que teve produção conjunta de Kassin e Liminha, além de outros sucessos de sua carreira. Vanessa esteve em Fortaleza pela última vez em 2013, quando apresentou ao público seu trabalho em homenagem ao maestro Tom Jobim.

Serviço:
Aniversário de 289 anos de Fortaleza
Quando: Segunda-feira, dia 13 de abril de 2015, a partir das 16 horas
Onde: Aterrinho da Praia de Iracema

Programação completa
16h às 20h – Arena Infantil no Largo Luiz Assunção
19h - Show “Para cantar Fortaleza”, com artistas locais cantando canções de compositores cearenses. Atrações: Artur Menezes, Caio Castelo, Marcos Lessa, Luciana Lívia, Lucinha Menezes, Renato Mesquita, Teti e Waldonys.
21h30 - Show da cantora Vanessa da Mata








ARTES PLÁSTICAS - DECORAÇÃO

Nas obras do artista plástico Marcelo Maria de Castro, uso da cor vermelha remete à nobreza e à reflexão sobre o “domicílio da alma”

Série de cerca de 50 desenhos do artista, feitos com várias técnicas, tem o vermelho como cor principal

São Paulo, 1º de abril de 2015 – “O vermelho sempre esteve presente em minha arte”, revela o artista plástico e professor Marcelo Maria de Castro. Entretanto, essa presença foi se intensificando ao longo do tempo. “Em minha obra, vou em busca da pessoa que está no ambiente da cidade de maneira transcendental, com o apoio de estudos de psicologia e cabala. Aos poucos, comecei a notar nas obras uma quentura, expressada pela cor vermelha, que é, na verdade, o amor que precisamos ter, porque a cidade é inóspita em si”, conceitua.

Marcelo tem uma série, que reúne cerca de 50 desenhos, na qual a cor vermelha é preponderante. Para o artista, o vermelho reflete a um lado agressivo da natureza, que pode ser entendido como competitividade. Mas, exatamente por saber desta característica da cor vermelha, ele opta, na maior parte das vezes, por misturar o vermelho ao branco, a fim de retratar o aspecto mais amoroso da cor.

“O vermelho é o domicílio da alma. Entender onde nossa alma mora é perceber como estamos atuando para poder fazer a diferença no mundo. Nós somos feitos de sangue e se pudéssemos olhar para dentro de nós mesmos, veríamos vermelho”. Para retratar essa ideia em seus desenhos, Marcelo usa, na maioria das vezes, um pigmento sintético que ele define como brilhante e puro. “Ele tem a insígnia da nobreza e é, ao mesmo tempo, sanguíneo”, afirma.

A seguir, Marcelo Maria de Castro compartilha algumas de suas obras, que estão à disposição de galerias e colecionadores:


Sobre Marcelo Maria de Castro
 
Marcelo Maria de Castro é um artista plástico com formação heterodoxa.
Nos últimos cinco anos, o desenvolvimento do seu pensamento pictórico incluiu a utilização de técnicas mistas sobre tela, madeira, painéis e murais. É conhecido pela mescla de materiais como encáustica, acrílica, crayon e colagem - que geram um conjunto de obras caracterizadas pela harmônica efusão de cores fortes e contrastantes que retratam, em sua maioria, a figura humana na vida urbana. Em seu atelier, localizado no Panambi, em São Paulo, (cidade que adotou há 20 anos, depois de viver seus dez primeiros anos no Rio de Janeiro), produz obras em vários suportes para pintura.

Castro tem experiência como artista e professor para públicos diversificados – incluindo desenho arquitetônico e ensino de artes visuais. Integra o quadro de professores na Escola Panamericana de Arte e Design.

Dedicado integralmente às artes plásticas, seu portfolio já foi apresentado em exposições individuais e coletivas. Procura atualizar constantemente seu repertório em viagens artísticas por galerias, museus e ateliers de artistas no Brasil, Europa e América do Norte. As obras de Cézanne, André Derain, Richard Diebenkorn atuam como fonte de inspiração e referências importantes. Faz questão de dialogar e interagir com artistas renomados tais como Paulo Pasta, DaleNally, Fernando Leitão, Enrique Lipszyc, Claudio Tozzi, IngrisSpeltri, DimitrovBlaigov, Giovanni Bagnoli, Claudio Cretti, Judith Lauand e Luiz Paulo Baravelli – com quem trabalha desde 2011.

