domingo, 5 de junho de 2011

DESTAQUES


Astros do balé clássico mundial no Fendafor 2011

Os primeiros bailarinos do Teatro Municipal do Rio de Janeiro são convidados do 11º Festival Nacional de Dança de Fortaleza, que começa dia 28 de junho


Artistas dos Estados Unidos, Cuba, Equador, São Paulo, Goiás, Pará, Curitiba, Rio de Janeiro, Pernambuco e Ceará estarão no Fendafor 2011

Os bailarinos Márcia Jacqueline e Cícero Gomes, os primeiros doTeatro Municipal do Rio de Janeiro, participam do 11º Fendafor - Festival Nacional de Dança de Fortaleza, de 28 a 3 de julho de 2011, e que acontece também na sua versão itinerante no Cariri (Juazeiro do Norte, Crato e Barbalha), de 5 a 9 de julho. Márcia e Cícero são apenas alguns dos nomes de destaque entre bailarinos e companhias nacionais e internacionais que passarão pelo evento que é referência na dança, pois mescla diversos estilos em mostras competitivas, cursos, palestras, debates e apresentações exclusivas. O Fendafor consegue agregar todos os tipos de público, de diversas faixas etárias, classes sociais e interesses culturais - todos em torno da dança.

O festival, que completou dez anos em 2010 foi criado pela coreógrafa Janne Ruth, que há mais de duas décadas trabalha com dança, em sua companhia homônima e com a ONG Bailarinos de Cristo, Amor e Doações - BCAD. Janne dirige sua própria academia, que já viajou por diversos países e ganhou prêmios em festivais no Brasil e no mundo, é responsável por um dos mais importantes trabalhos sociais realizados no estado do Ceará, e também por realizar o Fendafor, que sempre traz a vanguarda da dança em Fortaleza.

Além dos primeiros bailarinos do Teatro Municipal do Rio, Márcia e Cícero, o Fendafor 2011 irá trazer também Rolando Sarabia, primeiro bailarino do Cuban Classical Ballet Miami (EUA), a Sopro Cia de Dança (SP, foto abaixo), o bailarino Uátila Coutinho (Grupo Corpo, SP), o Balé Baião de Itapipoca, os dançarinos Christian Serafim e Juliana Maia da Escola Jaime Arôxa (PE), a Cia de Dança Clara Pinto (PA), as academias cearenses Vera Passos e Madiana Romcy, o bailarino Santiago Gil do Ballet Nacional de Quito (Equador), Michelle Saramago e Maria Clara Salles, do Grupo Mineiro de Danças Clássicas (MG), Leilson Santos e Jordana Paulista, do Balé do Estado de Goiás, o primeiro bailarino do Teatro Guaíra, de Curitiba, Wanderley Lopes, dentre muitos outros artistas.

Destaque no balé clássico nacional, a carioca Márcia Jaqueline, primeira bailarina do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, iniciou seus estudos de ballet clássico aos 9 anos de idade na Escola Estadual de Dança Maria Olenewa onde aos 14 anos se formou, obtendo sempre nota máxima. Com apenas 14 anos ingressou no corpo de baile do Municipal do Rio, a maior companhia de ballet clássico da América Latina. Atualmente ocupa o cargo de primeira bailarina, recebendo elogios por suas performances de toda crítica de dança no Brasil. É detentora de diversos prêmios em concursos nacionais, tais como: Primeiro Lugar e Bailarina Revelação do Concurso Brasileiro de Dança (CBDD – RJ); Primeiro Lugar no Festival de Danças de Joinville; Primeiro Lugar no Festival de Dança Alice Arja (RJ), entre outros. Participou como solista convidada de várias galas em cidades do Brasil e do exterior, dentre elas: Gramado (RS), Brasília (DF), São Paulo (SP), Natal (RN), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Bahia (BA), Corumbá (MS), São Luís (MA), Belém (PA) Campos de Goytacazes (RJ),Campina Grande (PB), Londrina (PR), Indaiatuba (SP), Manaus (AM), Montevidéu e Punta Del Este (Uruguai), Assunción (Paraguai), Toronto (Canadá).

Cícero Gomes é o primeiro solista do Ballet do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, formado pela Escola Estadual de Danças Maria Olenewa (escola profissonalizante do Theatro Municipal) no ano de 2002, já tendo estudado também na Escola de Ballet da Ópera de Vienna (Áustria) (1999) e na Elmhurst School for Dance by Birmingham Royal Ballet (Inglaterra) (2003). Em sua formação clássica e contemporânea trabalhou com célebres professores e coreógrafos brasileiros, tais como: Sérgio Lobato, Dennis Gray, Paulo Rodrigues, André Valadão, Noémia Edelman, Dalal Achcar, Mariza Estrela, Maria Luíza Noronha, Renato Vieira, Tindaro Silvano, Ivonice Satie, entre outros. Em sua experiência internacional trabalhou com Maria Angélica Fiorani, Alan Leroy, Luiz Arrieta, Boris Storjokov, Erick Frederick, Vasili Sulich, Desmond Kelly, Peter Wriht, Marco Pierini. Por seis anos foi bailarino da Cia. Jovem El Passo de Dança, trabalhando diretamente com Dalal Achcar e Mariza Estrela. Por dois anos e meio foi contratado pelo Ballet do Theatro Municipal, tendo assim, sempre papéis de destaque.

As inscrições para os grupos interessados em participar das mostras competitivas do Fendafor - Festival Nacional de Dança de Fortaleza 2011 - terminam na próxima quarta-feira. Informações pelo site www.fendaforce.com e pelos telefones: (85) 3482-0510 ou 8754-7703.








Os vencedores do 2° Festival de Jericocoara

O
jovem cineasta cearense Arthur Leite, de 19 anos, que ganhou o Troféu Pedra Furada de melhor documentário e direção, foi o grande vencedor do 2° Festival de Jericoacoara - Cinema Digital

Chegou ao fim na terça, 21 de o 2° Festival de Jericoacoara - Cinema Digital. Após sete dias de muito cinema em um dos mais belos cenários do litoral cearense, foram conhecidos os vencedores da Mostra Competitiva de Curtas-metragens, selecionados entre 50 filmes classificados, de realizadores de 16 estados. Disputam os prêmios em diversas categorias produções como documentários, filmes de ficção, animações e filmes experimentais.

A comunidade de Jericoacoara respondeu prontamente ao convite do festival, lotando o circo onde aconteceram as exibições da Mostra Competitiva de Curtas e da Mostra de Cinema Ambiental, além de produções especialmente selecionadas. Desde quarta-feira, 15/6, o cinema independente brasileiro e grandes nomes do audiovisual nacional estão se encontrando em Jeri, com o festival mobilizando a população da paradisíaca vila, que durante o evento ganha a oportunidade de um contato diário com a magia do audiovisual.
Realizado pela Anhamum Produções e dirigido pelo cineasta, escritor e produtor cultural cearense Francis Vale, o festival tem por objetivo contribuir para dar visibilidade a novos valores da produção audiovisual, de forma descentralizada, propondo um olhar bem além dos grandes centros.

Objetivo que se vê, no festival, concretizado na prática, com a grande presença de moradores de Jericoacoara, com destaque para mães e filhos, sempre lotando as sessões de exibição. “Esta segunda edição do festival alcançou o objetivo de mostrar a diversidade do novo cinema brasileiro e as novas pessoas que estão fazendo esse cinema acontecer, nos quatro cantos do País", afirma Francis. “A relação do festival com a comunidade é outro aspecto muito importante. Para contribuir com Jericoacoara, o festival aconteceu na baixa estação, ajudando a garantir maior movimentação na cidade nesse período”, complementa.
O grande vencedor do 2° Festival de Jericocoara foi o jovem cineasta cearense Arthur Leite, de 19 anos, que ganhou o Troféu Pedra Furada de melhor documentário e direção.

Na noite de encerramento, os espectadores conferiram um filme produzido por crianças e adolescentes de Jericoacoara, ao longo do festival, na oficina de Prática de Cinema Digital. Os jovens realizadores também receberam certificados. A noite contou com apresentação do jovem músico Giuliano Eriston, outro promissor talento da região.

Como em todas as noites do evento iniciado em 15 de junho, o festival prestou homenagem a personalidades do cenário audiovisual e da cena artística e cultural em geral. Receberam o troféu Pedra Furada o cantor e compositor cearense Calé Alencar, o produtor de cinema Jackson Bantim, o ator Luiz Carlos Salatiel, a atriz mineira e moradora de Jericoacoara Lívia Matos; o secretário de Turismo e Meio Ambiente de Jijoca de Jericoacoara, Osmar Fonteles, e o representante do Conselho Comunitário de Jericoacoara, Steban Franich.