Site: http://marcelomariadecastro.art.br/

ARQUITETURA - DESIGN - DECORAÇÃO

Fahrer participa da Semana de Design de Milão 

Marca leva a Europa toda sua brasilidade, inovação técnica, arte e alma.

   A Fahrer, conceituada marca de design genuinamente brasileiro assinada pelos designers Sergio Fahrer e Jack Fahrer, participará da 6ª edição do Brazil S/A, que será realizada durante a Semana de Design em Milão,na Universitá Degli Studi di Milano. O espaço é um ponto de encontro para exposições e relacionamento entre empresas e profissionais dos setores de inovação e design, além de arquitetura, decoração e artesanato. Para 2015, o evento tem visitação estimada em mais de 120 mil convidados.

   Os irmãos Fahrer visam a construção do móvel a partir de um design mais orgânico e natural, seguindo os princípios da marcenaria e técnicas artesanais, em que revelam a busca constante por novos desafios e por uma experiência estética inovadora e surpreendente. Para o evento Brazil S/A, a marca escolheu as peças que traduzem a essência da cultura da brasilidade do design. “Para nós, estar em Milão é, principalmente, a ampliação da atuação do design brasileiro, a contemplação de novos processos e a possibilidade da expansão dos diálogos”, declara Sergio Fahrer.

   A Fahrer é a marca da expertise do design, da madeira curvada e da maestria do fazer bem feito à mão. Movidos por impulsos genuínos de curiosidade, os designers trabalham em itens de mobiliário únicos, pensados com riqueza de detalhes, nos quais eles imprimem algo de si: suas experiências, histórias de vida, paixões, lembranças.





FAHRER

www.fahrer.com.br

Endereço: Rua Wisard, 157 – Vila Madalena – São Paulo

Telefone: (11) 30317250

Facebook:www.facebook.com.br/fahrerdesign

Instagram: @fahrerdesign

BARES, CAFÉS, SANDUÍCHES, SORVETES

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BARRACA DE PRAIA - CLUBES

La Praya Beach Club traz caranguejada musical

Já dá pra sentir o aroma de caranguejo no ar! Quinta-feira está chegando e a caranguejada musical da La Praya Beach Club vem com muito estilo e com o melhor da cantora Larissa Almeida. Para a edição desta quinta, 23, a jovem cantora de Limoeiro do Norte traz o melhor do sertanejo! Música boa, ambiente descontraído, confortável e o local perfeito para reunir os amigos e familiares! Vamos a La Praya?

SERVIÇO
Caranguejada La Praya Beach Club
Quinta, 23 de abril
Show com Larissa Almeida
Horário: a partir das 18h30
La Praya Beach Club - Av. Zezé Diogo, 5587 - Praia do Futuro

BASTIDORES

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BELEZA

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CENA GLS

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CIÊNCIA - TECNOLOGIA

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CINEMA

CINEMAGINE: Cinema para imaginar e sentir

Em ação idealizada pelo criativo Fernando Christo, com realização da Cinépolis e da agência Mirum, salas 4DX exibem sessão interativa especial para deficientes visuais

Proporcionar uma experiência totalmente imersiva – superando a barreira física – é o objetivo do redator criativo Fernando Christo, da Mirum, e da rede Cinépolis com a exibição “Cinemagine”, que acontece no dia 25 de abril em todas as salas 4DX Cinépolis do Brasil.
Por meio de sua renovada exibição 4DX, uma nova tecnologia cinematográfica que utiliza a variedade de efeitos físicos e sensoriais – incluindo assentos com vibração, vento, aromas, iluminação, água e assim por diante –, torna-se possível entregar uma experiência cinematográfica completamente imersiva que simula os cinco sentidos humanos.
A exibição, que compreende duas históricas fictícias (Um pato no país das maluquices e A corrida de cangurus), foi transformada de um simples arquivo de áudio em uma combinação de efeitos especiais perfeitamente balanceados e coreografados, o que adiciona uma nova camada de entretenimento. Por exemplo, os movimentos rítmicos e asvibrações das cadeiras se movem em sincronia com a música de fundo, a fim de desenvolver um sentimento de alegria e excitação. Além disso, os movimentos e as ações que os personagens experimentam são replicados por meio de uma combinação certeira de efeitos físicos e sensoriais.
Com apoio do Instituto Paranaense de Cegos, uma exibição especial com crianças deficientes visuais foi realizada na sala 4DX do Shopping Pátio Batel, em Curitiba. O resultado, segundo Christo, não poderia ter sido mais especial: “A minha surpresa, ao perceber a emoção que todos estavam sentindo, foi ter a impressão de que aquele parecia ser o uso mais adequado para a sala, e não o que a gente está acostumado a ter com a experiência visual”.
No dia 25 de abril, às 11h, acontecerá uma nova sessão “Cinemagine” aberta ao público nas salas 4DX da rede Cinépolis em Fortaleza, no Cinépolis RioMar. Deficientes visuais não pagam e a renda será revertida para instituições que auxiliam deficientes visuais.
É possível encontrar mais informações na fanpage do projeto: facebook.com/cinemaparaimaginar  

CINEMA CEARÁ

Prorrogadas as inscrições para o V Festival de Jericoacoara Cinema Digital

A quinta edição do festival reconhecido como um dos eventos referenciais para o cinema independente acontece de 7 a 13 de junho e reunirá, na paradisíaca praia cearense, grandes nomes e novos realizadores do audiovisual nacional. As inscrições de curtas-metragens produzidos em tecnologia digital foram prorrogadas e seguem abertas até 12 de abril, para cineastas de todo o País, através do site www.jeridigital.com.br

Mais uma chance para realizadores audiovisuais participarem do festival que, pela quinta vez, reunirá cineastas de diversos estados brasileiros em uma das praias mais belas do mundo. Quando o mês de junho chegar, o Festival de Jericoacoara – Cinema Digital realizará a sua quinta edição. Sempre fiel à proposta original, de oferecer um novo olhar sobre o cinema brasileiro – um panorama da nova produção do audiovisual nacional, democratizada tanto em conteúdo quanto em forma, por meio da tecnologia digital.

O V Festival de Jericoacoara – Cinema Digital acontece de 7 a 13 de junho e contará, como principal atração, com a Mostra Competitiva de Curtas. O prazo para inscrições foi prorrogado e segue até 12 de abril, através do site www.jeridigital.com.br, de modo gratuito e aberto a realizadores audiovisuais de todo o País. Podem participar do festival filmes de até 20 minutos, concluídos depois de junho de 2013 e sobre quaisquer temas, nos gêneros documentário, ficção, animação e experimental.

Para a quinta edição, a expectativa é de ampliação da quantidade de filmes inscritos, afirma o diretor do festival, o cineasta, escritor e produtor cultural cearense Francis Vale, coordenador da Anhamum Produções. A edição anterior do festival contou com 30 filmes, selecionados entre 260 inscrições, de realizadores de 14 estados.

“Chegando ao marco importante da quinta edição, vamos dar prosseguimento ao festival, consolidando cada vez mais sua dimensão nacional, buscando reunir os novos realizadores do cinema brasileiro, que estão em todas as regiões, fazendo seus trabalhos, mesmo enfrentando, muitas vezes, dificuldades para divulgação, repercussão, visibilidade”, afirma Francis Vale.

“Na contramão dessa realidade, o Festival de Jericoacoara – Cinema Digital existe justamente para contribuir para dar mais destaque a novos nomes do cinema brasileiro, provando que passamos de um eixo geográfico de produção para novos e múltiplos polos, espalhados pelo País”, acrescenta o diretor do festival.

“O festival contribui para mostrar o pluralismo, essa riqueza de origens, temas e formas dos filmes, os realizadores de várias gerações que fazem o novo cinema brasileiro acontecer de um modo muito forte, pulsante”, complementa Francis, que também enfatiza a relação do festival com a comunidade como um diferencial.

Acesso e premiação

Para assegurar, na prática, a democratização da participação no evento, a produção do festival garante as despesas de transporte terrestre entre Fortaleza e Jericoacoara, alimentação e hospedagem para um representante de cada um dos filmes selecionados. “Mais do que apenas exibir os filmes, o festival se diferencia por proporcionar que as pessoas possam conviver em Jericoacoara, ao longo de uma semana, debatendo cinema e permanecendo em contato direito com o público e a comunidade”, reforça Francis Vale.

CINEMA DE ARTE

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CINEMA NACIONAL

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CONCURSOS, PROMOÇÕES, EDITAIS

Abertas as inscrições para
a terceira edição do Prêmio FOCO Bradesco ArtRio


Três selecionados ganharão residências e irão expor na ArtRio 2015

Já estão abertas as inscrições para a terceira edição do Prêmio FOCO Bradesco ArtRio. Podem se inscrever artistas brasileiros com até 15 anos de carreira. O objetivo do Prêmio é fomentar e difundir a produção artística contemporânea do país. Os selecionados terão a oportunidade de participar de residência em importantes instituições culturais, além de terem suas peças expostas na ArtRio 2015.