Entre os vencedores da Mostra Competitiva de Curtas, destacam-se filmes do Ceará, São Paulo, Pernambuco e Rio de Janeiro. Também houve a entrega do prêmio CEPIMA (melhor filme dos estados do Ceará, Piauí e Maranhão) ao documentário cearense “O outro lado do Curral Velho”, de Felipe Ribeiro. O prêmio homenageia os estados integrados pela Rota das Emoções, iniciada em Jericoacoara, passando pelo Delta do Parnaíba e estendendo-se até os Lençóis Maranhenses.

“É muito interessante participar de um festival tão diverso. É importante receber esse prêmio em Jeri. Foi uma alegria imensa”, declarou o cineasta pernambucano Ionaldo Araújo, diretor de “Uma noite em 68”, produção vencedora como Melhor Filme Experimental. O filme presta homenagem ao cantor e compositor Geraldo Vandré, exibindo imagens do famoso festival de música em que, sob vaias incessantes, “Pra não dizer que não falei de flores” perdeu o primeiro lugar para “Sabiá”, de Tom Jobim e Chico Buarque.

VENCEDORES DO TROFÉU PEDRA FURADA NO 2º FESTIVAL DE JERICOACOARA - CINEMA DIGITAL

MELHOR ANIMAÇÃO A MENINA DA CHUVA – ROSÁRIA MOREIRA, RJ.

MELHOR FILME EXPERIMENTAL UMA NOITE EM 68 - IONALDO ARAUJO, PE.

MELHOR DOCUMENTÁRIO MATO ALTO – PEDRA POR PEDRA - ARTHUR LEITE, CE.

MELHOR FICÇÃO
TIMING - AMIR ADMONI, SP.

MELHOR FILME DE CEARÁ, PIAUI E MARANHÃO
O OUTRO LADO DO CURRAL VELHO - FELIPE RIBEIRO, CE
MELHOR EDIÇÃO
SILÊNCIO, POR FAVOR - FELIPE MATZENBACHER, RS.

MELHOR ATOR
JUVÊNCIO DE ASSIS - FILME: O SABIÁ - CINEASTA ZECA BRITO, RS.

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
O FILHO DO VIZINHO - ALEX VIDIGAL, DF.

MELHOR TRILHA ORIGINAL
A MENINA DA CHUVA – ROSÁRIA MOREIRA, RJ.

MELHOR FOTOGRAFIA
TIC TAC - SYLVIO ROCHA, SP.

MELHOR ROTEIRO
A MENINA DA CHUVA – ROSÁRIA MOREIRA, RJ.

MELHOR DIREÇÃO
MATO ALTO – PEDRA POR PEDRA - ARTHUR LEITE, CE

MENÇÃO HONROSA
É MUITA AREIA PRO MEU CAMINHÃOZINHO - ANA GUIMARÃES, SP.

RECICLANDO FORMAS: A ARTE DE ANA CRISTINA - ELIZACABRAL E LAURITA CALDAS, PB.

CURTA SARAUS - DAVID ALVES, SP.








Raiz das artes

"Circo" leva inclusão c
ultural para Jijoca

Inusitado, independente, em um lugar distante e paradisíaco do Ceará, o Festival Jericoacoara - Cinema Digital chegou a segunda edição trazendo mais uma vez inovação, inclusão cultural, promovendo o cinema cearense e destacando os novos cineastas brasileiros, mesmo sem muitos patrocinadores, mas contando com a criatividade e energia do seu diretor, Francis Vale, que também criou outros festivais de cinema, como o Curta Canoa e o Cine Ceará. O Festival começou na quarta, 15/06 com a exibição de "Espelho Nativo", do cearense Philipi Bandeira, um documentário que registra a resistência dos índios Tremembés, nativos de Jijoca, em cultivar sua história em uma civilização que sufoca os primeiros habitantes do Brasil.

Antes houve apresentação do grupo de teatro infantil Lagarta Dourada de Jericoacoara, com uma peça que contou com a participação de crianças da região, e após o filme, para surpresa de todos, os índios Tremembés, juntamente com seu cacique, mostraram alguns rituais de sua tribo.
O Festival Jericoacoara mudou de local: na primeira edição acontecia na praça da Rua Principal de Jeri, que está em reforma, numa área prestigiada por turistas, com muitos bares e restaurantes ao redor, e consequentemente com muito barulho, o que atrapalhava a exibição dos filmes.

Dessa vez o "circo do cinema" montou sua lona numa área da periferia de Jericoacoara, ao lado do Centro de Artesanato, privilegiando uma população humilde da praia de Jijoca, a maioria, jovens, adultos e crianças que nunca tiveram acesso a uma sala de exibição. Foi assim com Syliane, que mora perto do Centro de Artesanato, e levou seus três filhos para assistir os filmes do Festival. "Adorei esse festival. Todo mundo aqui só faz eventos grandes para turistas. Muito bom terem montado o circo do cinema aqui, na parte pobre de Jericoacoara. Ano passado ficava muito distante da minha casa", afirmou a dona de casa, com suas crianças de quatro, seis e sete anos. Os moradores de Jeri e os turistas que se aventuraram a encontrar o "circo" puderam assitir produções independentes dos mais diversos temas e estéticas, feitas em sua maioria por jovens realizadores.

Além de montar sua estrutura com exibição de filmes e a participação de realizadores de todo o país, que disputam prêmios em dinheiro na mostra competitiva, apresentar teatro e até índios, o Festival de Jericoacoara produz cinema cearense: um documentário do cineasta Nirton Venâncio sobre o Pessoal do Ceará começou a ser filmado em Jericoacoara, com apoio do Festival. Mesmo com a ausência do principal convidado da segunda edição do evento, o diretor brasileiro Nelson Pereira dos Santos, que por motivos de saúde e idade (ele tem 83 anos) não pôde comparecer ao Festival, a justa homenagem que prestaram a essa lenda do cinema nacional não perdeu seu brilho, com a realização do seminário Raízes do Brasil, que contou com a participação dos convidados Osmar Fonteles (da Universidade Vale do Acaraú -UVA- e secretário de turismo e meio ambiente de Jijoca), Alexandre Fleming (professor de antropologia da Universidade Federal do Ceará), Sérgio Santeiro (professor do curso de cinema da Universidade Federal Fluminense- UFF), Halder Gomes (diretor), Tuna Espinheira (roteirista) e Zeca Ferreira (diretor), além de exibição do filme homônimo, o documentário de Nelson Pereira sobre o historiador Sérgio Buarque de Hollanda dividido em dois capítulos. Outras grandes surpresas do 2° Festival de Jericoacoara foram os pré-lançamentos de filmes cearenses que ainda estão em pós-produção, como "O Gato Preto" de Clébio Viriato (cineasta de "O Auto da Camisinha" e diretor do Festival) e "O voo da beleza", de Alexandre Fleming, este último um documentário feito na França sobre as travestis brasileiras que lutam pela sobrevivência na Europa.











DIVIRTA-CE no Jeri Eco Cultural 2011
























































Ecologia e moda em Jericoacoara

Estilista Chiara Gadaleta traz a moda sustentável para o 4º Jeri Eco Cultural

Evento pretende destacar o trabalho das crocheteiras de Jericoacoara


Voltado para a promoção de ações que unem a cultura e a sustentabilidade, o 4º Jeri Eco Cultural, que acontece neste fim de semana na paradisíaca praia Jericoacoara, em Jijoca, no interior cearense, já está realizando oficinas com a Associação das Crocheteiras Mundo Jeri, ministradas pela consultora de moda e estilista Chiara Gadaleta e pelas mestras da Associação 7 Marias, de Fortaleza. “Nós queremos realizar uma verdadeira troca de saberes, capacitando essas artesãs e incentivando a sua concepção artística, ajudando a melhorar sua renda, além de ensiná-las a reaproveitar os resíduos recicláveis da região”, explica Cláudio Silveira, idealizador e coordenador do projeto de capacitação em moda sustentável.

A estilista Chiara Gadaleta irá ministrar uma oficina de biojoias, técnica que utiliza resíduos, como madeira e palha, aliados ao crochê na produção de joias artesanais e com técnicas sustentáveis. Além de Chiara, duas mestras da associação de crocheteiras 7 Marias irão desenvolver um trabalho especialmente voltado para as artesãs de Jeri, com a elaboração de sete tramas em crochê que serão transformadas em quadros e acessórios e estarão em exposição durante os dias do evento. Outro módulo das oficinas irá abordar as mais modernas técnicas de modelagem, onde as artesãs aprenderão a fazer moldes para saias, calças, shorts, blusas, vestidos etc, garantindo que as peças tenham tamanho e caimento perfeitos, valorizando a concepção artística de cada artesã.

O resultado das oficinas será apresentado ao público durante o desfile de abertura do evento, no dia 10/06, e em exposições montadas no lounge principal do evento, seguido por desfile de peças de lojas de empreendedores locais, que já tradição no Jeri Brasil Fashion. Os desfiles vão acontecer ao som da banda Tow In. Durantes os dois dias do Jeri Eco Cultural, o público também poderá conferir as peças, os quadros e as biojoias criadas pelas convidadas e desenvolvidas pelas crocheteiras da Associação Mundo Jeri numa exposição exclusiva, aberta ao público. O evento acontece nos dias 10 e 11 de junho (sábado e domingo) e conta com shows da cantora CéU, Mundo Livre S/A e banda Eddie.

Desde sua formação em moda, no Studio Berçot, em Paris, Chiara Gadaleta começou a experimentar e transformar objetos que não tinham mais utilidade. “Nasci em Nápoles, na Itália, onde se aproveitava de tudo. Esse conceito sempre esteve em minha expressão artística”, explica a estilista. Segundo Chiara, o crochê será a base de tudo durante a oficina. As crocheteiras irão unir materiais como garrafas PET e descarte de tecidos à técnica do crochê.
Esta será a primeira vez que a estilista vai a Jericoacoara. “Estou muito animada. Conheci algumas crocheteiras no Dragão Fashion e fiquei muito impressionada com a qualidade dos seus trabalhos”, diz Chiara. Para ela, as artesãs serão altamente beneficiadas com as técnicas da reciclagem e vão adquirir experiência na questão do design de moda e integrá-la com suas habilidades manuais. “Espero que seja o começo de um trabalho que pode se transformar em geração de renda e em novos produtos para o mercado” concluiu.

O evento conta ainda com diversas atividades ecológicas, gastronômicas e de artesanato. Uma feirinha com produtos de artistas da região vai mostrar o que há de melhor na produção local. Durante os dias do evento, serão distribuídas eco bags para o público no local do evento, incentivando-o a manter a areia da praia limpa e o lixo separado, utilizando as lixeiras seletivas que serão colocadas na praia. “Através das apresentações musicais nacionais, do envolvimento de artesãos e músicos locais e das diversas ações ecológicas, estimulamos e conscientizamos a população e visitantes sobre a importância de preservar o meio ambiente”, explica Liége Xavier, diretora da Free Lancer Produções, que, junto com a 77Eventos, responde pela realização do evento.








NOVAS EXPOSIÇÕES DA UNIFOR

Tesouros e Simbolismos da Colômbia Pré-Hispânica


A simbologia das sociedades ourives pode ser vista pela primeira vez no país

Cenário de importantes experiências e do surgimento de vários estilos ourives, desde 500 a.C. até a conquista europeia, o atual território colombiano foi marcado pelas evoluções no trabalho do metal. Esse desenvolvimento ocorreu de forma paralela aos processos de complexidade social, o que culminou na formação das sociedades tribais, onde a metalurgia foi utilizada principalmente como fonte de expressão do poder político e social, e para simbolizar ideias religiosas, aspectos que nessas sociedades estavam intimamente relacionados. Uma parte dessa história milenar pode ser conferida a partir do dia 7 de junho no Espaço Cultural Unifor através da exposição “Tesouros e Simbolismos da Colômbia Pré-Hispânica”, em exibição pela primeira vez no país.

Filosofias ameríndias – Uma das formas de expressão das sociedades ameríndias que devem ser ressaltadas é a ideia de que a troca de roupa mudaria a identidade ou até mesmo faria com que o homem adquirisse temporariamente a forma de onça, águia e outros animais. Este é um aspecto fundamental para entender as figuras do homem-pássaro, homem-onça, homem-morcego, narigueiras, peitorais, brincos e outros adornos; máscaras e urnas funerárias e em geral todos os objetos de metal e outros materiais presentes na exposição.

Nesse sentido, os povos indígenas, ao longo de sua história pessoal, têm e transmitem variados nomes, participam de ritos de passagem e outras cerimônias, utilizando-se de pinturas, tatuagens e outros adornos corporais para marcar suas identidades e construir, assim, seu próprio corpo. As pinturas, os adornos, as tatuagens e outras formas de modificação do corpo são uma espécie de segunda pele, sem a qual não há natureza humana concebível. Essa segunda pele é a expressão e ponte para a vida social, uma porta de entrada para nossa participação na vida cerimonial.

A partir dessa perspectiva, compreende-se a diferença entre a sociedade e a natureza de uma forma relativa: os animais e as plantas também eram pessoas de diferentes tipos com uma forma particular de ver o mundo.

Concepção da exposição – Através de um intercâmbio de ideias e propostas com a arqueóloga e curadora da exposição, Maria Alicia Uribe, do Museu do Ouro, e outros colaboradores, buscou-se por quase um ano criar uma narrativa clara e coerente com elementos sugestivos que permitissem ao público internacional conhecer e entender a sabedoria, a criatividade e a complexidade das filosofias ameríndias, presentes no continente desde tempos antigos. Assim, se consolidou uma rede de objetos, imagens e textos onde se apresentam concepções radicalmente distintas das nossas sobre uma nova perspectiva que transforma a visão do mundo numa natureza humanizada, em que os animais, as plantas e as pessoas fazem parte de uma mesma sociedade, um xamã-ave, que voa pelos mundos com rituais e cantos que têm poderes para regenerar a vida.

Serviço:
Tesouros e Simbolismos da Colômbia Pré-Hispânica
Abertura: 7 junho de 2011
Visitação: 8 de junho a 18 de setembro
Aberta ao público de terça a sexta, das 8h às 20h, sábado e domingo, das 10h, às 18h, no Espaço Cultural Unifor
Entrada gratuita | Estacionamento no local
Agendamento de visitas guiadas para grupos de visitantes: 85 3477 3319








+ ARTES PLÁSTICAS


Toda a cor e energia das obras de Otto Cavalcanti


A pintura do grande mestre brasileiro Otto Cavalcanti, como é conhecido na Espanha, está em exposição no campus da Unifor a partir do dia 7 de junho. Toda a cor e a energia de suas obras expostas na maioria dos museus e instituições da Europa poderão ser apreciadas pelo público cearense em um convite para conhecer seu modo peculiar de ver o mundo.

Da Itabaiana, Paraíba, onde ele nasceu, à região da Catalunha, na Espanha, onde no início dos anos setenta foi de imediato absorvido pelo rico meio artístico local, Otto construiu sua carreira como um dos destacados representantes das vanguardas das artes na Espanha e com reflexo de seu trabalho em toda a Europa. As raízes nordestinas se mesclaram às cores da Barcelona renascida com as Olimpíadas em um trabalho que poderá ser apreciado no Espaço Cultural Unifor até 31 de julho.

Para a mostra o curador Heriberto Rebouças, juntamente com a curadora Margarita Solari, selecionou 61 peças com objetivo de mostrar a tecnica e diversidade do trabalho do artista. “A exposição traça um panorama do trabalho de Otto Cavalcanti, desde sua saída do Brasil até seu estabelecimento em Barcelona e exibe fortes traços da arte catalã, além de um trabalho diversificado e feito com bastante propriedade”, diz Heriberto. Na mostra o público poderá conferir trabalhos em óleo sobre tela, óleo sobre madeira, acrílico sobre madeira, desenho em acrílico, aquarela sobre papel e desenho.

Breve Histórico – Em 1963, iniciou sua aventura europeia passando por Madri, Londres, Paris e, finalmente, estabeleceu-se em Barcelona em meados dos anos setenta, quando se consolida artisticamente e entra no mundo do Divino Gouche e boêmio Boccaccio.

Em 1984, recebe um convite para se estabelecer por três meses no Brasil, período que se extende por 12 anos, quando é homenageado por colecionadores, instituições e governos da região Nordeste do Brasil. O reencontro com sua cultura e sua geografia faz surgir uma pintura inovadora, repleta de animação e experimentação.

Após 12 anos de vida pessoal e artística no Brasil, retorna em 96 para Barcelona. Com a maturidade de sua linguagem pictórica, sua obra se torna mais colorida e em negrito. Nas aquarelas, os elementos são transformados em um amálgama de flora e fauna que mistura temas clássicos com suas memórias de infância e experiências dos viajantes cosmopolitas, tudo em meio a um clima tropical dominado pelo sol, calor, energia e vegetação exuberante.

Em 2005, Otto Cavalcanti lançou uma série de pinturas inspiradas no mundo cinematográfico, como resultado do seu encontro com o colecionador de filmes Josep M. Queraltó. No ano seguinte, Otto viaja para o Brasil de forma cada vez mais frequente e prolongada, visitando principalmente o Nordeste, mais especificamente João Pessoa, Recife e Fortaleza.