As residências do Prêmio FOCO Bradesco ArtRio em 2015 são:

– São Paulo: residência de seis semanas no Pivô + apresentação pública na residência

– Rio de Janeiro: residência de seis semanas na Galeria Lago + Exposição individual na Galeria Lago

– Colômbia: residência de seis semanas na Lugar a Dudas + Exposição individual

Os três premiados receberão bolsas para se dedicarem exclusivamente a suas pesquisas durante os períodos de residência.

A seleção dos vencedores será feita por um Comitê Curatorial independente. O Comitê tem direção de Bernardo Mosqueira e a participação de Isabel Portella (Galeria do Lago), Fernanda Brenner (Pivô) e Sally Mizrachi (Lugar a Dudas).

As inscrições para o Prêmio são gratuitas e realizadas no portal da ArtRio www.artrio.com.br, onde também está disponível o edital. Serão aceitos trabalhos desenvolvidos em todos os tipos de plataforma de artes visuais. Dúvidas serão esclarecidas através do email: premiofoco@artrio.art.br. A data limite para as inscrições é dia 30 de maio.

O resultado final do Prêmio será divulgado até o dia 30 de julho.

CULTURA POPULAR

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CURSOS, SEMINÁRIOS, OFICINAS, DEBATES

NET promove "Fórum de TV" em Fortaleza

Com o objetivo de aperfeiçoar o setor comercial da empresa, a NET promove, no próximo dia 7 de abril, a segunda edição do "Fórum de TV" em Fortaleza, que será realizado no Hotel Mareiro. O evento terá participação de 300 colaboradores, incluindo todos os canais de vendas da NET, porta a porta direto e indireto, televendas e lojas. O treinamento terá como foco o produto TV e o "Combo Multi" e será ministrado por Jean Pierre Capuchinho, da NET RIO, além da presença de representantes de canais como ESPN, TELECINE, GLOBOSAT, entre outros. Depois de Fortaleza, o a próxima capital a sediar o fórum será Teresina.

DANÇA

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DELÍCIA

O SORVETE DO CEARENSE - PARDAL APRESENTA NOVA ESTRATÉGIA DE MARCA

A Pardal, indústria de picolés e sorvetes do Ceará, apresenta uma comunicação mais atual e interativa, resultado de uma nova estratégia de marca desenvolvida com a consultoria de Branding e Design Abracadabra.  A premiada agência cearense propõe o reposicionamento da marca, a partir da segmentação dos produtos, da criação de uma nova identidade visual e de novas embalagens.

O reposicionamento é estratégico, tendo em vista a evolução da Pardal e as tendências do mercado. A empresa nasceu da iniciativa empreendedora de sua fundadora, a empresária Joselma Oliveira, que começou vendendo 30 picolés feitos em casa para ganhar uma renda extra e ajudar sua família, que vivia no interior do Rio Grande do Norte. De 1990 para 2015, a Pardal se tornou a maior indústria do segmento no Ceará. Estabelecida no Eusébio (CE), o seu parque industrial produz diariamente 40 mil unidades de picolés e oito mil litros de sorvete, atendendo hoje não só o mercado cearense, mas o do Rio Grande do Norte e da Paraíba.
Além disso, o próprio mercado de picolés e sorvetes também está em constante evolução. Novas e diferentes marcas despontam oferecendo mais opções, refletindo as demandas e expectativas do consumidor, interessado em qualidade de vida e gastronomia.

Pardal e Abracadabra propõem essa renovação, então, a partir de relações já construídas com o seu consumidor. A maior inspiração foi o próprio palito do picolé, que deu forma à fonte criada exclusivamente pela agência de branding e design para o cliente.

“A nossa proposta ganha formato estêncil, conferindo maior versatilidade em suas aplicações, já que a Pardal é uma marca democrática, das ruas e que conquistou o seu público com seu jeito simples de ser”, explica o sócio fundador da Abracadabra, Allyson Reis. Ele destaca ainda que o estêncil tem sido amplamente utilizado em manifestações sociais e arte urbana, estampando mensagens positivas, poesias, contribuindo para que as ruas se tornem espaços de livre expressão e de maior interação entre as pessoas, intitulando tudo isso de “movimento simpatia”.