SERVIÇO
Otto Cavalcanti – Do Brasil à Catalunha
Abertura: 7 junho
Visitação: 8 de junho a 31 de julho
Aberta ao público de terça a sexta, das 8h às 20h, sábado e domingo, das 10h, às 18h, no Espaço Cultural Unifor
Entrada gratuita - Estacionamento no local
Agendamento de visitas guiadas para grupos de visitantes: 85 3477 3319







FESTAS & BOATES

Balada na Semana dos Namorados

Djs Guga e Rodrigo Fuser irão comandar a “Farra no Motel Alheio”, que terá ainda Dj Dolores e o Sambão do Amor


A Farra na Casa Alheia pirou de vez e vai invadir o motel no dia 10 de junho, sexta-feira, a partir das 23hs. É a ‘Farra no Motel Alheio – Festa Normal em Lugar Diferente’, que na semana do Dia dos Namorados vai presentear você com vários brindes, cortesias, brincadeiras e muita, muita música brasileira, no Motel Tropical. O resto é por conta de sua imaginação. Sob o comando dos DJ´s Guga de Castro e Rodrigo Fuser, a Farra vai levar o melhor da música eletrônica, samba rock, soul, anos 70 e 80, e todos os embalos que fizeram da Farra na Casa Alheia um dos projetos de música brasileira mais bem sucedidos e antigos do Brasil. Além da badalada festa, que, diga-se de passagem, não é apenas para os namoradinhos, a Farra no Motel Alheio vai sortear brindes especiais como um fim de semana em Camocim, um jantar especial no Amici´s e cortesias de 50% para os participantes da festa. Os ingressos estão à venda nas Lojas Desafinado do Del Paseo e Dom Luís.

Uma das atrações mais esperadas, e confirmada recentemente, é DJ Dolores. O sergipano vai dar o ar de sua graça e de sua música na Farra no Motel Alheio - com currículo "pancadão", Helder Aragão já apresentou nos principais festivais de música da Europa dividindo o palco com artistas de peso como Bjork, Moby, Chemical Brothers e Elvis Costello, remixou músicas de Bob Marley, assinou a trilha sonora do filme e da peça A Máquina de João Falcão, ganhou o recente prêmio Tim conquistado na categoria música eletrônica e realiza freqüentes turnês pelo mundo com a Aparelhagem (banda que o acompanha há dois anos). O garoto vindo de Sergipe bebeu na fonte e no mangue dos rapazes do Chico Science e Nação Zumbi, de Renato L. e Fred 04, “Nasci em Propriá, interior de Sergipe, e desde pequeno convive constantemente com as manifestações populares e com a música dentro de casa. Meu pai era músico e gostava de choro e jazz”.

A festa do dia 10 de junho tem também Sambão do Amor com o Samba de Boteco, tradicional grupo que já anima as tardes de sábado do bar Boteco e festivais e shows pelo Ceará com seu samba moleque e afinado. Sob o comando do flautista Marcelo Leite, Carlinhos Crisóstomo (violão e percussão), Rossano Cavalcante (percussão) e Edneymar Doth (cavaquinho e banjo), o grupo vai garantir o molejo da festa que promete ser a mais badalada dos últimos anos. O repertório vai do clássico samba de mesa à tradicional gafieira desfilando sucessos como Noel Rosa, Pixinguinha, Cartola, Nelson do Cavaquinho, Monarco, Chico Buarque e um grande time de craques da música popular brasileira.

Serviço:
‘Farra no Motel Alheio – Festa Normal em Lugar Diferente’
Dia 10 de junho, sexta-feira, a partir das 23hs
Motel Tropical – boite Babilônia 1, Av. Francisco Sá, 7437, Barra do Ceará (vizinho ao Sesi))
Ingressos: 1ºlote R$15,00 /2ºlote R$20,00 / Lojas Desafinado Shopping Del Paseo
Informações:(85)8723.1539/8787.1628/3456.3034 / @letravivaci / @aeciosantiago / www.farranacasaalheia.com / www.letravivaci.com.br






CINEMA


Professor X e Magneto eram amigos

Seguindo cartilha de Hollywood, "X-Men" busca origens

O cinema comercial de Hollywood sempre primou por ter histórias com começo, meio e fim. Agora, cada vez mais, os estúdios vão em busca de dinheiro fácil com o início de histórias cujo meio e fim o público já conhece. É o caso de "X-Men: Primeira Classe", que estreou na sexta.

Como a série rende boa bilheteria com as histórias de Wolverine e companhia, por que não começar uma nova mostrando a origem de outros personagens? "A série com o Wolverine tem sua carreira de sucesso e não quisemos interferir nela. Resolvemos apostar em outra, que foca no Professor X e no Magneto", afirma Bryan Singer, produtor e autor da ideia para o longa.
Os filmes dois e três vão depender, é claro, da bilheteria deste, mas os atores já assinaram um contrato para fazê-los. A ideia, diz Singer, foi responder a algumas perguntas do público que acompanhou a história dos mutantes no cinema. Por exemplo, por que Charles e Magneto estão em lados opostos: o primeiro acredita na humanidade e quer salvá-la com a ajuda dos mutantes do bem; o segundo é descrente e tem sua legião do mal. Por que Charles está numa cadeira de rodas?



"A vontade de contar essa história prévia apareceu quando dirigia o 'X-Men 1'. O Patrick Stewart (ator que interpreta Charles Xavier nos primeiros filmes) me perguntou um dia: como meu personagem acaba numa cadeira de rodas? Respondi: você quer a história dos quadrinhos ou a minha? Ele disse, a sua. Contei, ele gostou e é a que está no filme agora", disse Singer, durante entrevista em Londres.

A ação se passa nos anos 60, durante a crise dos mísseis entre os EUA e a então União Soviética que quase levou o mundo a uma guerra nuclear. Charles Xavier era ainda um aluno da Universidade Oxford, que sabia de seus poderes de telepata, mas desconhecia a quantidade de mutantes no mundo. Por meio da CIA (agência de inteligência dos EUA), ele conhece Erik Lehnsherr, que depois adotaria o nome de Magneto por sua capacidade de atrair e manipular metais. Se tornam amigos e depois adversários.
Apesar do tema sério (o perigo nuclear), o filme é muito mais leve e bem humorado que os demais "X-Men". "O que os outros filmes da série 'X-Men' não tinham? Algo mais sensual e um pouco de comédia. Então foi ótimo ter esses elementos agora. São muito chatos os filmes sobre super-heróis que se levam muito a sério", afirmou James McAvoy, que interpreta Xavier. Segundo Singer, se o público gostar dessas pinceladas de humor, talvez o próximo filme revele por que o Professor X ficou careca.







RESTAURANTES


CARNES NOBRES

Novidades das melhores churrascarias de Fortaleza


Boi Preto apresenta seu Festival de Carnes Exóticas


Sal e Brasa lança "conceito prime", com pratos a la carte, no Shopping Del Paseo

O Boi Preto Fortaleza tem o prazer de apresentar seu Festival de Carnes Exóticas, um evento que visa oferecer aos seus clientes diferentes tipos de carnes, sempre com cortes especiais.
O festival ocorre entre os dias 26 de maio e 30 de junho, com os mais exóticos tipos de carne, com cortes especiais de Javali, Avestruz, Perdiz, Pato, Bife Ancho ou Entrecôte de Búfalo, Jacaré, Rã e Coelho. A casa também apresenta sua nova carta de vinhos e espumantes, com sugestões especiais para a harmonização de cada carne exótica específica.
Para a entrada recomendamos o Salton Brut, um espumante com sabor fresco, agradável e cremoso, devido ao processo que as uvas levam até tornarem-se a bebida, com aroma de flores e frutas cítricas, maçã verde, pão torrado e fermento seco.
A segunda sugestão é o vinho Salton Classic Merlot, que vai muito bem com carnes vermelhas, massas com molho vermelho e queijos. Com coloração roxa rubi, o vinho tem sabor macio, com excelente equilíbrio e permanência de sabor. Recomendado para a apreciação das carnes de jacaré, coelho e rã.
Outro vinho que foi especialmente escolhido para a ocasião é o Salton Desejo Merlot. Todas as uvas selecionadas para a bebida são da Serra Gaúcha e seu líquido passa por um processo de 15 dias de fermentação. Isso para deixar seu sabor prolongado, ótimo para acompanhar os cortes especiais de Javali, Avestruz, Perdiz, Pato, Bife Ancho ou Entrecôte de Búfalo.
De 26 de maio a 30 de junho, as carnes do Festival estarão inclusas no cardápio, que já conta com 25 tipos de carne, mais de 50 itens de Buffet, incluindo sushi e sashimi, é a única casa da cidade que tem no seu cardápio o peixe prego ou picanha do mar na brasa. O festival terá com toda a estrutura e qualidade nos serviços oferecidos pelo Boi Preto, e já conhecidos pelo público.
Situado na Avenida Beira-Mar, área nobre de Fortaleza, propicia facilidade de acesso tanto para a rede turística quanto para os clientes que moram na cidade, e a comodidade do estacionamento com manobrista, seguro, coberto e gratuito. No mercado cearense há quatro anos e meio, o Boi Preto conta com uma estrutura com capacidade para 300 lugares, divididos em dois salões e um American Bar, todos climatizados e rede Wi-Fi.