Já o passarinho, que figurava na marca anterior e acompanhou o crescimento dos negócios, surge em forma estilizada, leve e moderna. “Optamos por manter o pardal, pois a palavra (“sparrow” - de origem anglo-saxã) era usada como apelido para pessoas simples e alegres, as principais características da sua proprietária, que tornaram posteriormente a marca tão querida pelas pessoas. O nosso principal desafio é levar para as ruas a nossa verdadeira essência”, diz Erikson Nascimento, gerente de marketing da Pardal.

A partir desses conceitos e seu novo logotipo, foi criada a nova identidade visual da Pardal. Leve e colorida, irá modernizar a comunicação e os pontos de venda, além de facilitar a identificação das diversas linhas de produtos e sabores através das novas embalagens.

Ainda para tornar mais eficiente a identificação dos produtos, a Pardal aposta agora na segmentação, sendo que essa não se dá a partir de características do público que se quer atingir, como o fazem tradicionalmente por faixa etária, sexo, região onde vive. Mas a segmentação se dá por “sentimento”, estabelecendo assim quatro linhas de produtos: “pra guardar na memória”, “pra ficar saudável”, “pra lamber os dedos” e “pra abrir um sorriso”.

“Pra guardar na memória” consiste nos picolés em formato cônico, que são o carro-chefe da Pardal desde a sua origem; “Pra ficar saudável” são os picolés de baixa caloria; “Pra lamber os dedos” contempla os sorvetes mais elaborados, como a linha Supra; e “Pra abrir um sorriso” são sabores divertidos como chiclete e Pedacinho do Céu (picolé azul).

“Com esse investimento em branding, visamos maior organização e inovação, atentos às demandas do mercado. Mas, nosso principal objetivo, é chegar ao cliente com a mesma simpatia e qualidade de sempre, transparecendo os diferenciais da Pardal, agregando ainda beleza e informação””, define o gerente de marketing da empresa, Erikson Nascimento.

Sobre a Pardal - A Pardal surgiu em 1990, na cidade de Currais Novos (RN), com o nome de Picolé Caseiro, já que era produzido e vendido pela sua criadora, Joselma Oliveira. “Comecei minha história com 30 picolés, vendidos na feira livre”, conta a proprietária da indústria de picolés e sorvetes. Joselma, que nasceu em Picuí (PB), tinha o sonho de oferecer uma educação de qualidade aos seus filhos em uma cidade grande. Com esse objetivo, ela levou seu empreendimento para a cidade de Assú, depois Mossoró, até chegar à capital cearense, em 1994.

Foi em Fortaleza (CE), então, que a Pardal se consolidou como uma das grandes marcas em seu segmento, tendo como diferenciais o formato cônico dos picolés – criado e patenteado pela mesma, a qualidade dos produtos com sabores naturais extraídos de frutas da região, além do seu preço competitivo.

O crescimento no mercado do Nordeste (Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba) levou à instalação da Pardal Indústria e Comércio de Sorvetes LTDA, na cidade do Eusébio, região metropolitana de Fortaleza, em 2006. Atualmente, o seu parque industrial produz 40 mil picolés e oito mil litros de sorvete por dia, atendendo os mercados do Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba. A Pardal é hoje referência em estrutura para indústrias de sorvete, de acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

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ECOLOGIA

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EDUCAÇÃO

Seara da Ciência inscreve para cursos básicos em diversas áreas

A Seara da Ciência, espaço de divulgação científica da Universidade Federal do Ceará, recebe inscrições até 10 de abril para cursos básicos de Química, Física, Matemática, Biologia e Astronomia. Voltadas para alunos do ensino médio da rede pública, as aulas serão ministradas de 13 de abril a 15 de maio.

Realizados uma vez por semestre, os cursos básicos têm o papel de despertar o interesse dos estudantes por essas áreas da ciência. Através de aulas teóricas e práticas em laboratórios, eles aprendem noções básicas sobre os princípios que norteiam cada disciplina. "É uma forma de desmistificar as dificuldades no aprendizado e mostrar que aprender ciência é simples e fácil", ressalta o Prof. Marcus Vale, diretor da Seara da Ciência.

Os cursos, com 30 horas-aula de duração, são gratuitos e têm vagas limitadas. Serão ofertadas 50 vagas para Química, 60 para Física, 60 para Biologia, 80 para Matemática e 40 para Astronomia. Alunos de escolas privadas serão aceitos caso haja vagas remanescentes.