Churrascaria Sal e Brasa apresenta conceito diferenciado e rodízio de carnes

A Sal e Brasa, churrascaria especializada em rodízio de carnes, está presente no mercado gastronômico nacional há quinze anos, nas regiões Nordeste e Sudeste. O Grupo Sal e Brasa aposta no controle de qualidade de seus produtos e na padronização do atendimento ao cliente como forma de fidelizar público, além do aprimoramento constante de seu quadro de funcionários para estabilizar-se no cenário de restaurantes. Gerentes, maitres, nutricionistas, chefes de cozinha, garçons, cozinheiros e auxiliares formam o quadro de profissionais do estabelecimento. O chef Carlos Ney Freire é o responsável pelos sabores do Sal e Brasa Fortaleza, buscando inovação em receitas e combinações para self service e rodízio. Um dos atrativos da casa é sua adega de vinhos, composta por aproximadamente 150 rótulos.

Com filiais nas cidades de Salvador, Natal, João Pessoa, Recife e Aracaju, a Sal e Brasa iniciou suas atividades quando cinco amigos, após adquirir larga experiência em churrascarias dos estados do Rio de Janeiro e São Paulo, decidiram montar seu próprio negócio na cidade de São José do Rio Preto (SP). Com o intuito de oferecer o tradicional churrasco gaúcho, a casa oferece um novo conceito em churrascaria, com opções que vão além da carne, passando por frutos do mar, peixes, aves, carnes exóticas, saladas, frios, queijos, sushi, sashimi, pratos quentes, comidas regionais da cozinha nacional e internacional.

Com capacidade para 450 pessoas, o espaço do Sal e Brasa na av. Abolição, número 3500, possui dois salões principais e um salão para eventos, além de espaço infantil. O restaurante está aberto para reservas e atende desde eventos corporativos até festas privadas. O restaurante também oferece um American Bar com um completo sortimento de bebidas quentes e geladas juntamente com cardápio de petiscos e club do whisky.

Para clientes fiéis, a casa oferece o Sal e Brasa Card, cartão fidelidade que proporciona desconto de 20% no rodízio e acúmulo de pontos, ofertando cortesia no rodízio como premiação. A churrascaria também está presente nas redes socias, como Twitter e Facebook, com promoções e vantagens para seus clientes.

A administração da casa se preocupa com a constante atualização de seus funcionários, oferecendo aulas de idiomas, cursos e oficinas de aperfeiçoamento nas áreas administrativa e gastronômica, com treinamentos dirigidos pela gerência e antecedidos de palestras motivacionais. Há também degustação de vinhos com garçons e maitres, com a participação dos fornecedores. Os treinamentos acontecem quinzenalmente.

Em breve, a empresa inaugura mais um espaço em Fortaleza. Voltado para um conceito prime, o Sal e Brasa Gourmet traz oções para almoço, com self service, e pratos à la carte para o jantar, elaborados exclusivamente para o novo restaurante, que vai funcionar dentro do Shopping Del Paseo, integrando o mix gastronômico daquele local.

Outra novidade do grupo é a abertura de uma nova casa em Salvador (BA), o Rancho do Cupim, que apresenta temática regional tanto nos pratos como na decoração. O restaurante também inclui em seu cardápio cortes especiais de carnes, entradas variadas e bebidas.

A Sal e Brasa já está em atividade em outros shoppings, com três filiais na cidade de Salvador. A Sal e Brasa Grill oferece todo o cardápio do grupo, acrescido de lanches, espetinhos e refeições infantis.
Com filiais nas cidades de Salvador, Natal, João Pessoa, Recife e Aracaju, a Sal e Brasa iniciou suas atividades quando cinco amigos, após adquirir larga experiência em churrascarias dos estados do Rio de Janeiro e São Paulo, decidiram montar seu próprio negócio na cidade de São José do Rio Preto (SP). Com o intuito de oferecer o tradicional churrasco gaúcho, a casa oferece um novo conceito em churrascaria, com opções que vão além da carne, passando por frutos do mar, peixes, aves, carnes exóticas, saladas, frios, queijos, sushi, sashimi, pratos quentes, comidas regionais da cozinha nacional e internacional.



SERVIÇO
Boi Preto Fortaleza - Endereço: Av. Beira Mar, 2500. Meireles;
Horário de funcionamento: 11:45 à meia noite (ou até o último cliente), todos os dias;
Fone para informações e/ou reservas: (85) 3242.6780/3242.5052
Site: www.grupoboipreto.com.br - E-mail: gerenciafortaleza@grupoboipreto.com.br
Twitter: @boipretofortal - Facebook: Boi Preto Fortaleza

Sal e Brasa
Av. Abolição, 3500 - Meireles
(85) 3261.8888




MÚSICA


Homenagem a Ray Charles


Willie Nelson, Wynton Marsalis e Norah Jones interpretaram grandes sucessos do artista


Em fevereiro de 2009, a sala do Lincoln Center's Frederick P. Rose Hall, em New York, foi cenário de uma noite mágica com três ícones do jazz/country, que prestaram uma homenagem ao saudoso e incomparável Ray Charles. Willie Nelson, Wynton Marsalis e Norah Jones interpretaram grandes sucessos de Ray num show que foi imortalizado em DVD e Blu-ray.

Quase dois anos depois é lançado o álbum 'Here We Go Again' com o melhor daquela noite, 12 músicas numa sequência que foi construída de forma a contar uma história de amor; amor de que Ray Charles falava com maestria.
O CD inicia com uma interpretação ímpar de Nelson para Hallelujah I Love Her So, e segue com o amor incondicional em Come Rain or Come Shine, dueto com Norah Jones. O trio ainda interpreta sucessos como Cryin' Time, Here We Go Again, Unchain My Heart, Hit The Road Jack.
Já lançado no Brasil, o álbum é uma celebração da boa música e obra prima indispensável para fãs de Willie Nelson, Wynton Marsalis ou Norah Jones, e sobretudo de Ray Charles.







25 anos do Pet Shop Boys

Dupla lança álbum com CD e DVD com gravações raras


Para comemorar os 25 anos de sucesso da dupla britânica, o disco "Ultimate Pet Shop Boys" traz os maiores hits de Neil Francis Tennant e Christopher Sean Lowe. O disco tem músicas como "It's a sin" e "Being Boring". A novidade é a inédita "Together". O álbum ainda traz um DVD gravado na Inglaterra.
Já existem coletâneas completas do Pet Shop Boys. O diferencial do CD "Ultimate" é trazer DVD com os vídeos de apresentações do duo inglês no programa "Top Of The Tops", da BBC. Inclui "takes" de show recente feito em Glastonbury.
Trata-se de uma edição de luxo que junta CD de greatest hits (com a inédita "Together") e DVD para comemorar os 25 anos de carreira dos fofos Neil Tennant e Chris Lowe. Mas está nesta página porque o que importa, no caso, é a maravilhosa reunião de imagens registradas pela BBC ao longo de toda a carreira do duo inglês e mais o show de 2010 em Glastonbury. A incrível perspectiva de tempo proporcionada pela seleção de 27 participações em produções da TV estatal britânica (com direito a ótimas versões exclusivas, desde "Opportunities" ao vivo até a macumba para turista ultra kitsch de "Se A Vida É") evidencia sua importância para além de emblemas dos anos 80, quando reinaram nas rádios brasileiras.








Nenhum de Nós lança novo álbum

"Contos de Água e Fogo" é o 14º disco da carreira da banda gaúcha

A banda gaúcha Nenhum de Nós, há 25 anos na estrada, lança o álbum "Contos de Água e Fogo", o 14º da carreira, só com músicas inéditas. O disco chega para quebrar um jejum de seis anos sem lançar nada novo. O último álbum com novas composições foi "Pequeno Universo", de 2005. Depois disso, em 2007, a banda gravou "A Céu Aberto", ao vivo, em comemoração aos 20 anos de carreira. "Demoramos tanto tempo por uma questão logística. Nossa programação era lançar o disco em 2007, antes do ao vivo", diz o vocalista Thedy Corrêa. "Não temos essa ansiedade de fazer um trabalho atrás do outro. Acreditamos na consistência artística de cada projeto", completa o músico.
No caso de "Contos de Água e Fogo", essa consistência começa já no título do disco. "Traçamos um perfil do que queremos lançar em termos de letra e conteúdo. Sempre buscamos um conceito. E no caso desse álbum, é um relato do contraditório", explica Thedy. "Falamos do positivo e do negativo. Do alívio e da dor. A própria canção 'Água e Fogo' fala disso. E a questão do 'Contos' é porque nossas letras trazem esse aspecto literário narrativo".