Para fazer a inscrição, o interessado deve comparecer à sede da Seara da Ciência (Rua Dr. Abdenago Rocha Lima, s/n, na entrada do Campus do Pici Prof. Prisco Bezerra) e apresentar carteira de estudante ou declaração de matrícula da escola onde estuda. As inscrições serão feitas das 8h30min às 11h30min e das 14h às 17h, por ordem de chegada.

Para saber os dias e horários de cada curso, acesse o site da Seara da Ciência.Mais informações pelo telefone (85) 3366 9245.

Fonte: Seara da Ciência – fone: 85 3366 9245

ENTREVISTAS

Deborah Colker e os caminhos de "Belle"

Coreógrafa conversou com o DIVIRTA-CE e contou um pouco de sua carreira de sucesso, da concepção do novo espetáculo e dos 21 anos da Companhia de Dança Deborah Colker

A Cia de Dança Deborah Colker apresenta em Fortaleza o mais novo espetáculo, "Belle", com coregorafia inspirada no livro Belle de Jour, de Joseph Kessell, lançado em 1928. "Belle" conta com coreografia da própria Deborah. A apresentação será realizada no Teatro Rio Mar, às 21h.
A direção musical do espetáculo é de Berna Ceppas, que trabalhou no último disco da Nação Zumbi, lançado em 2014. As apresentações no nordeste marcam a reestreia da tour nacional de Belle.
A produção teve como norte o romance Belle de jour, escrito pelo franco-argentino Joseph Kessel, mesma fonte usada pelo diretor espanhol Luis Buñuel para filmar o clássico A bela da tarde, com Catherine Deneuve. A coreografia de Deborah, por sua vez, foi costurada a partir da história da burguesa Séverine, que não suporta o vazio de sua vida e, todas as tardes, trabalha como prostituta, de codinome Belle, em um cabaré.

Deborah Colker recebeu o editor de cultura do Jornal O Estado, Felipe Palhano, para uma entrevista no Ponta Mar Hotel, onde está hospedada em Fortaleza. Ela falou sobre os 21 anos de carreira, a concepção de "Belle", os trabalhos mais difíceis, o espetáculo que montou com o Cirque du Soleil e como é viver de dança no Brasil.

DIVIRTA-CE - Você está apresentando em Fortaleza seu novo espetáculo, que é “Belle”, baseado no romance "Belle de Jour", de Joseph Kessel, adaptado para o cinema pelo mexicano Luis Buñuel. Me fale um pouco desse novo projeto.
DEBORAH COLKER -
O filme me levou ao livro. Quem viu esse filme, marcou a vida! Clássico do cinema, com Catherine Deneuve. Conheci esse livro, essa história, no final dos anos 70, era uma jovem donzela. Belle é um livro que fala sobre uma mulher, burguesa, bem casada, que ama e é apaixonada pelo seu marido, que tem uma vida dentro da sociedade, dona de casa, casada com médico, está entre amigas, tem a vida dela, ela tem tudo! Mas falta alguma coisa a ela. E ela acaba atendendo ao um chamado implacável do instinto, passa a frequentar um bordel. Ela sai do mundo dela pra atravessar essa ponte para outro mundo, então o livro fala sobre o embate razão e instinto, entre amor e carne, entre sexo e alma, vida formal e vida visceral.
 
DIVIRTA-CE - São quantos anos de companhia?  Como você se interessou a primeira vez pela dança?
DEBORAH COLKER -
Eu acho que a dança foi o caminho impossível pra me expressar - ainda bem, porque senão não sobreviveria. Eu tenho um histórico assim de experiências muito distintas, estudei muita música, estudei piano, sempre fui uma pessoa muito ligada a atividades corporais  e esportes, voleibol, fiz faculdade de psicologia, mas em certo momento me encontrei pra expressar minhas ideias através da dança, através do corpo, do movimento e acho que consegui trazer todos as minhas experiências. Acho que a vida são as experiências que a gente tem e tudo o que a gente absorve, as pessoas que a gente encontra. Comecei com a dança muito pequena mesmo, balé clássico e tal. Depois, quando eu tinha 15 anos de idade, voltei a dançar. Voltei a fazer balé, dança moderna, sapateado. Conheci um cearense, o Flávio Sampaio,  meu professor no começo da carreira. Conheci uma pessoa que foi fundamental na minha vida, uma uruguaia, que quando eu tinha 18 anos, vi ela dançar e disse: é isso! E ai comecei a perceber isso que se chamava dança contemporânea. Na época, a gente está falando de 1980, final dos anos 70, eu lembro que minha mãe dizia: “minha filha, ninguém sabe o que é essa tal de dança contemporânea. Vai pra uma academia de dança de salão!”. O Flávio foi uma das pessoas que mais me deu força. E é isso, quando a gente faz um trabalho com amor e paixão, e não está escrito, não tem fórmula do que deve ser feito, era um trabalho há 21 anos atrás diferente. Eu subverti espaços, eu tinha um fascínio sobre investigar o movimento e espaço, trazer ideias, trazer todo mundo para dança contemporânea. Flavio deu aula de balé clássico pra companhia.
 
DIVIRTA-CE - Deborah, esse espetáculo “Belle” você usou uma linguagem mais ousada. Dizem até que o espetáculo é para maiores de 14 anos... é verdade?
DEBORAH COLKER -
É, pela primeira vez colocamos uma censura. Querendo ou não , essa mulher passa a frequentar um bordel, e bordel não é album de figurinha, não é a Disney. Bordel é um bordel! É um lugar proibido, lugar de segredos, é um lugar de perversão! Então eu jamais poderia deixar de trazer o erotismo ou a perversão, ou o mundo dos instintos pra esse espetáculo, então... é claro que adolescentes de 14 anos ou menos podem vir acompanhados dos pais, ou acompanhados por uma pessoa que saiba o que está acontecendo. Essa é uma responsabilidade que a gente sempre tem que ter na vida.
 
DIVIRTA-CE - Deborah, você já fez espetáculos que usam uma linguaguem técnica ousada e original. O que a gente pode esperar do "Belle" e qual foi o espetáculo mais difícil que você executou nesses 21 anos de Cia Deborah Colker, o espetáculo mais complicado de fazer?
DEBORAH COLKER -
"Belle" foi muito difícil pra mim, de dirigir, porque é difcil trabalhar com literatura. Adaptei um livro que era mais versátil, era poema, poesia transita, dança com a dança, de uma maneira mais relaxada. Literatura é difícil, pois você tem as palavras, aquela dramaturgia, e eu sabia que não queria fazer um espetáculo narrativo, então eu queria contar aquele espetáculo, mais eu queria contar aquela historia, em tudo é movido pelos sentidos, pelo significado, pelo que está querendo ser dito, corpo é construído por intenções, a relação do corpo com o movimento, e o movimento com o espaço, a música com a luz e o violino, toda concepção estética, eu acho que é ousadia....O "Rota" é um espetáculo colocado em vertical e em movimento, e não foi fácil, um objeto, espaço e gigante. Difícil, um cavalo chucro! (risos). Eu me lembro das cordas do espetáculo "Nó". Nossa! Uma surra! Eu lembro que foi espetáculo que a companhia  mais tempo demorou, eu lembro que eu falava pra galera, "vamos pegar as cordas", e a galera dizia, "as cordas não!".

DIVIRTA-CE- Deborah, você é a primeira mulher a dirigir o Cirque du Soleil. Me conta um pouco dessa experiência? Como foi dirigir o maior espetáculo da terra? Seu espetáculo chegou a circular no Brasil?
DEBORAH COLKER -
O espetáculo que dirigi para o Cirque Du Soleil agora está no Japão, fica até junho. Tem chances de vir ao Brasil e está a seis anos em cartaz. A gente estava em Londres, em turnê, e na época veio o braço direito do dono do Cirque du Soleil, foi ver meu espetéculo e me convidou. Acho que a gente tem no "Ovo" um resultado de um espetáculo da Deborah Colker com o Cirque du Soleil. Acho que a meta deles era essa: me trazer, do Brasil. Foi um desafio pra eles, foram três anos, de indas e vindas, entre o Rio de Janeiro e Montreal. Foi bastante intenso! Bastante transformador, pra mim uma experiência inesquecível. A toda hora volta na minha carne minhas angústias, minha dificuldade, é um resultado muito feliz.
 
DIVIRTA-CE - Teve alguma tecnologia especial que você utilizou no Cirque du Soleil, mas que você não conseguiria  usar no Brasil, mas gostaria de trazer pra cá?
DEBORAH COLKER -
Tem um cara que fez duas flores gigantes que se abrem, objeto gigante, ele é muito famoso. Eu sei que no Brasil várias pesssoas quiseram tê-lo, mas é muito caro. E muita gente boa de trabalhar com muita tecnologia, a sofisticação técnica, que é um espetáculo de tenda, super rico.
 