A faixa que abre o disco, "Correntes", remete ao ano de 1986, quando a banda fez sucesso em todo o País com "Camila, Camila". A canção tem uma pegada mais pesada, como esse hit, e coloca as guitarras em evidência. O lado mais roqueiro do grupo foi exposto propositalmente e de forma natural. E esse mesmo peso também é encontrado em "Outono Outubro".

Mas o disco também traz composições inspiradas na folk-music, como em "Pequena", com arranjos de viola e bandolim. Os gaúchos ainda contaram com a parceria do carioca Leoni (ex-Kid Abelha) em "Melhor e Diferente". "A colaboração de parceiros externos traz uma diversidade ao projeto e enriquece nossa história", garante Thedy. Além de Leoni, participaram o roqueiro baiano Fábio Cascadura, o uruguaio Socio e o argentino Pablo Uranga. Gravado de forma independente, o disco foi lançado pelo selo Imã Records, com distribuição da Radar. "Nos comportamos como uma banda independente desde 1994", diz Thedy. "Dessa forma fazemos nosso trabalho sem nenhuma interferência", explica o vocalista.





LITERATURA

III Seminário Revelando a Literatura Cearense no Teatro SESC Emiliano Queiroz

Nos dias 06 e 07 de junho será realizado o III Seminário Revelando a Literatura Cearense. A discussão gira em torno do escritor José Milton de Vasconcelos Dias, referência na literatura. Na ocasião serão apresentados depoimentos, entrevistas e palestras sobre o escritor, além da sua biografia. O objetivo do seminário é celebrar e promover a literatura cearense, contribuindo para a consolidação da identidade cultural do Projeto Abraço Literário. Entrada gratuita.


PROGRAMAÇÃO

Dia 06

19h
Cerimonial – Carlos Vazconcelos
Abertura – Prof. Ednardo Gadelha
Biografia Afetiva de Milton Dias – Profª Celina Fontenele
Milton Dias: A escrita do eu e sua vida andejada – Profª Suely Oliveira
Roda de Conversa com Mara Rosa, Oneida Pontes e Lery Galvão – Mediador: Airton Soares
Recital – Textos Ricordami, Confissão e Balada para o Encanto – Grupo Converso
21h
Encerramento

Dia 07

19h
Abertura – Carlos Vazconcelos
Leitura Compartilhada – textos de Milton Dias por Silas Falcão, Eudismar Mendes, Francisco Diniz e Lúcia Medeiros
Milton Dias: O Cronista – Prof. Pedro Paulo Montenegro
Roda de Conversa – Leitores de Milton Dias (Alunos da profª Suely Oliveira) – Mediador: Airton Soares
Recital – Grupo Converso

21h
Encerramento e Coquetel






LIVROS


Primeira década do século 21 resumida em livro do jornalista Daniel Piza


Em “Dez anos que encolheram o mundo”, Daniel Piza analisa como os fatos da primeira década do século XXI alteraram os rumos do mundo.
Todos sabem o que aconteceu no dia 11/9/2001, mas quais foram os desdobramentos dos atentados em Nova York? O que levou a maior potência bélica e econômica do mundo a promover uma verdadeira guerra contra o terrorismo e uma caçada incansável a Osama Bin Laden, o mentor da Al-Qaeda, que assumiu a autoria dos atentados? Quais foram os avanços do Brasil nos anos do governo Lula? Por que o país passou a ser considerado hoje um dos mais promissores do planeta? Como o genoma mudou a forma de compreender o ser humano? De que maneira, o comportamento das pessoas foi afetado pelos avanços tecnológicos? Quais foram os principais resultados obtidos nos esportes e como isso incentiva a prática das diversas modalidades? Essas e outras questões são respondidas e analisadas por Daniel Piza em “Dez anos que encolheram o mundo”.
Para melhor compreensão, o autor dividiu sua análise em cinco grandes temas: política e economia, cultura e comportamento, ciência e tecnologia, meio ambiente e metrópoles e esportes. Entre outros assuntos, ele aborda a influência das inovações na tecnologia da informação para as mudanças na maneira de ver, entender e atuar no mundo, constatando que praticamente todas as profissões sofreram, de uma forma ou de outra, mudanças em seu modus operandi. Por outro lado, com as novas tecnologias, as distâncias tornaram-se praticamente inexistentes, daí o encolhimento do mundo.

Em “Dez anos que encolheram o mundo”, Piza, além de fazer uma retrospectiva dos grandes acontecimentos que marcaram a história de janeiro de 2001 a dezembro de 2010, analisa o que ocasionou o fato, o seu desenrolar e as consequências desencadeadas a partir dele, levando o leitor à reflexão e, consequentemente, à sua própria análise.
Uma obra importante para quem vê o mundo de maneira crítica, mas principalmente para aqueles que, em função da correria no dia a dia, não conseguiram acompanhar nem entender tudo o que de mais relevante aconteceu no planeta nesse início de século, ditando os rumos da humanidade.
Formado em Direito em 1991, Daniel Piza não seguiu carreira na área jurídica para se tornar jornalista em O Estado de S. Paulo, cobrindo principalmente a área cultural. O autor já publicou diversos livros. Entre eles, Machado de Assis – um gênio brasileiro, Contemporâneo de mim – dez anos da coluna Sinopse, Aforismos sem juízo e Amazônia de Euclides.







Livro dá dicas para acabar com a insônia

“Pare de tentar dormir”, ensina livro da editora Larousse

Esperar pelo sono que nunca vem e revirar na cama são coisas que acontecem cotidianamente para quem sofre de insônia. E, como muitos estudos já comprovaram, distúrbios no sono podem causar problemas na saúde. Afinal, o sono é o momento do dia em que o corpo se recupera de toda a atividade física.
Mas dormir não é fácil para 42% da população mundial, segundo o livro 50 Coisas que Você Pode Fazer para Co mbater a Insônia. O grande número representa pessoas que têm algum distúrbio no sono. A publicação, por sua vez, apresenta algumas soluções para superar o problema. Escrito por Wendy Green, a autora se baseia na psicologia e ensina como superar as dificuldade para dormir bem. De acordo com Green, muitas vezes, basta reconhecer o que atrapalha o seu sono para descobrir a melhor forma de evitar que isto se repita. Ela também afirma que dormir mal constantemente pode aumentar os riscos de depressão, doenças do coração, derrames e diabetes tipo 2, além de influenciar a produção de hormônios, o que pode acarretar ganho de peso. De acordo com o dr. Chris Idzikowski, diretor do Centro do Sono de Edimburgo, tentar dormir para os insones é contraproducente. Portanto, talvez a solução mais simples, quando todo o resto tiver falhado, seja lembrar-se de que o mundo não vai acabar se você não dormir durante sete ou oito horas esta noite e, depois... pare de tentar dormir!

SERVIÇO
50 Coisas que Você Pode Fazer para Combater a Insônia
Autora: Wendy Green
Editora: Larousse
Páginas: 144
Quanto: R$ 19,90





A eficácia da psicanálise em xeque


Obra polêmica na França chega ao Brasil

Motivo de polêmica na França em 2005, O livro negro da psicanálise chega ao Brasil e promete motivar um amplo debate sobre as teorias, até agora inabaláveis, forjadas por Sigmund Freud, e também sobre a própria psicanálise. No Brasil, o livro organizado originalmente por Catherine Meyer ganhou uma edição resumida pelas mãos da psicanalista Simone Perelson, que também assina a tradução.

Com artigos, entrevistas e depoimentos, esta obra reúne os pensamentos de 37 autores, de diversos países, das áreas de história, filosofia, psiquiatria, psicologia, jornalismo e física. Os textos revelam e questionam as principais facetas da teoria e da prática freudiana e assim aproximar a discussão do grande público.

“A publicação do livro negro da psicanálise levou os psicanalistas franceses a saírem de seus lugares que costumam ocupar – lugar de discussão quase exclusivamente com os pares – e a se dirigirem aos ‘outros’, aos leigos, à mídia”, destaca a organizadora da edição brasileira.
Intelectuais do naipe da psicanalista e historiadora Elisabeth Roudinesco foram a campo contestar as ideias defendidas no livro. Os ataques empreendidos pelos autores apontam para uma série de inverdades sustentadas por Freud e destacam o declínio da psicanálise, ainda hegemônica na França, mas em declínio no restante do mundo.

A eficiência da psicanálise é confrontada com outros métodos, com destaque para as chamadas TCC – terapias cognitivo-comportamentais. Expoentes desta vertente, como Jean Cottraux, criador do diploma de TCC na Universidade de Lyon I, assinam os textos e retomam o antigo conflito entre a tradição da teoria freudo-lacaniana e esta nova vertente.

O livro negro da psicanálise – Viver e pensar melhor sem Freud (Le livre noir de la psychanalyse)
Editora Civilização Brasileira
Organização edição francesa: Catherine Meyer com outros
Organização edição brasileira: Simone Perelson
Tradução: Maria Beatriz de Medina e Simone Perelson
644 páginas
Formato: 16 x 23 cm
Preço: R$ 64,90









QUADRINHOS

Conrad Editora lança o último volume de Bórgia

A saga do papa mais escandaloso da história da Igreja Católica, feito pelo desenhista italiano Milo Manara


A Conrad Editora lançou Bórgia - Tudo É Vaidade, o quarto e último volume da saga do papa mais escandaloso da história da Igreja Católica, produzida por Alejandro Jodorowsky e Milo Manara. O primeiro volume da obra foi lançado em 2005 no Brasil.

Alexandre VI foi o papa que aprovou o Tratado de Tordesilhas, mas ficou mais famoso como símbolo da corrupção do Vaticano renascentista.

Teve várias amantes e pelo menos sete filhos, entre eles o belicoso Cesar Bórgia, que, sagrado bispo pelo pai aos 16 anos e cardeal aos 20, inspirou Maquiavel a escrever O Príncipe e teria sido amante da própria irmã, Lucrécia Bórgia, de lendária beleza. Lucrécia também teria sido amante do próprio pai, Alexandre VI.

Bórgia conta a história escandalosa e fascinante de uma família ambiciosa, que fazia de tudo para conquistar mais poder. Bórgia - Volume 4: Tudo É Vaidade tem 56 páginas em capa dura e preço sugerido de R$ 47,00. Devido ao seu conteúdo, a obra é indicada somente para maiores de 18 anos.

O chileno Alejandro Jodorowsky é um dos principais roteiristas de quadrinhos do mundo. Além de quadrinhos, tem uma vasta produção em cinema, literatura e teatro. Descendente do expressionismo de Weine e do surrealismo de Buñuel, influenciou o trabalho de artistas como David Cronenberg, David Lynch e John Lennon, fãs incondicionais e responsáveis pela divulgação de sua obra no mundo.

Nascido em 1945 em Bolzano, na Itália, Milo Manara é um dos principais nomes do quadrinho europeu. Suas HQs eróticas se tornaram verdadeiros clássicos do gênero, conquistando uma imensa legião de admiradores em todo o mundo.










NOVELAS

Caio Castro e Lília Cabral estarão na próxima novela das nove da Globo

Ainda sem nome definido, a produção terá autoria de Aguinaldo Silva e direção de Wolf Maia

As reuniões de leitura de capítulo da próxima novela das nove começaram no início de maio e continuam a todo vapor. Mas, na semana passada, o encontro foi diferente. A pedido do diretor de núcleo e geral Wolf Maia, o elenco se reuniu nos estúdios da TV Globo para um momento de integração entre todos os núcleos da trama.

Entre capítulos e estudos de cena e personagem, o clima era de total descontração. “Estamos todos muito felizes e confiantes. Nossas reuniões são muito produtivas e um ajuda na construção do personagem do outro. É uma parceria completa com um único fim: contar essa história incrível da melhor maneira possível”, diz Wolf.

Ambientada na Barra da Tijuca, bairro da zona oeste do Rio de Janeiro, a novela levantará a discussão sobre aparência e caráter, questionando o que vale mais nos dias de hoje. A história, que tem estreia prevista para agosto, conta o drama de Griselda Pereira (Lília Cabral), uma mulher simples e sem vaidades, que sustenta a família fazendo pequenos reparos domésticos na vizinhança. Também chamada de Pereirão por seus trejeitos masculinos, a “faz-tudo” sofre discriminação do próprio filho, José Antenor (Caio Castro). Porém, depois de anos fazendo suas apostas diariamente, Griselda ganha na loteria e passa a sentir as mudanças que o dinheiro provoca em sua vida.

O autor Aguinaldo Silva comenta que o tema central permeará não só a trama principal, mas também as secundárias. “A novela fala de pessoas comuns, que trabalham, estudam, amam, sofrem, mas não fogem da luta e enfrentam as dificuldades da vida. É uma novela que vê de uma maneira afetiva, bem humorada e positiva essa gente brasileira com a qual cruzamos nas ruas todos os dias. Mas é também, à moda das novelas mais tradicionais, um folhetim vigoroso, que tem a pretensão de flagrar, no calor da hora, o cotidiano das suas personagens como se elas fossem pessoas reais. Eu diria que é a novela da vida”, explica o autor.

Lília Cabral, que viverá a portuguesa Griselda, está animada com a sua primeira protagonista em novelas. “É muita adrenalina. Estou procurando participar de tudo o que posso. Tenho muitas pessoas ao meu lado da equipe da novela que estão me ajudando a ter segurança para construir o personagem. Essa união toda é maravilhosa”, conta a atriz.

A próxima novela das nove tem autoria de Aguinaldo Silva. A equipe do diretor de núcleo e geral Wolf Maia conta com os diretores Marcelo Travesso, Ary Coslov, Claudio Boeckel, Marco Rodrigo e Marcus Figueiredo. Estão no elenco, entre outros, Christiane Torloni, Arlete Salles, Dalton Vigh, José Mayer, Eva Wilma, Dira Paes, Malvino Salvador, Sophie Charlotte, Renata Sorrah, Marcelo Serrado, Carolina Dieckmann, Márcio Garcia, Adriana Birolli, Alexandre Nero, Carol Macedo, Suzana Pires, Milena Toscano, Julia Lemmertz, Tania Khallil, Carlos Casagrande, Totia Meirelles, Eri Johnson e Cris Vianna.






MODA


Gisele Bündchen deve se tornar primeira modelo bilionária

A brasileira Gisele Bündchen, 30, deve se tornar a primeira modelo bilionária da história. De acordo com a revista "Forbes", o fato de Gisele ter feito seu nome virar uma marca, com licenciamento de produtos, será determinante na conquista do seu primeiro bilhão. A revista dá destaque a nova linha de lingerie com o nome dela e cita dados da Folha sobre os ganhos, que podem chegar a R$ 30 milhões por ano.
Outro produto que está engordando a conta de Gisele é a linha de sandálias dela para a Ipanema, que representariam 63% das exportações anuais da Grendene, que a produz, ou R$ 395 milhões por ano. A revista lista ainda a linha com o nome da modelo para a loja C&A, produtos de beleza e joias.
Desde que Gisele entrou para a lista das cem celebridades mais bem pagas da "Forbes", os ganhos da modelo já passaram dos US$ 250 milhões (R$ 425 milhões) e devem continuar a subir. Segundo a revista, Gisele gasta o dinheiro com sabedoria e sabe fazer investimentos inteligentes. Entre os quais, estariam propriedades como terras na Bahia, um hotel no Sul do Brasil e a casa milionária que ela construiu na Califórnia com o marido, Tom Brady, que deve custar mais de US$ 31 milhões (R$ 53 milhões). Outra candidata ao posto de primeira modelo bilionária é a alemã Heidi Klum.








DIVIRTA-CE COBERTURAS


Dia d
os Namorados antecipado por Jack Johnson

Cantor americano fez a festa dos casais no Marina Park - confira fotos e vídeos exclusivos do show em Fortaleza na TV DIVIRTA-CE

-Jack Johnson trouxe mulher e filhos para as apresentações no Brasil e doará 100% da renda da turnê para causas socioambientais, como fez na primeira visita ao país


Depois de São Paulo, Belo Horizonte e Brasília, no último fim de semana de maio foi a vez de Fortaleza receber a turnê "To the Sea", do cantor americano Jack Johnson. O disco homônimo foi lançado em junho de 2010 e alcançou o primeiro lugar nas paradas dos Estados Unidos e em vários outros países. Foi uma festa dos namorados antecipada.



O artista havaiano que criou a mistura do folk, rock e surf music fez a alegria de casais, maioria do público seleto que esteve presente sexta passada no Marina Park Hotel. Mesmo com a assessoria afirmando antes do início que o público estimado poderia chegar a quinze mil pessoas devido a expressiva venda de ingressos, era visível após G-Love entrar no palco para o show de abertura, que no local onde reúne multidões para o Ceará Music tinha menos do que cinco mil pessoas. Mesmo com boatos espalhados pela boca do povo e pela internet que os ingressos estavam esgotados, e a assessoria confirmando isso, a tranquilidade e o romantismo dominaram o show de Jack Johnson. Tanto no frontstage como na pista, casais namoravam na grama, com direito a muitos beijos na boca e amassos.