DIVIRTA-CE- Deborah, você mencionou a Petrobras como a maior incentivadora da sua companhia.  Como é viver de dança no Brasil? Vc acha que os incentivos no Brasil ainda são escassos?
DEBORAH COLKER -
  Eu analiso assim: sempre o que você tiver, pode ter mais! Sempre você vai querer mais. Então acho que é um trabalho incessante, como qualquer outro trabalho. O lado dos empresários tem que entender que investir no mercado de cultura e de arte é um bom negócio. Que é importante para a memória nacional, cultura nacional, para educação, para formar quem a gente é, da maneira que a gente quer ser. A dança tinha que ter mais investimento, a galera que dança também quer trabalhar mais, investir mais, reclamar menos, tem que trabalhar muito... E a gente poderia roubar menos nesse Brasil e investir em arte e cultura. Essa é uma frase que não é minha, mas esse país poderia ser incrível e deveria ser! Todo mundo pode investir em perfis no pequeno, no médio, no grande.
 
DIVIRTA-CE - Se você fosse convidada a ser Ministra da Cultura, você aceitaria?
DEBORAH COLKER -
(Risos) Não tenho a menor condição! Isso é uma carreira política, isso é uma coisa que o país precisa entender. Uma carreira política não é assim, a gente vê que não tem gente formada e é secretario de esporte. Eu sou formada, nisso posso me garantir!

ESPECIAL

Quarta Coletiva reúne expositores de moda, design, gastronomia e outras artes para o Estoril nesta quarta (8)

Estoril receberá a feira enquanto o Mercado dos Pinhões passa por reforma

A Quarta Coletiva, feira mensal que reúne várias formas de arte, ganha nova casa no mês de abril. O Estoril recebe o evento nesta quarta-feira (8), a partir das 17 horas, enquanto o Mercado dos Pinhões passa por reformas.
Realizada na segunda quarta-feira de cada mês pela Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria de Cultura, a Quarta Coletiva contará com 26 expositores de moda, design, acessórios, culinária, entre outros. Tudo isso animado pela música da DJ Nina. A feira tem como objetivo promover o encontro entre diferentes produções ligadas à economia criativa, bem como potencializar o mercado inovador e alternativo da Cidade.
Neste mês, os expositores serão: Arte Toda Colorida (moda); Ateliê Karen Vasques (crochê); Art Zion (acessórios em couro); Bendita Fortaleza (moda e fotografia); Biquinê (biquines); Camomila (decoração); Delorrete Bazar (roupas); Dheby Doo (acessórios de moda); Donna Chocolatier (doces); Efeitos Visuais (moda e desenho); Emiliana Torres (moda); Estilo Banho (cosméticos); Sendo Anice (moda); Hevelane Vasconselos; Horácio Villa Rica (acessórios em couro); Lima Filho (designer); Love Shirt (camisetas); Marcos Picolli (adesivos); Menah Acessórios (bijouterias); Morena Morenas (moda); Nem Luxo Nem Lixo (brechó); Preta Bitten (camisetas); Rabo de Calango (acessórios); Sara Café (fotografia); Xicota Estilosa (acessórios) e American Cokies (biscoitos)
"A Quarta Coletiva se firma como uma das feiras mais interessantes do gênero da cidade. Virou ponto de convergência de criadores e admiradores dos segmentos alternativos do design, moda, arte, música e gastronomia", convida a coordenadora de Ação Cultural da Secretaria de Cultura de Fortaleza, Germana Vitoriano.


Quarta Coletiva
Quando: Quarta-Feira (08/04), a partir das 17h
Onde: Estoril (Rua dos Tabajaras, 397 – Praia de Iracema)
Expositores: Arte Toda Colorida (moda); Ateliê Karen Vasques (crochê); Art Zion (acessórios em couro); Bendita Fortaleza (moda e fotografia); Biquinê (biquines); Camomila (decoração); Delorrete Bazar (roupas); Dheby Doo (acessórios de moda); Donna Chocolatier (doces); Efeitos Visuais (moda e desenho); Emiliana Torres (moda); Estilo Banho (cosméticos); Sendo Anice (moda); Hevelane Vasconselos; Horácio Villa Rica (acessórios em couro); Lima Filho (designer); Love Shirt (camisetas); Marcos Picolli (adesivos); Menah Acessórios (bijouterias); Morena Morenas (moda); Nem Luxo Nem Lixo (brechó); Preta Bitten (camisetas); Rabo de Calango (acessórios); Sara Café (fotografia); Xicota Estilosa (acessórios) e American Cokies (biscoitos)
Atração Musical: DJ Nina