Essa turnê, que conta com abertura de G. Love – amigo e companheiro no selo Brushfire Records – terá toda sua renda destinada a projetos socioambientais. Isso não é novo na carreira de Johnson. Com a temporada de 2008 ele fez a mesma coisa. No Havaí, mantém uma fundação que sustenta a educação ambiental em escolas e realiza um festival para arrecadar fundos para essa iniciativa. Superengajado, o ex-surfista gravou To the sea em seu próprio estúdio, que é movido a energia solar. Em contraponto ao sucesso que faz ao redor do mundo, Johnson leva uma vida simples, com a mulher e três filhos pequenos.




O cantor entrou no palco com apenas quinze minutos de atraso do horário previsto, às 23h15, cantando o sucesso atual das rádios "You and your heart", para delírio de fãs que ensaiaram a letra. No meio do show, quando recebeu o companheiro G-Love, com seu excesso de humildade e simpatia, pediu desculpas a platéia cearense por estar "apertado". "Desculpe pessoal mas preciso ir ao banheiro", revelou com a habitual timidez (ele quase não encarava a plateia com os olhos, cantava olhando para os músicos ou de olhos fechados). Johnson se apresentou de calça jeans e camiseta, em quase duas horas de show, sempre tomando uma cervejinha pra hidratar.





Além de canções de seu álbum mais recente, ele também cantou hits de seus trabalhos anteriores: Brushfire fairytales (2001), On and on (2003), In between dreams (2005) e Sleep through the static (2008), além de um trecho de Mas que nada (Jorge Ben).
Recentemente entrevistado por revistas brasileiras e programas de TV como o de Amaury Jr, Jack mostrou que tanto sua expressão quanto suas idéias tem a mesma "levada" suave de suas músicas. Foi divulgado que Johnson teria pedido para conhecer a presidenta Dilma, mas ele nega. “Não pedi. Ela é legal?”, pergunta. Ao ser informado sobre a trajetória dela, ele diz: “Não gosto de me envolver em política, mas não me importaria de conhecê-la. Ela parece legal”, sai pela tangente.



Em tempos de crise das gravadoras com os downloads gratuitos de música na Internet, Johnson tira onda ao dizer que consegue viver só com a venda dos CDs. “Fazemos dinheiro suficiente para sustentar nossas famílias. Eu gosto das turnês, de viajar, tocar para diferentes públicos. Não gosto de justificar isso pelo dinheiro”, explica.
Com mais de 20 milhões de cópias em todo o mundo, conhecido como um dos mais atuantes ativistas ambientais do meio artístico, o cantor irá doar, assim como fez em 2008 e 2010, 100% de seu lucro com a turnê para a caridade.



Seguindo a linha bom-moço-discreto, Johnson fez questão de viajar com a família na turnê brasileira e preservar sua intimidade. “Quando acho que a nossa privacidade está sendo invadida, dou um tempo de falar com a imprensa, fico sem lançar disco”, revela.

Jack, que tem apenas 10 anos de carreira, conquistou um fã-clube fiel em todo o mundo, de todas as idades. O rapaz tranquilo nasceu em Honolulu, no Hawaí, em 18 de maio de 1975, e cresceu no meio do surf. Seu primeiro contato com a música foi aos 17 anos, quando, ao participar de uma competição, sofreu um acidente que o deixou 90 dias parado. Durante esse período, começou a compor influenciado por ídolos como Bob Marley.



Antes de se tornar cantor profissional, Johnson se aventurou pelo cinema. Aos 18 anos se mudou para a Califórnia para estudar a sétima arte. Dirigiu três documentários sobre surf: Thicker than water, A Broken Down Melody e September Sessions. O próprio Jack compôs as trilhas sonoras e isso chamou a atenção de Ben Harper, que o indicou para uma gravadora.

Em 2001, gravou seu primeiro CD, Brushfire Fairytales, que lhe daria notoriedade mundial. Em 2003, lançou seu segundo álbum, On And On. Em 2005, alcançou o topo de sua carreira com o lançamento de seu terceiro CD, In Between Dreams, que conquistou o 2° lugar no Top 200 da revista Billboard. Em 2008, chegava às lojas seu quarto álbum de estúdio, Sleep Through The Static, em que toca músicas dedicadas especialmente à família e amigos mais próximos.

Sua música é influenciada por artistas como Nick Drake, The Beatles, Rolling Stones, Sex Pistols, Jimi Hendrix, Tribe Called Quest, Bob Dylan, Ben Harper, Radiohead, G. Love and Special Sauce, Otis Redding, Neil Young, Bob Marley, Tom Curren, Kurosawa e Sublime, entre outros.


TV DIVIRTA-CE

Veja mais vídeos exclusivos do show do Jack Johnson em Fortaleza feitos pelo editor de cultura do Jornal O Estado do Ceará, Felipe Muniz Palhano
































POLÍTICA CULTURAL

Professor Pinheiro volta a Secult durante I Encontro de Gestores Municipais da Cultura do Ceará

“As políticas culturais devem ser tão importantes quantos as de Saúde e Educação”. Foi com esta frase que Professor Pinheiro, secretário da Cultura do Ceará, abriu o I Encontro de Gestores Municipais de Cultura do Estado do Ceará, nesta quarta-feira, quando reassumiu a Pasta, da qual esteve licenciado nos últimos quatro meses. O Encontro contou ainda com a presença do secretário de Políticas Culturais do Ministério da Cultura (Minc), o ator Sérgio Mamberti, que fez a apresentação do Plano Nacional de Cultura (PNC).

Pinheiro destacou o trabalho da secretária adjunta Maninha Morais, e da equipe da Secult, que durante este período tocou os projetos estruturantes da Secretaria , “além de ampliar o debate com a classe artística”, salientou. Pinheiro aproveitou a presença dos mais de 150 gestores municipais para falar de projetos como de implementação do Plano Estadual de Arquivo e Documentação, que terá como objetivo digitalizar os documentos históricos do Estado e interligá-los em rede.
O secretário falou ainda do papel da Secult no apoio a produção científica do Estado, e informou que pretende discutir a criação de uma linha de publicações de teses pela Secretaria, “os pesquisadores das nossas universidades têm um produção importantíssima, que não está acessível ao público em geral”, disse. Esse e outros projetos foram discutidos com os gestores municipais, que também tiveram a oportunidade de fazer suas sugestões, como o secretário de Cultura de Tururu, Jorge Pereira, que defendeu a criação de um museu das comunidades quilombolas, “é fundamental preservarmos este patrimônio que concentra as raízes da nossa cultura”, justificou.
O processo de construção do Plano Nacional de Cultura foi apresentado pelo secretário de Políticas Culturais do Ministério da Cultura (Minc), o ator Sérgio Mamberti, que destacou a finalidade de implementação de políticas públicas de longo prazo voltadas à proteção e promoção da diversidade cultural brasileira. De acordo com Mamberti, a implantação do PNC foi dividida em quatro etapas, iniciadas em 2004 com a Etapa de Formulação e Articulação e desde então o plano vem se desenvolvendo e agora já está na Etapa de Implementação. As atividades conclusivas da etapa preparatória para a aprovação do PNC abrangem uma série de Seminários Regionais e discussões promovidas pela internet.
Mamberti declarou ainda que o Minc irá produzir um guia orientador para produção de planos municipais e estaduais de cultura para orientar os estados e municípios.






PATRIMÔNIO HISTÓRICO

Secretaria de Cultura investe na recuperação de obras de renomados artistas cearenses

Recém recuperada pela SECULT, reina absoluta no topo das longarinas remanescentes da Ponte dos Ingleses, Praia de Iracema, a Femme Bateau. Escultura de Sérvulo Esmeraldo, um dos Artistas brasileiros de maior projeção internacional, nascido no Crato e radicado em Fortaleza há muitos anos, o barco negro com sua negra fumaça, gira sobre seu eixo, apontando para as mais variadas direções do planeta. São 360° de destinos, uma interferência enriquecedora da paisagem marinha.
Na praça Pedro II, em frente à Sé, a fonte constituída por cones reluzentes, em aço inox, também está novinha em folha. Outra escultura de Sérvulo, recuperada pela Secretaria da Cultura do Ceará é a "Pirâmides", no parque do Cocó. Por fim, o muro do Palácio Iracema, obra do mesmo autor, dá o ar da graça e enriquece o lugar.

De Zenon Barreto, cinco esculturas estão entregues ao povo, em perfeitas condições: A Rendeira, A Louceira, Mulher com pote, Mulher com Pilão e Mulher com menino. Além disso, telas, colagens e obras em papel de autores variados como: Antonio Bandeira, Barrica, Vicente Leite, Bené Fonteles dentre outros, também foram restauradas.
Uma das duas maiores gravuras do mundo, adquirida pela SECULT, habita temporariamente a reserva técnica do MAC, no Dragão do Mar.